05. Desempenho do Ano

Em Desempenho do Ano, você vai encontrar um resumo das principais iniciativas e projetos desenvolvidos pela Associação em 2024, sendo que muitas ações fazem parte do ANBIMA em Ação, planejamento estratégico que norteia as atividades a cada exercício. Toque aqui para assistir ao trailer com alguns destaques.

Neste ano, a ANBIMA alcançou marcos significativos, refletindo o empenho e a dedicação da nossa equipe. Entre as principais realizações, destacamos o avanço em projetos de inovação financeira, a implementação de novas regulamentações de mercado e o fortalecimento das parcerias estratégicas com instituições nacionais e internacionais. Além disso, nossa atuação na promoção da educação financeira e na sustentabilidade resultou em reconhecimentos importantes.

Listamos também iniciativas voltadas para a nossa equipe interna, com foco em gente, gestão e sustentabilidade. Ao final, o reporte financeiro consolida as demonstrações financeiras do ano fiscal.

Iniciativas

Fundos GRI 2-29

Dando continuidade ao nosso trabalho de apoiar o mercado na adoção da Resolução CVM 175, mantivemos diálogo constante com o regulador e as instituições para identificar oportunidades para tornar a adaptação à norma mais tranquila e eficiente.

Atendendo ao nosso pedido, em março de 2024, a CVM postergou a implementação das próximas fases da regra, alterando o prazo final de 31 de dezembro de 2024 para 30 de junho de 2025. A decisão levou em conta nosso argumento de que a indústria de fundos precisava de mais tempo para se adaptar, uma vez que, no início do ano, lidava simultaneamente com as mudanças da 175 e os desafios operacionais impostos pela nova regra tributária para fundos fechados.

Remuneração

Os diálogos com a CVM também resultaram na divulgação de novas orientações relacionadas às regras da Resolução 175 que tratam da remuneração dos prestadores de serviços dos fundos.

Em linha com a nossa sugestão, a CVM abriu a possibilidade de os fundos manterem uma taxa única e global de remuneração no regulamento (relativa à administração fiduciária, gestão e distribuição), desde que os gestores disponibilizem no seu site um sumário dando transparência aos investidores de todos os acordos comerciais estabelecidos com os distribuidores e o administrador.

O regulador aceitou, ainda, a nossa proposta de que o pagamento de remuneração ao distribuidor sobre a taxa de performance dos fundos de varejo –inicialmente vedado pela 175 – possa ser feito desde que o gestor disponibilize, no sumário de taxas em seu site, simulações de cenários de rentabilidade para o investidor.

Fiagros

Também contribuímos com a consulta pública da CVM que culminou com a publicação da Resolução 214 (Anexo VI da Resolução 175), que estabelece regras específicas para os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais).

A Resolução 214 contemplou várias sugestões enviadas pela ANBIMA. A principal diz respeito à possibilidade de os Fiagros adquirirem créditos de carbono negociados nos mercados voluntário e compulsório e CBIOs (créditos de descarbonização). Essa flexibilização abre o leque para o financiamento de projetos sustentáveis no agronegócio e para a descarbonização da economia.

Fundos ProRecicle

Outra consulta pública da CVM que contou com a nossa participação foi sobre os fundos ProRecicle, voltados a investimentos em projetos que estimulem a cadeia produtiva da reciclagem. A regulamentação desse produto está na Resolução 206, publicada em julho, que alterou parte da regra geral da Resolução 175.

Em sintonia com a nossa contribuição, a CVM decidiu não criar uma categoria de fundos específica para esse produto, o que implica que todos os tipos de fundos podem possuir – observadas suas regras específicas – classes de cotas ProRecicle.

FIPs

Para além de assuntos relacionados à Resolução 175, também contribuímos com a audiência pública da CVM sobre a regulação de FIPs, divulgada em dezembro. Ela atendeu a diversas de sugestões enviadas em conjunto com o mercado.

A principal delas foi a possibilidade de o FIP ser comercializado para o investidor de varejo. Hoje, ele pode ser ofertado apenas para investidores qualificados (aquele com mais de R$ 1 milhão aplicados).

Outro pedido da ANBIMA refletido no texto da audiência diz respeito à flexibilização na forma dos fundos terem efetiva influência nas companhias investidas. Atualmente, a CVM lista os itens que devem ser observados e, com a mudança, os gestores poderão ter seus próprios critérios desde que informados previamente.

Resolução sobre INR

Também participamos ativamente das discussões que resultaram na elaboração, por parte da CVM e BC, do Edital Conjunto BCB CVM 103, que, depois, deu origem à Resolução Conjunta 13 sobre o INR (investimento de não residente) nos mercados financeiro e de valores mobiliários. A norma tem como principais objetivos ampliar a atratividade do Brasil para os investimentos estrangeiros, reduzir custos de observância e trazer impactos positivos no ambiente de negócios. A nossa participação vai ao encontro dos nossos esforços de promover a indústria brasileira para os investidores internacionais.

Autorregulação

Foram incluídas na autorregulação as regras de transparência na remuneração de prestadores de serviços de fundos estabelecidas na Resolução 175. O objetivo foi trazer clareza e padronizar as informações que devem ser divulgadas para os investidores quando o gestor optar pela utilização do sumário de taxas.

Além disso, incluímos novos requisitos mínimos de governança para prestadores de serviços essenciais e administradores de FIDCs.

Também foram criados dois QDDs (Questionários de Due Diligence) para auxiliar as instituições na contratação de prestadores de serviços. Um deles foi voltado para os administradores e gestores com requisitos mínimos para o início do relacionamento entre estes players, trazendo temas como a exposição ao risco de capital e ferramentas de liquidez, novidades trazidas pela 175, além de temas clássicos, como controles internos e segurança da informação.

O outro, voltado aos administradores de FIDCs, visa auxiliar esses profissionais na contratação de registradores de direitos créditos, contribuindo para que garantam um padrão mínimo de governança entre as empresas contratadas.

Materiais de apoio ao mercado

Elaboramos uma série de conteúdos com o objetivo de apoiar o mercado em relação às mudanças estabelecidas pela Resolução 175. Um dos principais foi um questionário com respostas para as perguntas mais frequentes sobre transparência na remuneração dos prestadores de serviços de fundos.

Também foi publicado o Guia de Fundos Estruturados, que destrincha as principais alterações que a nova regulamentação de fundos trouxe para gestores e administradores de FIDCs, FIIs e FIPs.

Outra novidade foi o lançamento do Guia de Contratação do Distribuidor pelo Gestor, que inclui textos que podem servir de referência para a celebração de contrato entre esses prestadores de serviços. Com a implementação da Resolução 175, passou a ser do gestor a responsabilidade de contratação de distribuidores para a venda de seus produtos.

Para além de publicações que tratam de temas da Resolução 175, foi elaborado o Guia Técnico de Transferência de Fundos Exclusivos, que detalha as etapas desse processo e oferece sugestões de padronização de documentação para auxiliar as instituições.

Executivo segurando um gráfico

Capacitação ProfissionalGRI 2-29, 203-1

Em 2024, anunciamos a revisão das certificações para profissionais da distribuição de produtos de investimento (CPA-10, CPA-20 e CEA). A mudança foi baseada em um estudo desenvolvido com a Deloitte e resultou na criação das novas certificações de distribuição (CPA, C-Pro I e C-Pro R), um novo jeito de avaliar nos exames e um grande plano de transição entre as atuais certificações e as novas.

A partir de 2026, as novas certificações terão uma nova metodologia de avaliação com novos formatos e abordagens. As provas avaliarão habilidades técnicas e comportamentais das pessoas candidatas.

Além das habilidades técnicas, os novos exames abordarão competências de autogestão, comunicação eficaz, agilidade e capacidade de resolução de problemas para o trabalho cotidiano em consultoria e no relacionamento com clientes.

A transição das certificações acontecerá por meio do ANBIMA Edu, a plataforma gratuita de educação e qualificação da ANBIMA. Por lá, os profissionais vão acompanhar as etapas da transição e os conteúdos obrigatórios que deverão estudar.

Para ajudar as pessoas certificadas nas mudanças, a ANBIMA definiu uma regra de transição, tendo como ponto de partida as certificações atuais:

Profissionais com CPA-10 podem obter a CPA.

Profissionais com CPA-20 podem obter a CPA e a C-Pro R.

Profissionais com CEA podem obter a CPA, a C-Pro R e a C-Pro I.

Ao longo de 2024, realizamos uma série de encontros, rodas de conversas e lives com os nossos públicos para tirar dúvidas e apresentar os próximos passos das mudanças. Os bate-papos contaram com a presença de todos os nossos players: associados, instituições que seguem os códigos ANBIMA, gestores de recursos humanos, pessoas certificadas e escolas preparatórias.

No final de dezembro de 2024, quase 600 mil certificações estavam ativas. Confira abaixo os números:

Certificações ANBIMA

Compromisso com a qualificação dos profissionais de mercado.

CPA 10
+ 267 mil certificados ativos
Varejo Distribuição de produtos de investimentos.
CPA 20
+ 216 mil certificados ativos
Varejo, alta renda PJ e Private Distribuição de produtos de investimentos.
CEA
+ 48 mil certificados ativos
Varejo e alta renda Distribuição de produtos de investimentos.
CFG
+ 7 mil certificados ativos

Gestão de recursos de terceiros

CGA
+ 6 mil certificados ativos

Gestão de fundos de renda fixa, ações, cambiais, multimercados, carteiras administradas e fundos de índice

CGE
+ 4 mil certificados ativos

Gestão de FII, FIP, FIDCs e fundos de índice

ANBIMA Edu

O ANBIMA Edu, serviço de educação e qualificação da ANBIMA, teve mais de 141 mil downloads ao longo de 2024 e recebeu diversas melhorias de usabilidade. Também tivemos o lançamento de sete microcertificações, que fazem parte das trilhas de aprendizagem das certificações CPA-10, CPA-20 e CEA, e duas microcertificações transversais: ESG e a pauta racial e Criptoeconomia (conteúdo que faz parte da agenda de inovação da ANBIMA).

