Ofertas no mercado de capitais somam R$ 466,5 bilhões até novembro
CRIs e CRAs são destaque do período, com aumento de 69% em relação ao ano passado
As emissões das empresas brasileiras no mercado de capitais somaram R$ 21,5 bilhões em novembro. O resultado acumulado no ano chega a R$ 466,5 bilhões, uma redução de 10,6% em relação ao mesmo período de 2021.
Os destaques do mês e do ano ficam por conta dos CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e dos CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), que atingiram volumes de R$ 1,2 bilhão e R$ 4,5 bilhões em novembro, nesta ordem. Juntos, os instrumentos somam volume de R$ 79,9 bilhões em 2022, um aumento de 69% em comparação ao mesmo intervalo de 2021. Considerando as ofertas de CRAs encerradas no ano, foram R$ 38,7 bilhões entre janeiro e novembro, com prazo médio de quase oito anos (recorde para a série desde 2016). “Os produtos securitizados se firmaram como opção para diversificação de portfólios, tanto para gestores quanto para investidores, garantindo posição importante como veículos financiadores de projetos de longo prazo, especialmente de segmentos estratégicos”, avalia José Eduardo Laloni, nosso vice-presidente.
Debêntures: volume reduzido em novembro
O volume de ofertas de debêntures apresentou retração de outubro para novembro de 2022: passou de R$ 21,3 bilhões para R$ 8,6 bilhões, uma redução de quase 60%. No ano, as debêntures somam R$ 234,9 bilhões, 5,2% acima do mesmo período de 2021. Os fundos de investimento ficaram com 45,5% das ofertas, seguidos das instituições intermediárias e demais participantes, com 43,9%.
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Renda variável e mercado externo sem movimentações
Na renda variável, não houve registro de operações em novembro. No ano, R$ 52,3 bilhões foram captados no mercado doméstico.
No mercado externo, nenhuma oferta foi registrada nos últimos cinco meses. No ano, foram realizadas 12 operações, que correspondem aos volumes de US$ 5 bilhões em renda fixa e de US$ 125 milhões em renda variável.