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Fundos registram captação líquida de R$ 159 bilhões no primeiro semestre de 2024

Resultado foi o segundo melhor para o período nos últimos cinco anos

Os fundos de investimento registraram captação líquida positiva de R$ 159 bilhões no primeiro semestre de 2024, segundo a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O resultado é o segundo melhor para o período nos últimos cinco anos, atrás somente de 2021, quando a captação atingiu a marca de R$ 274,6 bilhões entre janeiro e junho. Na comparação com o primeiro semestre de 2023, houve reversão dos resgates, que na época somaram R$ 124,1 bilhões.

A retomada da captação positiva foi puxada pela classe de renda fixa, que registrou entradas líquidas de R$ 192,5 bilhões no semestre, ante resgates de R$ 73,1 bilhões no mesmo período do ano passado.

“A renda fixa continua impulsionando a recuperação da indústria de fundos em 2024, e a tendência é que esse movimento continue diante da perspectiva de manutenção da taxa Selic em 10,5% até o fim do ano”, afirma Pedro Rudge, nosso diretor.

Os fundos de crédito privado são destaque dentro da classe de renda fixa. A captação líquida desse produto entre janeiro e maio foi de R$ 163 bilhões. Os fundos de crédito privado com concentração acima de 70% nesse tipo de ativo foram os que tiveram o maior volume de aportes, registrando captação líquida acumulada de R$ 61,1 bilhões nos primeiros cinco meses do ano.

Também chama atenção a captação líquida acumulada dos fundos de renda fixa de infraestrutura, que atingiu R$ 53,2 bilhões no ano até maio. O patrimônio líquido desses fundos saltou de R$ 68,4 bilhões em janeiro para R$ 118,4 bilhões em maio. Neste mesmo período, o número de fundos deste tipo subiu de 459 para 698 e a quantidade de contas de 291.551 para 524.085.

Nos multimercados, os resgates ainda predominam. No primeiro semestre, as saídas líquidas foram de R$ 81 bilhões, ante retiradas de R$ 52,4 bilhões no mesmo período de 2023. Já nos fundos de ações, a captação líquida foi negativa em R$ 0,1 bilhão, frente a saques de R$ 36,5 bilhões entre janeiro e junho do ano passado.

“Os fundos com perfil mais arriscado vêm sendo impactados, no cenário internacional, pelas indefinições sobre a flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e, no ambiente doméstico, pelas incertezas relacionadas ao quadro fiscal. Esses fatores têm tornado a leitura de cenário pelos gestores mais desafiadora”, avalia Rudge.

Rentabilidades

Na classe de renda fixa, os fundos do tipo duração baixa crédito livre e duração média crédito livre (que buscam retorno por meio de investimentos em ativos de renda fixa, podendo manter mais de 20% da sua carteira em títulos de médio e alto risco de crédito) apresentam o melhor resultado no primeiro semestre, com rentabilidades de, respectivamente, 6,06% e 5,97%, acima da taxa DI do período de 5,22%.

Dentre os fundos multimercados, o maior retorno é exibido pelo tipo estratégia específica (que faz investimentos que impliquem riscos específicos, tais como commodities e futuro de índice), que registra rentabilidade de 6,01% entre janeiro e junho deste ano.

Já entre os fundos de ações, o destaque fica com os que investem no exterior. Únicos a apresentaram retorno positivo, eles alcançaram rentabilidade de 2,08%, na contramão do Ibovespa, que caiu 7,66% no primeiro semestre.

Panorama da indústria após a Resolução 175

Desde a entrada em vigor da Resolução 175, em outubro de 2023, até maio deste ano, 3.330 fundos se adaptaram à nova regulação, e outros 2.865 foram criados já seguindo a regra, totalizando R$ 706,9 bilhões de patrimônio líquido. Isso significa que 19,8% do total de fundos da indústria já adotam requisitos da 175.

“Os fundos exclusivos respondem por 43% dos fundos adaptados à resolução ou criados após sua implementação. Essa representatividade deve-se ao fato de que possuem uma estrutura mais simples de ser adaptada em comparação com os fundos de varejo, distribuídos em várias plataformas”, explica Rudge.

Os multimercados em geral lideram os fundos adaptados, somando 2.188 no total. Na sequência, aparecem os FIDCs (1.672) e os de previdência (755). Os fundos destinados aos investidores profissionais (aqueles que têm mais de R$ 10 milhões aplicados) são destaque entre os adaptados, totalizando 3.524, à frente dos 2.222 fundos destinados aos investidores em geral.

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