O serviço recebeu mais de 129 mil pessoas e ganhou a sua primeira versão para desktop. Para acompanhar as mudanças nas certificações de distribuição, os conteúdos educacionais ganharam novos formatos de conteúdo e dois novos modelos de avaliar: os desafios e os testes de conhecimento.

Código de Ética GRI 2-24

Em 2024, lançamos o Código de conduta ética para pessoas que possuem ou desejam conquistar uma das certificações ANBIMA. O material trata da conduta profissional, gestão de conflitos de interesse, proteção de informações confidenciais e promoção de práticas de mercado justas e transparentes.

O Código foi criado com o intuito de atender o mercado por pessoas mais qualificadas e éticas. O documento foi construído em nove princípios éticos e divulgado em caráter educacional.

Ao longo do ano, as pessoas com certificações ANBIMA ativas foram convidadas a conhecer e assinar o documento. Já as pessoas que estavam em processo de inscrição ou renovação da certificação precisaram dar o aceite ao código.

O tema também refletiu no ANBIMA Edu com a publicação de uma nova trilha com foco na conduta ética exigida pela ANBIMA aos seus profissionais.

EDUCAÇÃO

Em 2024, lançamos a sétima edição do Raio X do Investidor Brasileiro, que também ganhou um escopo maior. A pesquisa foi pioneira na sondagem da população sobre o apetite pelas apostas online (popularmente conhecidas como bets), constatando ainda que parte das pessoas confunde a prática com investimentos financeiros. Outra novidade foi a inclusão da análise sobre o estresse financeiro de brasileiros e brasileiras, levantamento realizado de forma independente em 2023 e que em 2024 passou a compor o reporte anual do Raio X.

Referência consolidada no mercado, a pesquisa bateu novo recorde de exposição na imprensa, com mais de 390 reportagens publicadas em 80 veículos da mídia nacional, reproduzindo os dados, além de análises dos nossos porta-vozes. O estudo é realizado em parceria com o Datafolha e conta com abrangência nacional.

Rede ANBIMA de Educação

Após passar por reposicionamento, a Rede ANBIMA de Educação retomou suas atividades em 2024. Tendo a pluralidade entre suas premissas, a Rede é formada por representantes de instituições associadas e aderentes aos nossos códigos de melhores práticas, além de especialistas em educação. O objetivo é fomentar a agenda de educação financeira em todo o Brasil.

A cada período, os membros do grupo definem o eixo temático que será debatido. Em 2024, as discussões tiveram foco na educação financeira como instrumento de responsabilidade social. Neste sentido, a Rede produziu um relatório sobre iniciativas de educação financeira em empresas e idealizou um programa de saúde financeira no local de trabalho, que será oferecido a todo o mercado a partir de 2025.

Primeiro Evento de Educação

Em maio, a abertura da Semana Enef (Semana Nacional de Educação Financeira), da qual participamos anualmente, foi marcada pela realização do 1º Encontro de Educação Financeira. Em conjunto à CVM e à B3, reunimos em São Paulo cerca de 100 especialistas no tema, entre profissionais de instituições do mercado e educadores. A partir de palestras, debates e trocas de experiências, buscamos promover e fortalecer a conexão entre quem faz a educação financeira acontecer no Brasil.

O encontro, que ganhará nova edição em 2025, tem como meta conquistar escalabilidade das ações de educação financeira, equalizando a oferta em todas as regiões do Brasil.

Mapeamento das iniciativas de educação financeira

Assumimos em 2024 a liderança do mapeamento das iniciativas de educação financeira no Brasil, com o objetivo de reconhecer e valorizar projetos dedicados à temática em todo o país. Essa é a terceira edição do levantamento, realizado em 2013 e em 2017 a pedido da AEF (Associação de Educação Financeira), antiga instância da Enef (Estratégia Nacional de Educação Financeira), que teve a ANBIMA entre as entidades fundadoras. A metodologia do estudo foi mantida em todas as edições, assim com o instituto responsável pela organização dos dados, permitindo a comparabilidade entre os resultados atuais com os dos anos anteriores.

A análise dos novos achados contou com o apoio da Rede ANBIMA de Educação, que agregou a ótica do mercado aos dados quantitativos. Verificamos que a maioria das ações de educação financeira no país é gratuita, com realização e financiamento via empresas privadas. As abordagens priorizam temas introdutórios, como poupança, consumo consciente e organização dos recursos. O modelo híbrido é o mais usado nas iniciativas, mesclando lives em redes sociais com palestras e oficinas presenciais. E, ainda que tenham alcance nacional, mais de 60% das iniciativas são provenientes da região Sudeste.

Imagem de prédios e plantas

SUSTENTABILIDADE GRI 2-29

Por mais um ano, sustentabilidade foi prioridade estratégica para a ANBIMA. Com a importância crescente dos fatores ESG (ambientais, sociais e de go­­­vernança) na indústria de investimentos, a Associação se posicionou para atuar como um radar de tendências para o mercado e um farol que aponta caminhos e apoia as instituições na incorporação das questões ESG.

As iniciativas desenvolvidas no ano devem sempre perpassar um dos quatro pilares de atuação estabelecidos para sustentabilidade:

Finanças sustentáveis: ações para fomentar e potencializar o impacto positivo das atividades das casas do mercado;

Governança: uso da estrutura de governança corporativa e influência da ANBIMA para impulsionar a agenda ESG nas instituições;

Diversidade e inclusão: foco na institucionalização do tema, na promoção da cultura inclusiva e no aumento da representatividade de diferentes grupos sociais no mercado;

Relações e influência: participação em fóruns relevantes sobre sustentabilidade para promover a evolução do mercado na agenda ESG; e promoção da educação financeira por meio da nossa estratégia de responsabilidade social.

Jornada de Descarbonização

Construímos uma trilha de conhecimento para apoiar gestoras de recursos na redução das emissões de carbono e na resiliência do portfólio de investimentos, em parceria com a GFANZ (Aliança Financeira de Glasgow para Emissões Líquidas Zero), o IPC (Investidores pelo Clima) e a PCAF (Parceria para Contabilidade Financeira de Carbono). Também apoiamos a tradução de cinco cartilhas de descarbonização da GFANZ do inglês para o português.

3
workshops online
1
evento presencial
16
palestrantes
789
inscritos
1.603
visualizações no YouTube
9,6
de avaliação do público no evento presencial
Eventos nacionais e internacionais

Participamos de conferências nacionais e internacionais, contribuindo, em muitas delas, com insights em palestras e mesas-redondas. Por meio da atuação nesses fóruns (confira a lista a seguir), pudemos:

Participar de debates relevantes: ampliamos e fortalecemos nossa interação com players da agenda ESG no mercado de capitais.
Posicionar o mercado de capitais brasileiro: mostramos o mercado local como uma das soluções para os desafios de financiamento de transição para uma economia de baixo carbono;
Multiplicar conhecimento: por meio de cobertura qualificada das conferências, ressaltamos as oportunidades da agenda ESG para o mercado brasileiro. Divulgamos duas cartilhas informativas sobre a COP 16 e sobre a COP 29, somando 1,8 mil acessos; publicamos quatro vídeos sobre as principais conferências internacionais de ESG – juntos, somam mais de 14 mil visualizações; e publicamos edições especiais da newsletter Conexão ESG sobre os eventos.
Principais conferências que participamos em sustentabilidade:
COP 29 do clima, da ONU, em Baku, no Azerbaijão. Destaque para nossa contribuição em eventos paralelos do Pacto Global da ONU no Brasil e da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
COP 16 da biodiversidade, também da ONU, em Cali, na Colômbia. Destaque para nossa apresentação, junto à GFANZ, das cartilhas de descarbonização da entidade;
PRI In Person 2024, do PRI (Princípios para Investimento Responsável), em Toronto, no Canadá;
COP 29 do clima, da ONU, em Baku, no Azerbaijão. Destaque para nossa contribuição em eventos paralelos do Pacto Global da ONU no Brasil e da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
COP 16 da biodiversidade, também da ONU, em Cali, na Colômbia. Destaque para nossa apresentação, junto à GFANZ, das cartilhas de descarbonização da entidade;
PRI In Person 2024, do PRI (Princípios para Investimento Responsável), em Toronto, no Canadá;
COP 29 do clima, da ONU, em Baku, no Azerbaijão. Destaque para nossa contribuição em eventos paralelos do Pacto Global da ONU no Brasil e da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
COP 16 da biodiversidade, também da ONU, em Cali, na Colômbia. Destaque para nossa apresentação, junto à GFANZ, das cartilhas de descarbonização da entidade;
PRI In Person 2024, do PRI (Princípios para Investimento Responsável), em Toronto, no Canadá;
Lançamento do Climate Finance Hub Brasil, em São Paulo, no escritório da ANBIMA.
Sustainability Week 2024

O mercado de capitais se reuniu em Manaus, no coração da Amazônia, para a Sustainability Week 2024, conferência sobre finanças sustentáveis. Fruto de parceria entre BID Invest, CVM e ANBIMA, o evento contou com mais de 900 participantes presenciais e 14 mil espectadores online. Ajudamos a construir a programação da SW24, que tratou de temas como blended finance, investimentos de impacto, regulação e inovação. E fomos representados em quatro debates por Cacá Takahashi, Fernanda Camargo e Eric Altafim, nossos diretores; Zeca Doherty, diretor-executivo; e Annelise Vendramini, líder da Rede ANBIMA de Sustentabilidade. Também fizemos a cobertura do evento – confira os destaques:

Jornada Go! Blended

Apoiamos a Go Blended, jornada de disseminação de informações e realização de experiências envolvendo blended finance (investimento que une recursos públicos ou filantrópicos a capital privado com foco no financiamento sustentável). Organizada pela Din4mo em parceria com a ANBIMA, a iniciativa contou com estudos, vídeos e workshops e seminários técnicos para profissionais do mercado, bancos de fomento, empresas emissoras, investidores, entre outros

Conexão ESG

O público da nossa newsletter mensal sobre sustentabilidade no mercado de capitais dobrou de tamanho: com alta de 92% na base de assinantes, alcançamos 5,1 mil inscritos. A publicação teve 11 edições em 2024 sobre temas como a agenda do G20, a Taxonomia Sustentável Brasileira e as regulações ESG. Também divulgamos edições especiais sobre as principais conferências nacionais e internacionais de sustentabilidade.

