Indústria de fundos alcança R$ 6 trilhões de patrimônio líquido
Ao todo, há mais de 25 milhões de contas no mercadoA indústria brasileira de fundos fechou o ano de 2020 com uma marca histórica: atingiu R$ 6 trilhões de patrimônio líquido, de acordo com as nossas estatísticas. O montante representa 80% do PIB (segundo estimativa com base no último dado divulgado pelo IBGE).
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O bom desempenho mostra a robustez do segmento e a confiança dos investidores, que percebem cada vez mais as vantagens da indústria. Entre elas está a possibilidade de diversificação, a gestão profissional, o acesso a diferentes tipos de ativos – muitos deles não poderiam ser acessados individualmente –, a oferta de fundos com inúmeras estratégias e o baixo tíquete para aplicação.
Os fundos fecharam o ano com mais de 25 milhões de contas ativas – quando atingiram R$ 5 trilhões de patrimônio líquido, em junho de 2019, contavam com 17,5 milhões, o que mostra a maior entrada de investidores no setor.
A captação líquida (diferença entre as aplicações e os resgates) de 2020 foi de R$ 156,4 bi. Os multimercados e os fundos de ações impulsionaram esse resultado: juntos, captaram R$ 166,9 bilhões. A diferença entre a captação total da indústria e destes fundos se deu por conta dos resgates nas demais classes no ano, especialmente a renda fixa.
De acordo com os dados da IIFA (Associação Internacional de Fundos de Investimento), o Brasil ocupa o 11º lugar entre as maiores indústrias de fundos do globo.
Os R$ 6 trilhões de patrimônio líquido incluem investimentos nos mercados doméstico e offshore (fundos constituídos fora do Brasil, mas com gestão local). O doméstico responde por 99% do total, enquanto os fundos offshore representam apenas 1%.