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Ofertas no mercado de capitais atingem volume recorde de R$ 152,3 bilhões no 1º trimestre

Resultado foi impulsionado pelo desempenho de debêntures, FIDCs e notas comerciais

As empresas captaram R$ 152,3 bilhões no mercado de capitais no primeiro trimestre, o maior patamar para esse período na série histórica iniciada em 2012, com um crescimento de 12,1% na comparação com o mesmo intervalo no ano anterior, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Apenas em março, as ofertas somaram R$ 62,1 bilhões.


Debêntures, notas comerciais e FIDCs puxaram a elevação trimestral, apresentando expansão nos respectivos volumes e contribuindo para a renda fixa chegar à marca inédita de R$ 142,6 bilhões. 


“A renda fixa continua se destacando em um ambiente doméstico com taxa de juros em um patamar elevado e incertezas no cenário global. Cada vez mais, as empresas buscam o mercado de capitais para o financiamento das suas estratégias de negócios e os investidores consideram os instrumentos na diversificação das suas carteiras”, afirma Cesar Mindof, diretor da ANBIMA. 


As debêntures atingiram o volume recorde de R$ 103,1 bilhões entre janeiro e março, 43,0% acima do mesmo período em 2024, com os recursos captados sendo destinados principalmente para investimentos em infraestrutura (42,0%), pagamento de dívidas (21,4%) e gestão ordinária (17,2%). Considerando apenas os papéis incentivados pela lei 12.431, o montante também é o maior já registrado na série histórica: R$ 46,0 bilhões. O prazo médio das debêntures como um todo atingiu 10,2 anos, puxado pelo desempenho dos títulos com benefício fiscal (16,5 anos). 


No mercado secundário, o volume negociado de debêntures também atingiu uma nova marca:  R$ 196,6 bilhões, com um crescimento de 34,2% no confronto com o mesmo trimestre do ano passado. Os papéis com incentivo fiscal responderam por R$ 77,6 bilhões desse montante.

“Além de atrair mais investidores ao oferecer maior flexibilidade na realocação de recursos com essa ‘porta de saída’, um secundário maduro e robusto também estimula novas emissões porque cria condições favoráveis de negociação dos títulos”, ressalta Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da ANBIMA.


VARIEDADE DE INSTRUMENTOS 


Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) somaram R$ 14,6 bilhões no trimestre, com aumento de 2,3%, e as notas comerciais chegaram a R$ 6,8 bilhões, praticamente o dobro --alta de 98,5%-- do registrado no mesmo período no ano anterior. “Esses números mostram como é importante ter uma variedade de instrumentos, oferecendo opções para empresas de menor porte acessarem o mercado de capitais com trâmites menos burocráticos. O tíquete médio dos FIDCs, por exemplo, foi de R$ 63,2 milhões nesse intervalo”, destaca Maranhão


Já os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) captaram R$ 11,0 bilhões e os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) totalizaram R$ 5,9 bilhões, com redução de 32,9% e 50,2%, respectivamente, na comparação com o primeiro trimestre de 2024, período em que o CMN (Conselho Monetário Nacional) alterou as regras para lastros elegíveis para emissões desses certificados de recebíveis, mas as operações em andamento puderam ser concluídas seguindo os parâmetros anteriores. 


Entre os instrumentos híbridos, os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliários) captaram R$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre e os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) chegaram a R$ 1,6 bilhão em ofertas. 


Na renda variável, houve apenas um follow-on nesse intervalo, correspondente a R$ 1,2 bilhão. 

MERCADO EXTERNO
No mercado externo, as ofertas de renda fixa atingiram US$ 11,1 bilhões, com aumento de 24,5% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. O montante é o maior já registrado em um primeiro trimestre desde 2014.


A maior parte desse volume (57,4%) se refere a emissões com prazos entre 6 e 10 anos, seguido pela fatia referente ao intervalo superior a 15 anos (13,5%). Entre os tipos de emissores, as empresas lideraram, respondendo por 57,6% do total, com a República ficando com 22,2% e as instituições financeiras com 20,2%.

Confira todos os resultados no Boletim de Mercado de Capitais 

Clique aqui e veja a apresentação divulgada na coletiva de imprensa

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