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Alinhamento cultural e relacionamentos: inovação aberta tem nas pessoas um dos principais fatores de sucesso

Segundo evento da nossa Jornada de Inovação Aberta, trabalhar em parceria com startups demanda disposição para adaptar processos e acelerar tomada de decisões

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A jornada de inovação aberta das instituições financeiras precisa ter como premissa a necessidade de levar em conta as pessoas. Segundo especialistas que passaram pela experiência, o alinhamento cultural é um dos principais fatores do relacionamento entre uma corporação e as startups envolvidas no processo de cocriação. Esse foi o principal assunto discutido em mais um evento da Jornada de Inovação Aberta, no dia 10 de maio, que teve como tema "Trabalhando com startups: como planejar e executar projetos".

A iniciativa faz parte da Rede ANBIMA de Inovação e compõe a agenda estruturante do ANBIMA em Ação, conjunto de atividades que elegemos como prioritárias para o biênio 2023/2024. "Estamos fortalecendo muito a agenda de inovação desde o final do ano passado", contou Marcelo Billi, nosso superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação. "O que a gente busca é criar um espaço de discussão e de suporte para que todo o mercado de capitais consiga se conectar a essa discussão entendendo que é uma pauta necessária e urgente que precisa fazer parte do dia a dia", afirmou Luiz Pires, nosso gerente de Sustentabilidade e Inovação.

“É importante considerar mindset e cultura, entender o momento da empresa, para que essa relação seja realmente frutífera para ambos os lados”, conta Perla Lacerda, gerente de Projetos de Inovação da Porto. Isso porque as startups têm ritmo mais acelerado e um processo mais rápido de tomada de decisão. “Dizem que a cultura come a estratégia no café da manhã. Nós tivemos que dar um passo atrás e entender quem tinha perfil para capitanear a inovação dentro da corporação”, afirma Marina Barboza, head de Inovação da Ingenico.

No processo de entendimento da cultura interna, é necessário identificar os objetivos estratégicos da empresa ao buscar parcerias de inovação aberta. Não basta selecionar as melhores startups do mercado se os desafios não estiverem bem definidos. Os processos de inovação aberta envolvem manter a escuta aberta e a possibilidade de observar acertos e erros, respeitando os aprendizados trazidos pelas falhas e aceitando a possibilidade de interromper movimentos que deixam de fazer sentido. Na Porto, por exemplo, isso se refletiu na necessidade de equilibrar objetivos estruturados e um processo maleável.

Aprendizado mútuo
A experiência com o jeito de trabalhar das startups traz possibilidades de aprendizado para equipes de empresas maiores. Para Mariana, a inovação pode ser incorporada ao dia a dia das corporações, mesmo com os riscos envolvidos no processo e experimentação: “um único projeto que dê resultado pode pagar por todo o esforço anterior, se for algo disruptivo ou que proporcione acesso a novos mercados, por exemplo”, diz. Perla afirma que é importante dar segurança às áreas internas envolvidas, como as equipes de compras, jurídico, tecnologia da informação, entre outras. Ela acredita que as pessoas não querem impedir a inovação, mas para que isso aconteça é preciso identificar as barreiras e esclarecer questões que surgirem. 

O principal ganho percebido na trajetória de inovação aberta é que, após acertar o processo com as startups, ele passa a ser de toda a empresa. “A startup também ganha com isso, ela aprende com a forma de fazer negócios do mundo corporativo”, avalia Perla. “É uma cocriação forte. Na execução dessas iniciativas, todos se beneficiam. Às vezes vem um questionamento de um dos interlocutores que ninguém estava enxergando. Assim, o aprendizado continua para o próximo projeto”, conclui.

Na prática: como os projetos foram implementados?
Na Ingenico, a área de inovação nasceu pouco antes da pandemia, o que trouxe a necessidade de pivotar (ações adotadas para uma empresa sobreviver diante de uma crise) rapidamente. “A ideia inicial era trabalhar em um espaço físico e logo em seguida veio o isolamento social; depois, surgiu a possibilidade de trabalho híbrido” conta Marina. Ainda no primeiro ano foram desenvolvidos o programa de aceleração, o hub de inovação, um hackaton (evento no estilo maratona para resolver um problema ou desenvolver uma solução específica) e debates, e no final do período, consolidando os aprendizados, compreendeu-se que era necessário focar primeiro na cultura e nos processos. Um dos exemplos foi a criação de um modelo jurídico específico para as startups, porque o relacionamento com elas não funciona da mesma forma que em outros tipos de empresa.

Mariana Matos, head de Aceleração da Liga Ventures, reforça a importância de envolver diferentes áreas. “Muitas vezes a startup é tratada como fornecedora, embora não seja um fornecedor comum. Por isso, vale refletir sobre a possibilidade de criar um fast track (trilha rápida) de contratação, flexibilizando os processos”, sugere. 

A agilidade do setor financeiro é apontada por Perla Lacerda como uma vantagem sobre outros segmentos também muito regulados, como saúde e seguros. Segundo ela, gerar conexões e oportunidades não óbvias é o que traz valor. “Para identificar o que faz sentido para a organização, é fundamental ter pouco apego à forma como as coisas sempre foram feitas e pensar: por que não?”, questiona.

Assista ao evento na íntegra:

Nossa agenda de inovação 
A Jornada de Inovação Aberta começou em abril e vai até o dia 4 de julho. Ainda estão previstos três eventos online, sendo um showcase (painel de discussão sobre boas práticas) e dois pitch days, em que as startups apresentarão soluções para temas e desafios apontados pelos nossos associados.

+ Confira a agenda completa da Jornada e inscreva-se para os próximos eventos! 


Conheça o ANBIMA em Ação
ANBIMA em Ação é o conjunto das principais iniciativas da Associação para este e o próximo ano. Esse planejamento estratégico foi elaborado a partir de uma ampla consulta aos nossos associados, instituições parceiras, reguladores e lideranças da ANBIMA e resultou em três grandes agendas de trabalho: Agenda de Desenvolvimento de Mercado, Agenda de Serviços e Agenda Estruturante. Confira cada uma aqui.
 

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