Fóruns e iniciativas GRI 2-28

Atuamos em conselhos e grupos relevantes na agenda ESG para contribuir com a evolução do mercado de capitais, tais como:

  • GFANZ: desenvolvemos atividades em parceria com a maior aliança de instituições financeiras comprometidas com emissões líquidas zero. A entidade participou da nossa Jornada de Descarbonização, em um workshop sobre estratégias de descarbonização e apoiamos a tradução para o português de cartilhas técnicas e educativas da GFANZ sobre o tema.
  • Taxonomia Sustentável Brasileira: integramos o comitê consultivo que discutiu o tema a convite do Ministério da Fazenda. Levamos contribuições dos nossos associados a partir de um grupo de trabalho formado com mais de 80 representantes. Atuamos, ainda, na disseminação de conhecimento sobre a taxonomia por meio de um webinar junto à CNSeg para profissionais do mercado e de um treinamento param 24 funcionários da Associação que devem lidar com o tema.
  • Conselho Consultivo de Investimentos Sustentáveis da Unctad: desde 2023, integramos o fórum internacional da ONU que exerce papel consultivo e oferece apoio estratégico a duas iniciativas: o Observatório Global de Finanças Sustentáveis e a Parceria de Investidores pelos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Ambas miram o desenvolvimento das finanças sustentáveis por meio da elaboração de estudos, disseminação de informações e parcerias entre investidores institucionais, governos e empresas.
  • Enimpacto: atuamos no conselho da Estratégia Nacional de Economia de Impacto de 2023 a 2024, quando o grupo foi dissolvido.
  • Aliança para Impacto: a ANBIMA tem uma cadeira no conselho da iniciativa. A Aliança atua para estimular os investimentos de impacto por meio de produção de conhecimento, influência em políticas públicas e articulação nacional e internacional.
  • CBPS (Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade): integramos o comitê responsável pela elaboração de documentos técnicos sobre padrões de divulgações sobre sustentabilidade, a partir dos padrões da ISSB (International Sustainabiliy Standards Board).
  • CDP (Disclousure Insight Action): fomos membros do conselho consultivo do CDP na América Latina, organização sem fins lucrativos focada na construção de uma economia sustentável. O grupo foi dissolvido em 2024.
  • Laboratório de Inovação Financeira da CVM: participamos em grupos de trabalho do LAB, fórum de interação multissetorial e diálogo público-privado para promoção das finanças sustentáveis e da inovação no Brasil.

Diversidade e Inclusão

Continuidade da agenda da Rede ANBIMA de Diversidade e Inclusão, plataforma criada em 2022 para promover a instituicionalização do tema no mercado de capitais. As atividades do ano incluíram:

  • Workshops e Diálogos da Rede: interseccionalidade de fatores identitários, comprometimento das lideranças, e atração e retenção de lideranças femininas e negras. Esses foram os motes dos três Diálogos da Rede que aconteceram em 2024, para debate dos temas, apresentações de boas práticas e trocas de experiências. Foi realizado, ainda, um workshop sobre equidade racial com o Pacto de Promoção da Equidade Racial.
  • Site da Rede ANBIMA de Diversidade e Inclusão: lançamos um site exclusivo para disseminar conteúdo e compartilhar o conhecimento produzido pela Rede. A página atende a uma demanda do mercado, que relatou na nossa pesquisa sobre o tema a necessidade de acesso a metodologias, políticas e trocas de experiências nessa agenda. O site é uma fonte de referências e conta com divulgação periódica de textos educativos, cobertura de eventos, cartilhas etc.. No segundo semestre, publicamos uma série de entrevistas com especialistas sobre temas como equidade de gênero e racial, etarismo, equipes multigeracionais e inclusão de pessoas com deficiência. Em um ano, o site alcançou 4,8 mil visualizações e mais de 30 notícias publicadas. Conheça: rededei.anbima.com.br
  • Pesquisa de diversidade: iniciamos a segunda edição da pesquisa Diversidade e Inclusão no Mercado de Capitais para entender o grau de maturidade das casas na agenda, políticas e iniciativas adotadas, desafios e o que o mercado espera da ANBIMA no tema. Iniciamos o processo com uma consulta pública online sobre o questionário e coletamos os dados no segundo semestre. Os resultados serão divulgados em 2025.
Perfil Ethos Social, Racial e de Gênero

Outra iniciativa para mensuração de dados transparentes sobre diversidade foi o apoio da ANBIMA à pesquisa do Instituto Ethos. Os resultados mostram a composição das equipes das empresas em relação a grupos sociais, ações afirmativas, engajamento da liderança e muito mais. Confira aqui os achados do Perfil Ethos.

Manual de Comunicação Acessível e Inclusiva

Para ampliar e padronizar a acessibilidade e a inclusão nas divulgações feitas pela ANBIMA, desenvolvemos um manual de boas práticas no tema. O documento traz orientações de acessibilidade digital para promover o acesso à informação sem barreiras e traz novos olhares sobre a representatividade de grupos sociais na comunicação. O material foi disseminado em treinamentos para a equipe interna e fornecedores parceiros da ANBIMA, e será divulgado ao mercado posteriormente.

Ilustração representando a diversidade da ANBIMA

Responsabilidade Social

Pelo terceiro ano consecutivo, apoiamos a Fin4She (plataforma de conexão de mulheres no universo financeiro) na realização do Young Women Summit: programa de treinamento de mulheres em início de carreira no mercado. Cinquenta mulheres pretas passaram por nove meses de masterclasses e mentorias, e ganharam uma bolsa para prestar uma das certificações ANBIMA. O programa foi lançado em março, em um encontro para executivas na Associação, e se encerrou em novembro, em uma cerimônia de formatura para as jovens.

Também para incentivar profissionais em começo de carreira, nosso escritório foi palco do Jump Start 2024, da Brazil 100 Women in Finance. Recebemos 50 mulheres, entre executivas consolidadas e universitárias, para compartilhamento de experiências sobre o mercado. As jovens tiveram treinamentos sobre finanças e ganharam uma bolsa para as nossas certificações.

Apoiamos, ainda, o Women In Finance, evento sobre mulheres líderes no mercado financeiro, realizado em junho pela Fin4She. A programação incluiu debates sobre tendências, carreira e investimentos, além de networking. As participantes também receberam acesso a conteúdos exclusivos para impulsionar a jornada profissional.

Equidade racial

Aderimos ao Pacto de Promoção da Equidade Racial, iniciativa que atua para diminuir a desigualdade racial nas empresas brasileiras. Desde novembro, nos comprometemos a seguir um protocolo ESG voltado a questões raciais e com foco em ações no ambiente de trabalho que contribuam para transformar a realidade social brasileira.

Pelo terceiro ano consecutivo, patrocinamos a conferência anual da entidade, da qual participamos em um debate sobre equidade racial entre lideranças.

Direitos LGBTQIA+
imagem de mãos dadas

Também como parte da nossa agenda interna de diversidade, aderimos em agosto ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI, movimento empresarial para promoção dos direitos das pessoas LGBTQIA+. Seguimos os 10 compromissos da entidade, que estão alinhados aos nossos valores, e incluem questões como comprometimento da alta liderança na agenda, promoção da igualdade de oportunidades, sensibilização das equipes sobre o tema, entre outros.

Investimento social privado

Para estimular o investimento social privado como ferramenta para o desenvolvimento sustentável do país, entramos para o quadro de associados do Gife (Grupo de Investidores Sociais Privados do Brasil), em junho. A medida busca estimular essa modalidade de investimento entre as casas do mercado.

Ações Emergenciais

Apoiamos campanhas para ajudar as famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul em maio, estimulando associados e demais casas do mercado a contribuírem com a causa. Também cancelamos as provas das certificações ANBIMA em todas as cidades do estado, permitindo o reagendamento gratuito, e prorrogando a validade das certificações e cursos de atualizações.

Como investir em Você

Ao completar 10 anos em 2024, o Como Investir em Você foi reformulado, com novos conteúdos e abordagem atualizada. Nossa iniciativa de educação financeira para o público universitário contabiliza mais de 153 mil pessoas inscritas desde o lançamento. No último ano, multiplicamos as parcerias e agora mais de 600 instituições de ensino oferecem gratuitamente o conteúdo do Como Investir em Você como parte da formação de seus alunos e alunas.

Em 2024, também pudemos mensurar o impacto social desse projeto. A partir de pesquisas e da metodologia do IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), chegamos a um indicador de retorno social de investimento de 2,16. Isso significa que para cada R$ 1 investido no Como Investir em Você são gerados R$ 2,16 em valor social. O resultado confirmou a relevância e os benefícios do projeto para a vida dos participantes e para a sociedade.

