Os assuntos relacionados à inovação que impactam o mercado estiveram na agenda de 2017 e permanecerão em 2018. Auxiliamos a CVM no projeto CVM Tech com o objetivo de contribuir com a elaboração de uma estratégia de transformação digital da autarquia e mapear as tendências tecnológicas. A partir da consulta aos comitês e grupos de especialistas, a nossa resposta foi organizada por segmentos representados na ANBIMA e debatida em mesa-redonda com a CVM e lideranças do mercado.
Internamente, realizamos workshop com os membros da Diretoria e com lideranças de comitês, para debatermos iniciativas envolvendo fintechs, como blockchain, robô-advice e RegTech – como é chamada a utilização de novas tecnologias para o aperfeiçoamento de atividades típicas de regulação.
Nossos esforços também foram concentrados em segurança cibernética. A partir da formação do Grupo Técnico de Cibersegurança, as ações focaram em três frentes. A primeira delas foi a atualização do nosso guia que orienta a implementação de programas nas instituições e educa as equipes. Também incluímos algumas dessas recomendações na autorregulação. Os novos códigos para Administração de Recursos de Terceiros e de Distribuição, que serão lançados no primeiro semestre de 2018, trarão critérios mínimos que devem ser observados pelas instituições com relação ao tema. Outra frente foi o mapeamento inédito do grau de maturidade das instituições locais com relação à cibersegurança. Os resultados auxiliarão a organização de testes e exercícios compartilhados que apoiem a adesão do conjunto de associados aos melhores padrões nesse tema.
No campo internacional, o mercado local participou da 3° edição da pesquisa Iosco/ICI Global de cibersegurança voltada para assets. Também representamos o mercado local em discussões e estudos sobre tecnologia financeira no âmbito da Iosco (Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários).