Guia inédito de inteligência artificial ajuda a impulsionar transformação digital das instituições financeiras
Material esclarece aplicações, riscos e boas práticas para implementação responsável de sistemas de IAPublicamos um guia inédito com orientações para empresas que desejam utilizar sistemas de inteligência artificial (IA). O material não tem paralelo no mercado de capitais brasileiro e reforça a nossa missão de apoiar as instituições na jornada de transformação digital.
O guia incentiva a adoção ética da tecnologia, identifica tendências, aponta as principais aplicações e riscos e estabelece diretrizes para o desenvolvimento, a aquisição e o uso responsável de IA pelas organizações.
Zeca Doherty, nosso diretor-executivo, lembra que há uma grande disparidade no conhecimento do mercado sobre tecnologias como a inteligência artificial, que tem se expandido rapidamente. “Queremos que todos estejam ‘na mesma página’, entendam o potencial da tecnologia e estejam prontos para implementar ou até mesmo desenvolver sistemas de IA”, afirma o executivo. “Por isso, lançamos esse guia. Ele reflete a nossa missão de apoiar as instituições em suas jornadas de transformação digital, oferecendo as ferramentas e insights necessários para navegar com sucesso na era da IA.”
Boas práticas
O material traz diversas recomendações de boas práticas para as instituições que querem implementar sistemas de IA. Para garantir que o uso da tecnologia seja responsável e ético, a ANBIMA recomenda que as empresas sigam os cinco princípios definidos pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para a gestão responsável dos sistemas de IA: priorizar resultados benéficos para os colaboradores e para o planeta, ter valores centrados nos direitos das pessoas, garantir a transparência e a segurança sobre o uso da tecnologia e ter regras para o bom funcionamento dos sistemas.
“A IA abre um leque de possibilidades para o mercado de capitais, com potencial de aumentar a receita e a produtividade das instituições. Ela pode agilizar tarefas repetitivas, aprimorar a tomada de decisões, hiper personalizar a interação com clientes, ajudar a criar produtos inovadores... Mas a implementação ou desenvolvimento eficaz de sistemas IA depende de uma visão 360º sobre a tecnologia e seus efeitos”, destaca Doherty.
Além da observância dos princípios da OCDE, a ANBIMA traz outras orientações no material. A entidade orienta as instituições a estabelecerem, por exemplo, uma estrutura de governança robusta, com papeis, responsabilidades e processos formais claros. Também reforça a importância de educar colaboradores, parceiros e clientes sobre como os sistemas de IA são usados pela organização e de monitorar mudanças regulatórias e riscos.