Programa de Voluntariado da ANBIMA GRI 203-1

Nossa estratégia de responsabilidade social também foi marcada pelo lançamento Programa de voluntariado da ANBIMA, que estimula a conexão entre o mercado de capitais e jovens em situação de vulnerabilidade social de todo o país. Com o desafio de atrair esse público e de disseminar a educação financeira, desenvolvemos o Finanças em Jogo, um instrumento lúdico de letramento sobre o tema.

Para a estreia do programa, em outubro, reunimos em São Paulo cerca de 100 pessoas entre 15 e 21 anos vinculadas a organizações sociais. Equipes de voluntários e voluntárias de nove empresas associadas conduziram as dinâmicas, com a aplicação do jogo de tabuleiro e o esclarecimento de conceitos de finanças pessoais. Na ocasião, os participantes ainda puderam acompanhar bate-papos com representantes da ANBIMA e de entidades parceiras, como CVM, Febraban e B3, além de fazer consultas individuais com planejadores financeiros relacionados pela Planejar. A iniciativa contou também com o apoio do Instituto Proa e da Escola da Nuvem.

A partir de 2025, todas as instituições associadas à ANBIMA poderão inscrever suas equipes para fazer parte do projeto. O objetivo é expandir o alcance da educação financeira gratuita pelo Brasil.

Inovação

No segundo semestre, lançamos a Rede ANBIMA de Inovação para consolidar e ampliar as nossas iniciativas que buscam apoiar as instituições financeiras em suas jornadas de transformação digital.

Idealizada como um ambiente dinâmico e plural, a Rede tem três pilares:

ícone representando tecnologia
Curadoria de tendências: mapear e acompanhar tecnologias emergentes com potencial de impactar o setor financeiro.
ícone representando uma ideia com uma lâmpada saindo de uma caixa
Conexão com o ecossistema de inovação: aproximar os mercados financeiro e de capitais de integrantes da comunidade de inovação, entre eles incubadoras, fintechs, aceleradoras, centros de pesquisa e desenvolvimento etc.
Desenvolvimento de soluções: apoiar o desenvolvimento de soluções que atendem aos desafios das instituições financeiras.

Finalizamos o ano com quase 3 mil profissionais interagindo com a comunidade de inovação por meio das atividades da Rede.

A partir de conversas com o mercado e da identificação de necessidades dos players, inteligência artificial e tokenização de ativos foram os dois eixos temáticos escolhidos para os projetos do ano.

Jornada de Tokenização

Reunimos cerca de 100 especialistas e representantes de mais de 50 instituições associadas para analisar a viabilidade de se construir um ambiente em que seja possível testar a negociação de diferentes produtos financeiros tokenizados.

O projeto, que foi acompanhado pelo BC e pela CVM, envolveu o mapeamento da prontidão e de iniciativas do mercado de capitais, o compartilhamento de conhecimento e o detalhamento dos requisitos do projeto-piloto. A fase final foi o planejamento de um roadmap para o desenvolvimento do piloto em 2025.

Jornada de Inteligência Artificial

Realizamos uma série de oito eventos virtuais para estimular a troca de conhecimento com oito especialistas em inovação e para conectar o mercado de capitais com 18 fintechs.

Em formatos diversos, como masterclasses, pitch days e showcases, os encontros somaram mais de 5,1 mil inscrições, 2,9 mil participantes e 2,8 mil visualizações na playlist do YouTube*.

*Refere-se a sete gravações autorizadas a serem disponibilizadas nos canais oficiais da ANBIMA após os eventos

Discovery.IA

O Discovery.IA é uma nova iniciativa da ANBIMA que busca criar ferramentas baseadas em IA generativa para resolver desafios do mercado de capitais. O programa envolveu mais de 130 profissionais de 60 empresas e teve diversas etapas, começando com o mapeamento da maturidade das instituições em relação à IA. Em seguida, houve debates com o mercado para identificar os principais desafios e, por fim, a seleção das ferramentas prioritárias para desenvolvimento.

Em 2024, o Discovery.IA focou na indústria de fundos, resultando na criação do protótipo de um chatbot capaz de analisar a conformidade de novos fundos com a autorregulação da ANBIMA, oferecendo respostas rápidas e precisas. O objetivo é agilizar processos, aumentar a segurança jurídica e reduzir o risco de erros na interpretação, contribuindo para as atividades dos times de Compliance, Comercial e gestão de recursos.

Relatórios e boas práticas

Desenvolvemos dois materiais inéditos sobre inteligência artificial em 2024. Sem paralelo no mercado de capitais brasileiro, o Guia orientativo de boas práticas para o uso de sistemas de inteligência artificial nos mercados financeiro e de capitais somou mais de 1,3 mil downloads. Ele estabelece diretrizes para o desenvolvimento, a aquisição e o uso responsável de IA pelas organizações. Já o “Deep Dive: IA nos mercados financeiro e de capitais” é um relatório abrangente sobre inteligência artificial generativa e suas aplicações no universo financeiro. Com cerca de 800 downloads, explora dados, insights e tendências para criar uma visão consolidada sobre essa tecnologia, além de detalhar o funcionamento, o surgimento e a ascensão da IA generativa, exemplificada pelo sucesso do ChatGPT da OpenAI.

Cobertura de eventos e produção de conteúdo

Pelo terceiro ano consecutivo, participamos do SXSW 2024, um dos eventos mais esperados do ano sobre inovação e tecnologia. Produzimos seis vídeos sobre as tendências que devem impactar a sociedade e os negócios nos próximos anos, com destaque para inteligência artificial. O conteúdo foi publicado em diversos canais oficiais da ANBIMA e soma 53 mil visualizações.

Playlist completa do SXSW:

Também reforçamos o papel da ANBIMA como farol de tendências para o mercado, disseminando informações, conhecimento e soluções práticas por meio da Conexão Inovar. Com o dobro de edições em 2024 (12 publicações), a newsletter chegou a 6.396 assinantes, um crescimento de 65,1% na base frente a dezembro de 2023, e se consolidou como nosso canal institucional para trazer insights e análises sobre as transformações digitais.

Imagem de gráficos

dados

Um novo índice entrou para a família dos indicadores da ANBIMA: o IRF-M P3. Ele reflete os títulos públicos prefixados com prazo médio de repactuação de três anos.

Seguindo o compromisso da ANBIMA de oferecer cada vez mais transparência para fomentar os negócios, ampliamos nossa precificação em 2024:

Crescimento de 46% no número de CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) precificados, chegando a 353 ativos, ante 242 de 2023.
Após um ano do início da precificação, aumento de 33% na nossa cobertura das letras financeiras.
Alta de 21% na precificação de debêntures na comparação com o ano anterior, chegando a 1.020 ativos precificados, o que representa 82% do mercado.
Mais informações para o mercado

O ANBIMA Data, nossa plataforma de informações dos mercados financeiro e de capitais, ganhou novas funcionalidades e relatórios para agilizar o acesso às informações.

Foram criados os datasets, como são chamadas as ferramentas que permitem pesquisa customizada de dados individuais de títulos públicos e privados.

Nos datasets de ofertas públicas, que concentram informações de debêntures, CRIs e CRAs, passamos a divulgar as características gerais de cada nota comercial ofertada publicamente. Antes, era divulgado apenas o consolidado do setor.

Além disso, para oferecer uma visão detalhada sobre as debêntures com benefício fiscal pelas Leis 12.431 e 14.801, foi lançado o Boletim de Debêntures Incentivadas e de Infraestrutura. Publicado mensalmente no ANBIMA Data, o informativo, que antes era produzido pelo Ministério da Fazenda, traz dados sobre volume e quantidade de operações, subscritores, prazo médio, indexador e dados do mercado secundário.

Também foi lançado o Relatório de Análises de Mercado, que mostra a evolução de diversos setores do mercado de capitais. Publicado periodicamente, cada edição foca em um produto específico, com insights sobre potenciais riscos e oportunidades para o futuro. Para acessar o relatório, toque aqui.

Aprimoramento dos sistemas

Foi lançada uma nova plataforma para envio de informações sobre fundos de investimento alinhada às mudanças trazidas pela Resolução CVM 175. O HUB ANBIMA substituiu o Site Fundos para o registro de fundos financeiros e estruturados. Ele permite que as instituições realizem, entre outras ações, alteração e encerramento de um fundo e emissão de taxa de análise de registro.

Já no ANBIMA Input, nossa plataforma de recebimento de dados do mercado, foi criado um módulo para os gestores de recursos enviarem informações sobre as aplicações feitas em fundos offshore. A medida serve para construir uma base de dados com ativos das carteiras destes produtos, aumentando a transparência para o mercado e para o regulador.

DISTRIBUIÇÃO

Para dar mais clareza ao investidor sobre as remunerações de distribuidores, atualizamos nossos Códigos de Distribuição e de Negociação em linha com a Resolução CVM 179.

Mantivemos diálogo entre o regulador e o mercado para entendimento, padronização de conteúdo mínimo para a política de remuneração e o extrato trimestral, exigidos pela regra. Além disto, foram feitas diversas ações para auxiliar as instituições a cumprirem a regra, como uma reunião aberta para esclarecer dúvidas e pontos da norma, que contou com mais de 760 participantes, e a publicação de material com respostas para as principais dúvidas do mercado.

Portabilidade

Discutimos com o mercado o entendimento das Resoluções 209 e 210, da CVM, que estabelecem as regras de portabilidade de investimentos, publicadas em 2024. No ano anterior, já havíamos participado do estudo de impacto regulatório do regulador e da audiência pública que deram origem às regras.

