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Selic deve ser mantida em 10,50% até o final do ano, segundo Grupo Consultivo Macroeconômico

Para o Grupo Consultivo Macroeconômico da Associação, o Copom não deve retomar o ciclo de queda na taxa básica de juros nas quatro reuniões que restam até dezembro

O Grupo Consultivo Macroeconômico da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) manteve a projeção de que a Selic deve encerrar o ano em 10,50%. Para os economistas, o Copom (Comitê de Política Monetária) não deve retomar o ciclo de queda na taxa básica de juros nas quatro reuniões que restam até dezembro.

>>> Confira o Relatório Macroeconômico da ANBIMA na íntegra

Em relação à inflação, a previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi revisada para cima, subindo de 3,9 % para 4%, ficando mais distante do centro da meta (3%) e próxima do teto (4,5%) estipulado para este ano.

“As chances de corte dos juros americanos neste semestre aumentaram e, quando isso acontecer, haverá redução na pressão sobre a curva de juros nos mercados emergentes. No entanto, existem dúvidas sobre a trajetória da Selic devido ao quadro fiscal e à inflação, que ainda permanece acima do centro da meta”, afirma David Beker, vice-presidente do nosso Grupo Consultivo Macroeconômico.

No câmbio, a estimativa para o dólar ao final deste ano aumentou de R$ 5,20 para R$ 5,30 em razão, principalmente, das incertezas domésticas sobre a política fiscal e a inflação.

Os economistas estão mais otimistas com o cenário externo, sobretudo em relação à redução dos juros nos Estados Unidos. Os indicadores mostraram desaceleração da inflação, aumentando as expectativas de que o Fed, o banco central americano, inicie o afrouxamento monetário a partir de setembro.

A projeção de crescimento do PIB ficou praticamente estável, variando de 2,20% para 2,25%.

Na análise da política fiscal, a previsão para o déficit primário de 2024 foi reduzida de 0,70% para 0,63% do PIB, reflexo das medidas de bloqueio e contingenciamento anunciadas recentemente pelo governo federal. Já a estimativa para a dívida bruta do setor público passou de 77,6% do PIB para 77,7%.

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