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Empresas captam valor recorde de R$ 783,4 bilhões no mercado de capitais em 2024

Dezembro também atingiu um patamar inédito, registrando o maior montante mensal na série histórica da ANBIMA

As empresas captaram o valor recorde de R$ 783,4 bilhões no mercado de capitais em 2024, com um crescimento de 66,7% na comparação com o ano anterior. Apenas em dezembro, as ofertas somaram R$ 99,4 bilhões, o maior resultado mensal de toda a série histórica, iniciada em 2012.

“Os números mostram que o mercado de capitais se consolidou como fonte de financiamento para a economia real, contribuindo para viabilizar projetos estratégicos e para o desenvolvimento do país como um todo”, afirma Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da ANBIMA. “Temos agora um mercado mais maduro e mais democrático, com diversificação de tipos de ativos e de emissores”, complementa.

Debêntures, notas comerciais e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) bateram recorde no ano, contribuindo para que a renda fixa alcançasse a marca inédita de R$ 709,2 bilhões.

DEBÊNTURES

As debêntures atingiram R$ 473,7 bilhões entre janeiro e dezembro, com os recursos sendo destinados principalmente para investimentos em infraestrutura (25,7%), gestão ordinária (24,5%) e pagamento de dívidas (23,4%). Considerando apenas os papéis com benefício fiscal pela Lei 12.431, o volume também é recorde: R$ 135,0 bilhões.

O prazo médio das debêntures como um todo atingiu 7,8 anos, ante os 12,9 anos contabilizados entre os papéis incentivados.

No mercado secundário, o volume negociado de debêntures chegou a R$ 707,6 bilhões, o maior patamar da série histórica, com um crescimento de 59,2% em relação a 2023. Os papéis com incentivo fiscal responderam por R$ 278,6 bilhões desse montante, mais do que dobrando (115,8%) o valor registrado no ano anterior.

SECURITIZAÇÃO

Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) se destacaram com o segundo maior volume anual entre os instrumentos (R$ 81,4 bilhões), o que representa um aumento de 86,1% ante 2023. Em quantidade de operações (918), a alta foi de 56,4%. “Esses números mostram o maior acesso das empresas de menor porte ao mercado de capitais por meio dos recebíveis. O volume médio de R$ 88,7 milhões por ativo indica que as operações são bastante pulverizadas”, destaca Maranhão.

Ainda entre os instrumentos de securitização, as companhias captaram R$ 58,9 bilhões com CRIs, com alta de 23,4% na comparação com o ano anterior, e os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) somaram R$ 41,3 bilhões, com variação negativa de 4,7%.

Já as notas comerciais registraram R$ 43,6 bilhões em ofertas encerradas em 2024, superando em 56,1% o valor de 2023. Os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) movimentaram um valor semelhante nesse período, R$ 44,3 bilhões, com um incremento de 46,1%.

Na renda variável, as operações de follow-on totalizaram R$ 25,0 bilhões em 2024, com uma redução de 20,4% na comparação com o ano anterior.

MERCADO EXTERNO

No mercado externo, as ofertas de renda fixa chegaram a US$ 20,1 bilhões, com alta de 30,2% em relação a 2023. A maior parte desse volume (68,1%) se refere a emissões com prazos entre 6 e 10 anos, seguido pela fatia referente ao intervalo superior a 15 anos (18,6%). Entre os tipos de emissores, as empresas lideraram, respondendo por 59,9% do total, com a República ficando com 31,4% e as instituições financeiras com 8,7%.

Confira todos os resultados no Boletim de Mercado de Capitais

Clique aqui e veja a apresentação divulgada na coletiva de imprensa

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