Suitability

Colaboramos com dados e insights que ajudaram a CVM na elaboração de estudo sobre a eficácia do suitability. Intermediamos encontro entre o regulador e instituições financeiras para discutir pontos abordados no levantamento. As casas também compartilharam suas boas práticas de monitoramento para prevenir desvios na análise do perfil de investidor.

Em função de novas diretrizes da CVM, foram atualizadas as nossas regras de suitability para classificação do perfil de risco de investidores. As normas permitem que as instituições classifiquem na categoria conservador (com menor propensão ao risco) investidores que não completaram o questionário de API (Análise do Perfil do Investidor).

Influenciadores

Participamos de audiência pública conceitual da CVM sobre influenciadores digitais e, entre as nossas sugestões, pedimos que o regulador defina de forma mais clara o limite entre o que é opinião nas redes sociais e o que são análises e recomendações de produtos financeiros. As manifestações foram discutidas em grupo de trabalho formado por cerca de 20 instituições e contou com a participação dos próprios influenciadores, que consultamos em reunião aberta com mais de 90 participantes. Além disso, entre as principais propostas estavam:

  • Consolidação dos entendimentos sobre a atividade de analista de valores mobiliários;
  • Definição do conceito de recomendação, com detalhamento do que é promoção implícita ou explícita de produtos e serviços atrelados a vantagens para quem a realiza;
  • Obrigatoriedade para que influenciadores deixem claro em seus perfis suas credenciais de analista consultor ou assessor e eventuais vínculos com instituições financeiras.
  • Alinhamento entre as futuras regras da CVM e as autorregulações já existentes.

Atendendo a pedidos dos próprios influenciadores de finanças e dos associados, lançamos o Tá Na Rede: manual de boas práticas para finfluencers. O material online, que reúne as principais regras do nosso mercado, sobretudo as de publicidade, foi criado para apoiar a produção de conteúdo nas redes sociais. Desde o lançamento, em abril de 2024, a página especial foi acessada mais de 7,5 mil vezes, compartilhada e elogiada por grandes influenciadores, entre eles Primo Pobre, que tem 2,8 milhões de seguidores no Instagram, Gabriel Navarro (1,3 milhão) e Marilia Fontes (212 mil).

Acesse aqui o Tá Na Rede

Também publicamos duas novas edições do FInfluence, monitoramento semestral sobre as atividades dos influenciadores de finanças nas redes sociais. Somadas as páginas especiais dos relatórios tiveram 5,3 mil visualizações.

Até o fim de 2024, ambas edições tiveram mais de 2 mil downloads Em 2024, nos aproximamos ainda mais dos influenciadores e promovemos dois workshops presenciais com big techs, também atendendo a um pedido deles. Representantes do YouTube e do LinkedIn falaram sobre métricas, engajamento e estratégias de sucesso nas plataformas. Os encontros, que tiveram 100% de aprovação do público, reuniram mais de 80 convidados entre influenciadores e associados.

Cadeia de distribuiçãoGRI 2-29

Nos aproximamos dos consultores e criamos um grupo de trabalho que reúne representantes da categoria e associados. As discussões incluem duas frentes: uma de aprimoramento regulatório, focada na interlocução com a CVM, e a outra de melhores práticas, que avalia a construção de guias para apoiar a recomendação feita por consultores, aprimoramento de processos operacionais, como a portabilidade, e a discussão de referências internacionais.

Com o objetivo de aproximação, também foram realizados encontros com gerentes de bancos e assessores de investimento que reuniram mais de 3 mil profissionais. As reuniões também serviram para que eles entendessem um pouco mais sobre o funcionamento da ANBIMA, nossas frentes de trabalho, pautas prioritárias e como são discutidas as regras de autorregulação.

Poupança de longo prazo

Realizamos workshops educacionais para auditores de entidades previdência, entre elas Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), Susep (Superintendência de Seguros Privados) e da SRPPSs (Secretaria de Regimes Próprios de Previdência Social) para estreitar a aproximação entre essas entidades e o mercado financeiro de capitais. Também colaboramos com propostas de atualizações nos regulamentos dessas entidades em função de mudanças regulatórias, como a Resolução 175.

Simplificação da documentação de produtos de investimento

Iniciamos um estudo preliminar sobre as principais informações que o brasileiro observa na hora de investir. A primeira fase da pesquisa, feita com 600 pessoas, concluiu que é baixo o entendimento em relação aos termos usados nas documentações de investimento. Os próximos passos incluem um novo estudo que vai envolver o investidor nas discussões para aprimoramento e simplificação desses documentos.

Base de dados de distribuição

Foi concluída a primeira etapa do aprimoramento da nossa base de dados dos investimentos dos brasileiros. Em 2024, passamos a divulgar informações sobre investimentos em previdência aberta no varejo e separadas por estados brasileiros no private. Ao longo do ano, em conjunto com os associados, definimos as informações adicionais, como resgates e aportes dos produtos de investimento, ativos no exterior e aplicações de pessoas jurídicas, que teremos no futuro.



INTERNACIONAL

2024 foi o ano de estreia do ANBIMA Global Insights, nosso evento dedicado a discutir internacionalização dos investimentos, com foco nos profissionais que comercializam produtos e serviços de investimento, como gerentes, assessores e consultores.

400
participantes presenciais no Teatro WTC
14
palestras TEDs e masterclasses
7,4
visualizações no site do evento 5 horas de programação
14
palestras TEDs e masterclasses
9,3
foi a média de avaliação dos participantes

Toque no play a seguir para assistir os melhores momentos do evento:

Guias de boas práticas

Publicamos os guias para prestação de serviço de intermediação no exterior e troca de informações de investidores não residentes, ambos com recomendações e melhores práticas para instituições. O primeiro tem o objetivo de fomentar a transparência e eficiência nos serviços de intermediação no exterior, além de padronizar as condutas para a atividade. O Guia Técnico de Melhores Práticas para Troca de Informações de Investidores Não Residentes traz recomendações para coleta e reporte de posições à CVM.

Eventos internacionais

Reforçamos nosso papel de representante dos interesses de associados também no exterior e iniciamos uma jornada de construção e fortalecimento de parcerias globais. Participamos de eventos e roadshows internacionais, como Banco Mundial, ICMA (Associação Internacional do Mercado de Capitais), IIFA (Associação Internacional de Fundos de Investimento) e Fiafin (Federação Iberoamericana de Fundos de Investimento) para posicionar o mercado brasileiro como um destino estratégico para investidores e impulsionar a agenda de diversificação por meio de investimentos no exterior.

Regulação e autorregulação

O FSB (Financial Stability Board) reconheceu o progresso da regulação e da supervisão de fundos brasileiras em relatório que avalia as práticas e políticas do país em relação aos padrões internacionais. Segundo a entidade, o Brasil evoluiu com relação às recomendações feitas em 2017, ao adotar medidas por meio da publicação da Resolução CVM 175, via autorregulação da ANBIMA por meio de ações preventivas.

MERCADO DE CAPITAIS GRI 2-29

O MKBR, nosso evento bianual em parceria com a B3, reuniu mais de 500 executivas e executivos presencialmente no Teatro B32 em São Paulo para discutir os desafios e as perspectivas para o mercado de capitais e os caminhos para consolidá-lo como peça-chave da economia brasileira.

O encontro teve 23 palestrantes em mais de seis horas de programação. Entre eles estavam Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional) e professor de Harvard; Roberto Campos Neto, o então presidente do Banco Central; e dois dos “pais” do Plano Real, Gustavo Franco e Pedro Malan.

Confira a gravação do evento:

Agronegócio

Dando continuidade à aproximação com o agronegócio, participamos de mais eventos do AgroCapitais em parceria com CVM, IBDA (Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio) e IPA (Instituto Pensar Agro) em Londrina (PR), Brasília e São Paulo. O objetivo é conectar agentes das cadeias produtivas do setor e investidores, apresentando alternativas de financiamento e abrindo espaço para tirar dúvidas do setor.

Em outra frente, lançamos o Guia Técnico da ANBIMA do Agronegócio, com recomendação de informações mínimas necessárias para análise do produtor rural. Esse documento que pode ser útil tanto para os estruturadores de títulos como para os próprios empreendedores interessados em captar recursos no mercado de capitais. A publicação foca na padronização das informações solicitadas para dar agilidade e mais clareza às operações que contem com o produtor rural como originador dos créditos.

Mercado de crédito Infraestrutura

O ano de 2024 consolidou o mercado de capitais como uma das principais fontes de financiamento de projetos estratégicos de infraestrutura no país, viabilizando o desenvolvimento de setores-chave para a economia, com a Associação em diálogo constante com o Executivo, o Legislativo e os órgãos reguladores.

Participamos ativamente das discussões para o aperfeiçoamento do Projeto de Lei 2.646, que criou as debêntures de infraestrutura e resultou na Lei 14.801. Também contribuímos com as portarias ministeriais que vieram complementar o Decreto 11.964 nos meses seguintes, detalhando os requisitos e procedimentos para emissão dos papéis com benefício fiscal tanto pela nova norma como pela Lei 12.431, de 2011.

Para esclarecer dúvidas do mercado e discutir as perspectivas para o instrumento, foi realizada ainda uma live que contou com do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) do governo federal.

Na área tributária, as conversas seguiram com o Ministério da Fazenda e com a Receita Federal, que recentemente elucidou dúvidas do mercado com a publicação da Instrução Normativa 2.235, que detalha os benefícios fiscais aplicáveis às debêntures de infraestrutura.

Guias

Para fortalecer o mercado de capitais e aprimorar as melhores práticas, lançamos o Guia Técnico para Utilização de Flash Numbers em Ofertas Públicas. O objetivo é trazer maior clareza sobre a forma de apresentação dessas estimativas não oficiais de emissores para o período de divulgação iminente. Os flash numbers podem ser instrumentos importantes para ajudar na tomada de decisão dos investidores, captando com maior precisão a realidade econômico-financeira da companhia no momento da oferta pública. Quando essas informações preliminares são usadas em conjunto com outras fontes, podem embasar análises mais completas sobre o potencial investimento.

Ampliação dos emissores

Enviamos nossas sugestões de aprimoramento para o Regime Fácil, ambiente regulatório flexibilizado para companhias de menor porte, na consulta pública da CVM. O objetivo do regulador é incentivar o uso do mercado de capitais na captação de recursos por empresas que estão numa faixa intermediária entre o crowdfunding de investimentos e o mercado tradicional de valores mobiliários. Além dos desafios regulatórios, há outros fatores que dificultam o acesso dessas empresas, como as condições de mercado e o apetite dos investidores, e todos esses pontos foram considerados nas contribuições enviadas.

Ofertas Públicas

As atividades dos coordenadores de ofertas públicas e das companhias securitizadoras passaram a ter regras de boas práticas em nosso Código de Ofertas Públicas. Também foram publicadas outras alterações no documento, que passou a compreender todas as ofertas de valores mobiliários atrelados à Resolução 160 da CVM e se tornou um texto mais principiológico, ou seja, com mais orientações e menos check lists de tarefas. As normas para ambas as atividades buscam criar uma governança mínima para o andamento das atividades, que antes não tinham nenhuma norma autorreguladora. A mudança trouxe diretrizes que aprimoram a identificação de conflito de interesses, a qualificação do time técnico e a divulgação de informações aos investidores.

Com isso, os coordenadores passaram a ter obrigações específicas para garantir transparência e veracidade das informações ao estruturar ofertas públicas: agora é obrigatório, por exemplo, divulgá-las publicamente e explicitar os eventuais conflitos de interesse para o investidor. Já as companhias securitizadoras têm normas de governança na proteção do patrimônio separado de suas operações de securitização, além de diligências na contratação de terceiros.

Securitização

Com a Resolução 5.118, o CMN (Conselho Monetário Nacional) alterou os lastros elegíveis para as emissões de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). Por meio da Resolução 5.121, o órgão atendeu nosso pleito sobre o que pode ser considerado títulos de dívida para fins de lastro. De acordo com a norma, os contratos ou obrigações de natureza comercial, como duplicatas, contratos de locação, contratos de compra e venda e contratos de usufruto relacionados a imóveis podem ser utilizados como lastro para operações de CRA e CRI. Outro ponto importante da Resolução 5.121, acatando nossa sugestão, é a possibilidade de que empresas do agronegócio ou do setor imobiliário que não têm ligação direta com instituições do sistema financeiro possam realizar operações de securitização por meio dos certificados de recebíveis.

Novos produtos

A ANBIMA trabalhou ativamente no apoio à construção de novas regulamentações para os derivativos e COEs de crédito (Certificados de Operações Estruturadas). Tanto a alteração da Resolução 5.070 do Banco Central, que trata sobre os derivativos de crédito, quanto a construção da Resolução CMN 5.166, que criou os COEs de crédito, atenderam pleitos da associação. Um deles foi que novos eventos de créditos (situações que podem alterar o fluxo de pagamentos dos títulos) pudessem ser adicionados nas normas por meio da autorregulação, a partir de convênio prévio com o BC.

Mercado de carbono

A Lei 15.042, sancionada em dezembro, reconheceu os créditos de carbono regulados e voluntários como valores mobiliários em linha com pedido da ANBIMA. Essa classificação buscou democratizar o acesso ao produto no Brasil, que já tem um mercado de capitais organizado e robusto. Isso proporcionará maior segurança jurídica e confiança para os players e os investidores participarem do mercado de carbono.

Estivemos próximos do governo durante todo o processo de tramitação do projeto de lei sobre o tema, dando apoio técnico para a Câmara, o Senado e o Ministério da Fazenda.

O tema também foi discutido em uma consulta pública da Iosco (Organização Internacional de Valores Mobiliários), que contou com a participação da ANBIMA para falar sobre como o Brasil tem se movimentado rumo ao mercado de carbono regulado.

ESG

Abrimos audiência pública para incluir normas para a estruturação da oferta pública de títulos de renda fixa com critérios sustentáveis no nosso Código de Ofertas.

Será usado um disclaimer nos materiais desse tipo de oferta para facilitar a identificação de que o título segue as regras e procedimentos estabelecidos, um disclaimer poderá ser usado nos materiais desse tipo de oferta. A instituição que quiser utilizar a identificação deverá seguir uma série de critérios que já constavam em nosso Guia para Ofertas de Títulos Sustentáveis, documento educativo sobre o tema lançado em 2022, mas que não eram supervisionados e em março de 2025 passam de recomendações para a autorregulação.

ATIVOS VIRTUAIS E TOKEN

Uma das nossas frentes de trabalho é mapear tendências e disseminar conhecimento e o Guia Técnico para a Emissão de Ativos Tokenizados, lançado em 2024, deve se tornar uma ferramenta de orientação importante nesse período de transformações e de transição. O objetivo do documento é promover boas práticas sobre os processos de diligência e governança para operações com tokens representativos de valores mobiliários, impulsionando as oportunidades de desenvolvimento dos mercados financeiro e de capitais com a transformação dos processos introduzida pelo uso das tecnologias de registro distribuído (DLT).

Durante o ano, contribuímos ativamente com o BC para desenvolver a regulamentação de ativos virtuais. Uma das frentes foi a resposta à consulta para subsidiar a regulação, com sugestão para replicar as regras de segregação patrimonial já existentes para ativos financeiros e valores mobiliários tradicionais nos criptoativos. Outra foi o auxílio no mapeamento das cobranças de tarifas nos serviços relacionados a cripto: respondemos uma série de perguntas enviadas pelo BC sobre as tarifas cobradas na negociação desses ativos, além de pedirmos a inclusão dos ativos virtuais na Resolução 3.919, que trata de cobrança de tarifas de produtos de investimento.

Também respondemos a consulta pública da Receita Federal sobre a Declaração de Criptoativos, conhecida como DeCripto, que deve ser feita por prestadores de serviços de criptoativos e alguns investidores.

Ainda, incluímos em nossa autorregulação novas regras de governança e diligência para fundos e carteiras administradas que investem diretamente em criptoativos. Uma das mudanças é que, nessas situações, os gestores devem manter uma política que descreva os controles adotados para a gestão desses ativos, a área responsável pela decisão de investimento e os critérios utilizados para seleção dos criptoativos.

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CIBERSEGURANÇA

Ampliamos a nossa agenda de cibersegurança, com foco na produção de materiais de boas práticas e na disseminação de conhecimento para aumentar a eficiência da gestão de riscos cibernéticos das instituições.

Conheça as iniciativas abaixo:

Hub de Conteúdo

Atualizamos nossa página especial de cibersegurança, que agora reúne todos os materiais produzidos sobre o tema, incluindo guias, manuais, eventos e arcabouço regulatório. Em 2024, a página registrou 3,9 mil acessos, contribuindo significativamente para a disseminação de conteúdo. Para acessar a página, toque aqui.

Boas Práticas

Publicamos dois novos materiais com orientações detalhadas para o treinamento de colaboradores em cibersegurança e para a gestão de continuidade dos negócios. O primeiro material oferece recomendações para estruturar a metodologia e elaborar treinamentos eficazes para os colaboradores, enquanto o segundo auxilia as instituições financeiras a se prepararem de forma eficaz para incidentes cibernéticos. Esses materiais somaram 255 acessos em 2024

Aprimoramento do Due Diligence

Disponibilizamos um novo Questionário de Due Diligence (QDD) para a contratação de terceiros, que agora é recomendado em nossas Regras e Procedimentos de Deveres Básicos. Este questionário inclui melhores práticas e procedimentos para garantir uma contratação segura e eficiente de serviços terceirizados e soluções em nuvem. Ele aborda aspectos como a estrutura de cibersegurança do prestador, políticas e procedimentos de segurança, e controles para proteger contra ameaças cibernética. Veja aqui o QDD.

Lives com o mercado

Para promover trocas de experiências e gerar awareness sobre a questão, trouxemos especialistas para falar sobre estratégias para lidar com crises cibernéticas e o impacto da evolução da inteligência artificial na cibersegurança. Na live "Estratégias para enfrentar crises cibernéticas" discutimos temas como ransomware, vazamento de dados e as melhores práticas para proteger sistemas contra essas ameaças. Depois, promovemos a live "IA, cibersegurança e o futuro da proteção digital", que abordou as oportunidades e desafios que a inteligência artificial representa para a segurança cibernética das instituições financeiras. O debate incluiu temas como ameaças emergentes, defesa proativa, resposta a incidentes e governança. Mais de 500 profissionais se inscreveram nos eventos e 750 pessoas assistiram ao conteúdo no YouTube.

Pesquisa

Apoiamos a divulgação da 10ª Pesquisa Internacional de Segurança Cibernética na Gestão de Recursos, organizada pelo AMCC da Iosco, que visa mapear a maturidade dos mercados em cibersegurança. A pesquisa aborda tópicos como autenticação, políticas, terceirização e segurança em nuvem. A ANBIMA facilita a participação das instituições brasileiras, orientando os participantes e fornecendo um manual para o preenchimento da pesquisa.

AUTORREGULAÇÃO

Reforçamos as atividades de autorregulação de mercados para dentro e para fora da ANBIMA.

Para o mercado, criamos um grupo consultivo, formado por lideranças de diversos setores, que definirá uma estratégia unificada para a autorregulação nos próximos anos. O foco é fortalecer a prática e promover um mercado de capitais mais robusto e inovador, alinhado aos padrões globais. É um ambiente em que as lideranças podem olhar, em conjunto, para o todo, e pensar em novas pautas para o futuro.

Internamente, foi criado um comitê para organizar a elaboração e atualização dos nossos códigos de autorregulação entre as principais áreas envolvidas nessa atividade. Outra iniciativa foi aprimorar o processo de audiência pública. Em 2024, passamos a publicar o edital da audiência com um relatório das alterações propostas, além de, no momento da publicação do novo normativo, divulgar um relatório técnico com as justificativas para implementação ou não dos comentários recebidos durante a audiência. O objetivo é aumentar a transparência e facilitar o acesso à informação para todos.

JURÍDICO

Acompanhamos de perto as tramitações dos Projetos de Lei Complementares 68 e 108, que regulamentam o novo modelo de tributação sobre bens e consumo. Além de participarmos da audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, tivemos diversas reuniões com a Sert (Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária) e com o grupo de deputados e senadores nomeados para conduzir os projetos.

Nas interlocuções, que tiveram o apoio da CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras), foi endereçado o principal pedido do mercado, que foi acatado: um regime específico para os serviços financeiros, com adoção de uma alíquota única e uniforme para todos os produtos e serviços do setor. Entre outros pontos defendidos pela ANBIMA aceitos no texto final, estão:

a dispensa de tributação de ofertas públicas de valores mobiliários;
a possibilidade de firmar convênio entre os órgãos do setor público para facilitar o cumprimento das obrigações acessórias relacionadas aos fundos.

Também defendemos que os fundos de investimento devem ser classificados como não-contribuintes. No entanto, a Lei Complementar 214 (antigo PLP 68), sancionada no início de 2025 regulamentando a reforma tributária de bens e consumo, trouxe veto aos trechos que previam essa classificação, contrariando nosso pleito. A ANBIMA, com apoio da CNF, está trabalhando de maneira assertiva e transparente com parlamentares e outros entes envolvidos com o tema para assegurar um tratamento tributário adequado para a indústria brasileira de fundos e que garanta segurança jurídica para o setor.

Sugestões para regulação

Enviamos sugestões para atualização da Instrução Normativa 1.585 da Receita Federal, que trata da incidência de imposto de renda nos mercados financeiro e de capitais. Os pedidos visaram a adaptação das regras dos fundos de investimento à Lei 14.754 – que trata da tributação de aplicações em fundos – especialmente no que diz respeito aos fundos fechados que passaram a ter tributação periódica.

Selic

Comemoramos os 45 anos da criação do Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), um dos pilares do Sistema Financeiro Nacional. Para marcar a data, foi lançada uma websérie com quatro vídeos que contam a história da parceria, explicam o que é o Selic, detalham os tipos de operações realizadas no sistema e contam sua trajetória de inovações. Também foi criada uma página especial em nosso portal reunindo todos os conteúdos sobre nossa atuação no Selic.

Como parte do convênio com o Banco Central, cabe à ANBIMA o papel de prover a infraestrutura tecnológica e a mão de obra necessárias para o funcionamento do Selic. Atualmente, são cerca de 170 colaboradores atuando lado a lado com os servidores do Banco Central, tanto na operação diária quanto nas evoluções do sistema. A agenda estratégica, bem como o programa anual de investimentos, é elaborada pelo BC junto com a ANBIMA. A definição das demandas e prioridades é construída em conjunto com o mercado, por meio da Comissão Operacional do Selic.

Ao longo do ano, as principais entregas do Selic para o mercado foram:

Nova forma de apresentação de ofertas nos leilões

As instituições participantes do Selic passaram a contar com uma nova forma de apresentar lances nos leilões de títulos públicos: as propostas por taxa de juros. A alteração, implementada no módulo complementar Ofpub/Ofdealers (Oferta Pública Formal Eletrônica), é uma alternativa à forma que existia anteriormente, com propostas formuladas em preço unitário ou cotação. Com isso, o processo de apresentação de lances ficou mais alinhado às necessidades das instituições financeiras.

Registro de gravames no Tesouro Direto

Atendendo a uma demanda do mercado, foi disponibilizado um recurso que permite o registro de gravames, que são garantias aplicadas sobre títulos públicos do Tesouro Direto. Agora passou a ser possível fazer o registro no Selic de garantias bilaterais envolvendo os títulos custodiados no sistema e negociados no Tesouro Direto. O objetivo desse novo recurso é facilitar a criação de produtos inovadores para pessoas físicas.

Melhorias no Pre-matching

A plataforma Pre-matching do Selic, que permite o batimento das informações de compra e venda de operações com títulos públicos antes do registro no Selic, contou com aprimoramentos para facilitar a rotina das instituições participantes. Entre as novidades, destaca-se a possibilidade de as áreas de Tesouraria acompanharem o lote pelo Pre-matching e autorizarem o envio dos comandos. Além disso, foi implementado, em acordo com o mercado, o limite de dez operações por lote.

Substituição dos mainframes

Como acontece a cada cinco anos, foi feita um investimento na substituição dos computadores de alto desempenho (mainframes), com o objetivo de manter a eficiência operacional do Selic e entregar um desempenho ainda melhor no processamento dos dados. Os investimentos periódicos na troca dos equipamentos fazem parte do nosso compromisso de assegurar que o Selic acompanhe as constantes evoluções de componentes e softwares.

Piloto Drex

Continuamos apoiando os testes do Banco Central no Piloto Drex, que teve sua segunda fase iniciada em outubro. Nessa etapa, foram selecionados 13 temas para as simulações, dos quais dois estão relacionados aos títulos públicos tokenizados: crédito colateralizado em títulos públicos e piscina de liquidez para negociação.

Atualização tecnológica

Teve início a fase de processamento paralelo do Selic. O projeto é parte de um programa que está mudando a linguagem do sistema, com o objetivo de migrar para um ambiente mais moderno. Atualmente o Selic funciona em mainframes, ou seja, computadores de grande porte com capacidade para processar dados em larga escala. Esse tipo de unidade de processamento utiliza uma linguagem e uma estrutura de banco de dados que nos últimos anos têm sido substituídas, no mercado, por outras soluções que trazem mais possibilidades de inovação tecnológica. Nesta etapa, o Selic está sendo processado em paralelo nos dois ambientes, com o objetivo de validar a execução das operações e verificar se tudo que ocorre no sistema atual se comporta da mesma forma no novo ambiente. Essa rotina será testada ao longo de um período de pelo menos um ano, para que o processo de implementação seja realizado com total segurança.







Gente

GRI 405-1

O compromisso com o equilíbrio racial e de gênero nos nossos times vem pautando nosso trabalho. A cada ano, ficamos mais perto do objetivo: encerramos 2024 com um quadro composto por 38% de pessoas pretas e pardas e 46% de mulheres em nosso quadro de colaboradores – ambos indicadores ficaram 1 ponto percentual acima em relação ao final de 2023.

Essa evolução foi possível graças às iniciativas lideradas pela Superintendência de Gente, Saúde e D&I, que envolvem cerca de 200 pessoas colaboradoras:

Fortalecimento dos grupos de afinidades para desenvolver as diversas pautas relacionadas ao tema Diversidade e Inclusão. São quatro grupos: mulheres, pessoas com deficiência, LGBTQIA+ e raça. Trabalhamos de forma interseccional entre eles, em um ambiente favorável à inclusão, para garantir experiências iguais para todos os colaboradores da organização.

Implementação do programa Acelera ANBIMA, com o objetivo de apoiar o início da carreira de mulheres na área de tecnologia – segmento predominantemente masculino.

Pelo terceiro ano consecutivo, nossos times ofereceram mentorias para pessoas em situação de vulnerabilidade e em início de carreira. Mais de 2.000 jovens já foram assistidos pelos voluntários, sendo que 43% deles já conseguiu seu primeiro emprego.

Em 2024, todo o time ANBIMA participou de uma pesquisa sobre diversidade e inclusão. Tivemos uma ótima participação, com quase 80% respondendo. Esse processo é superimportante para ver como estamos indo em termos de diversidade e inclusão e achar pontos que precisam melhorar. A pesquisa perguntou ao pessoal da ANBIMA sobre cultura, inclusão, representatividade e diversidade.

A pesquisa mostra quem somos e para onde podemos seguir nessa jornada de construção de uma ANBIMA cada vez mais inclusiva, além do compromisso com a agenda atrelada a metas e remuneração. Confira os resultados:

Efetivo por avaliação do cargo e raça

Todos os cargos:

Negra 165 (37,59%), Branca e Amarela 274 (62,41%)

Cargos gerenciais:

Negra 15 (21,43%), Branca e Amarela 55 (78,57%)
Efetivo por avaliação do cargo e gênero

Todos os cargos:

Mulheres 202 (46,01%), Homens 237 (53,99%)

Cargos gerenciais:

Mulheres 15 (47,14%), Homens 37 (52,86%)

SOMOS 439 PESSOAS GRI 2-7

Ao final de dezembro de 2024, contávamos com 439 colaboradores, 2% a mais que no ano anterior. Essas pessoas estão majoritariamente alocadas em São Paulo, cidade que reúne todas as áreas de negócios. No Rio de Janeiro, fica a sede da Associação, com atividades administrativas, jurídicas e de Recursos Humanos, e o escritório do Selic, instalado no prédio do Banco Central.

Todos os funcionários exercem jornadas de oito horas, com exceção dos estagiários, que cumprem seis horas diárias. Os estagiários recebem todos os benefícios oferecidos aos demais colaboradores. GRI 401-2

imagem de mãos dadas

Colaboradores por escritório

São Paulo

251

SELIC

170

RIO DE JANEIRO

18

A proporção de gênero ficou mais perto do ponto de equilíbrio em 2024. Chegamos ao final de dezembro com 53,99% de homens e 46,01% de mulheres. No comitê executivo, o equilíbrio se confirma com cinco homens e cinco mulheres em cargos de liderança. GRI 405-1

Em relação à idade, o time era formado por profissionais de diferentes gerações ao final de 2024: GRI 405-1

Geração Y 218, Geração X 104, Geração Z 54, Boomers 15 e Alpha 0

Pessoas por cargos

Analistas 287, estagiários 48, coordenadores 47, assistentes 10, gestores 10, consultores 24, Superintendente 7, gerente 5 e diretor-executivo 1

Tempo de casa

de 1 a 2 anos 120, de 5 a 10 anos 83, mais de 10 anos 80, de 3 a 4 anos 54 e até 1 ano 50
Marca Empregadora

Com o objetivo de fortalecer a ANBIMA como marca empregadora, para conectar pessoas e promover um ambiente seguro de trabalho, a área de Gente, Saúde e D&I liderou a revisão do programa de competências.

Lançadas em 2022, as cinco competências foram repensadas para facilitar a implementação de cada uma delas: atitude empreendedora, autonomia, colaboração, desenvolvimento e flexibilidade. São comportamentos transversais que se aplicam para todos os níveis, de forma fácil em nosso dia a dia.

Essas competências foram construídas a partir dos nossos valores, visando refletir a pluralidade, dinamismo e inovação que são parte do nosso DNA. Elas refletem os comportamentos que são esperados de todos e todas e na execução de qualquer tipo de trabalho na ANBIMA.

Pelo terceiro ano consecutivo, essas competências também foram levadas ao programa de estágio, que permite a integração de jovens por meio de um processo de onboarding que integra nossa estratégia de marca empregadora. Todos os estagiários participam de mentoria, cursos técnicos e de soft skills, podem fazer nossas provas de certificação sem custo e entram para o novo banco de talentos compartilhado com as instituições associadas.

Organograma

Ao final de 2024, a ANBIMA estava dividida em sete superintendências: Representação de Mercados; Supervisão de Mercados; Inteligência de Dados e Tecnologia; Sustentabilidade, Inovação e Educação; Gente, Saúde e D&I; Jurídico, Compliance e Credenciamento; e Selic. Além disso, contávamos com duas gerências executivas que respondem diretamente para a diretor-executivo: Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados; e Finanças, Controladoria, FP&A e Facilities.

Trabalho híbrido e seguro

Consolidamos um modelo de trabalho híbrido adotado a partir de janeiro de 2022. Os times de São Paulo e do Rio de Janeiro (Mourisco) passaram a utilizar um sistema de reserva de mesas, no qual os gestores passaram a atuar presencialmente cinco vezes por semana e os demais profissionais três vezes por semana. Seguindo orientações do Banco Central, a equipe do Selic permaneceu trabalhando duas vezes por semana na sede. Mulheres gestantes ou com filhos de até um ano podem trabalhar remotamente todos os dias.

Saúde GRI 403-6

Os colaboradores também foram incentivados a participar da campanha de vacinação para garantir a imunização do maior número de pessoas. Além disso, titulares e dependentes dos nossos planos médicos puderam receber gratuitamente a vacina contra variantes da gripe (influenza). A campanha foi promovida pelo ANBIMA Saúde plano da Bradesco Seguros, especialmente desenvolvido para a Associação (Bradesco Saúde Operadora de Planos S.A CNPJ 15.011.651/0001-54 ANS: 42171-5.). Todos os colaboradores CLT têm direito ao benefício.

Por meio do ANBIMA Saúde também foi realizada uma campanha contra o HPV (Papilomavírus Humano). A vacina nonavalente, que protege contra nove tipos do vírus, é indicada para homens e mulheres entre 9 e 45 anos e é aplicada em três doses, com intervalo de seis meses.

O serviço também passou a contar com a Central TEA, um programa que oferece suporte especializado para pais e cuidadores de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além de acolhimento e orientação, a central oferece um acompanhamento contínuo das terapias e necessidades de cada caso, garantindo que as famílias recebam o suporte adequado durante toda a jornada de cuidado.

E outra novidade é Orienteme, uma plataforma digital que oferece suporte completo e personalizado para a sua saúde, em especial para cuidar da mente. Com a Orienteme, todo o time tem acesso a terapia online com psicólogos, além de acesso 24 horas no chat com o profissional. Direto do seu celular ou computador!

Previdência GRI 201-3

Já o nosso plano de previdência privada é administrado pelo Itaú Fundo Multipatrocinado e está estruturado na modalidade de contribuição variável (CNPB 1995-0007-11). De adesão voluntária, é oferecido a todos os funcionários, sendo que a contribuição da patrocinadora é igual a contribuição efetuada pelo participante até um teto de aproximadamente 6% da parcela do salário. Os funcionários podem contribuir com até 12% do salário e ainda fazer contribuições voluntárias, mas nesse caso não há contrapartida da empresa. A partir de 55 anos de idade e com o término do vínculo empregatício, o participante pode requerer o benefício de aposentadoria privada. No final de 2024, o plano contava com 296 participantes ativos, 37 aposentados e 169 ex-funcionários que decidiram manter o saldo no fundo de previdência até o momento da aposentadoria.

Em 2024 passou por uma modernização do regulamento de forma a flexibilizar o acesso aos saldos do participante que também passou a contar com a opção de escolher um perfil de investimento mais adequado a suas preferências.

Programa de Integridade da ANBIMA

A ANBIMA reforça seu compromisso com a ética, transparência e responsabilidade corporativa através do seu Programa de Integridade. Este programa não só protege a Associação de riscos financeiros e legais, mas também fortalece a confiança e cria um ambiente de trabalho ético, diverso e produtivo. Em 2024, foi adicionado um novo pilar ao Programa de Integridade da ANBIMA, focado no uso ético e responsável de ferramentas de Inteligência Artificial, além dos pilares já existentes de compliance, privacidade de dados e segurança da informação.

Uso de Inteligência Artificial (IA)

A ANBIMA iniciou a jornada do uso ético e responsável de IA, realizando pesquisas com colaboradores para entender a produtividade com essas ferramentas e construindo diretrizes para orientar o uso responsável, evitando viés discriminatório. Foram aplicados treinamentos e conscientizações, tanto presenciais quanto online, e divulgada a nova diretriz "Uso Responsável de IA". A ferramenta Copilot foi implementada para todos os colaboradores, e critérios de avaliação prévia foram estabelecidos para a contratação de fornecedores que utilizem IA.

Programa de Conscientização e Treinamento

A ANBIMA promove um ambiente de trabalho ético, seguro e responsável, engajando seus colaboradores através de treinamentos e campanhas de conscientização. Os treinamentos incluem temas como Código de Ética e Conduta Profissional, Conceitos Básicos de Compliance, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), Riscos de Terceiros, Combate à Corrupção e à Fraude, Brindes e Cortesias, Inteligência Artificial, Segurança da Informação, e Assédio Moral e Sexual. Além disso, posts no Workplace e comunicados internos são utilizados para manter a conscientização contínua.

Normativos Interno

Em 2024, a ANBIMA lançou diversos documentos e normativos, incluindo o Código de Conduta do Fornecedor, Regras e Procedimentos de Lançamentos Contábeis Manuais, Regras e Procedimentos de Ativo Imobilizado e Intangível, Cartilha de Compliance, Cartilha de Segurança da Informação, Norma de Gestão de Terceiros, e Diretriz sobre o Uso de Inteligência Artificial. Esses normativos são revisados e atualizados regularmente para garantir conformidade com leis e regulamentações, melhorar a governança e promover uma cultura organizacional ética e responsável.

Fornecedores

Em agosto, foi publicado o Código de Conduta do Fornecedor ANBIMA, orientando os fornecedores sobre práticas de emprego justas, padrões de ética e integridade, e procedimentos para contratação e pagamento. Em setembro, foi divulgada a nova norma de Gestão de Terceiros, estabelecendo diretrizes claras para a supervisão dos terceiros contratados, garantindo conformidade e segurança na prestação de serviços.

Segurança da Informação e LGPD

A ANBIMA enfrentou o desafio de fortalecer a segurança da informação, incluindo a divulgação de conteúdos informativos, treinamentos, aplicação de testes de phishing e a elaboração da Cartilha de Segurança da Informação. Em 2024, o programa de conscientização em segurança da informação foi unificado para os três escritórios da ANBIMA, aumentando a capacidade de análise de cenário e aprimorando as estratégias. A ANBIMA mantém comunicação direta com os titulares dos dados, permitindo que esclareçam dúvidas ou solicitem a exclusão de seus dados conforme a LGPD.




Resultados econômico-financeiros

Tivemos uma evolução no processo de automatização dentro da gerência de Finanças, Controladoria, FP&A e Facilities. Além do ganho de eficiência em escala para a Associação, consolidação de sistemas digitais integrados facilitou a implementação de procedimentos mais ágeis e redução de custos. Confira alguns destaques da governança financeira e administrativa:

Quase 8,5 mil pagamentos foram processados pela área no ano passado, uma média de 706 por mês.

O sistema eletrônico capturou perto de 3 mil assinaturas em documentos diversos.

Mais de 800 contratos foram analisados e registrados em 2024.

Publicamos nossas demonstrações financeiras do exercício de 2024. Para baixar, basta acessar pelo link. Os resultados foram auditados pela PwC. Pelo terceiro ano consecutivo, adotamos a auditoria independente, seguindo as melhores práticas de governança e controladoria.