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Volume administrado por gestores de patrimônio cresce 21,2% e chega a R$ 385,4 bilhões em 2022, aponta ANBIMA

São Paulo, 16 de março de 2023 – O volume financeiro administrado pelas gestoras de patrimônio somou R$ 385,4 bilhões em 2022. O montante representa um aumento de 21,2% em relação a 2021, quando o total era de R$ 318 bilhões, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

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“O resultado foi impulsionado, em partes, pelo crescimento dos produtos de renda fixa, que, embora reduzido sua participação, ainda se mantém em primeiro lugar. É natural que, em um cenário de juros altos, os gestores busquem ativos mais seguros para compor a carteira de seus clientes”, diz Fernando Vallada, diretor da ANBIMA.

Mantendo-se predominante nas carteiras, a renda fixa, no entanto perdeu espaço em relação ao ano retrasado: de 40,1% para 39,9% em dezembro de 2022. Fundos de renda fixa e títulos públicos respondem por 51,1% do volume alocado na classe, com R$ 45,7 bilhões e R$ 33,1 bilhões, respectivamente. Em seguida, estão as cotas de FIDC (Fundos de Investimento em Direito Creditório), com R$ 19 bilhões, e as debêntures tradicionais, que somaram R$ 11,7 bilhões.

Títulos isentos de IR crescem

Os títulos isentos de imposto de renda também se destacaram e representaram 46,6% do total de títulos privados no ano passado.

O patrimônio líquido das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) somou R$ 6,2 bilhões, alta de 42,7% em 2022. As LCIs (Letras de Crédito Imobiliárias) avançaram 146,7%, chegando a R$ 3,7 bilhões. Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) registraram aumento de 46,8%, atingido R$ 4,8 bilhões no final do ano passado.

“Os títulos ligados ao mercado imobiliário se beneficiam da retomada econômica no setor. Desde dezembro de 2021, temos observado a retomada de empréstimos, o que consequentemente aumenta o lastro e favorece as emissões desses títulos”, analisa Vallada.

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Renda variável e híbridos

Em renda variável e híbridos (aqueles com características de renda fixa e de variável), as cotas de fundo de ações cresceram 75,7% no último ano, alcançando R$ 82,9 bilhões. Esse aumento, no entanto, não significa busca maior por esses ativos, já que a variação positiva está ligada a um movimento atípico, concentrado em um único fundo.

As cotas multimercados totalizaram R$ 82,4 bilhões (alta de 6,5%), enquanto as de FIP cresceram 17,7%, para 23 bilhões. O investimento em ações caiu 27,8%, somando R$ 17 bilhões contra R$ 23,6 bilhões no fechamento de 2021.

Tipos de instrumentos

As aplicações dos clientes de gestão de patrimônio podem ser feitas por meio de dois instrumentos: fundos de investimento ou carteiras administradas. Os primeiros concentraram a maior parte do patrimônio, com R$ 258,2 bilhões, alta de 26,4% em relação ao fechamento de 2021. Enquanto isso, as carteiras responderam por R$ 100,2 bilhões, uma evolução de 8,4% frente ao mesmo período.

Distribuição de grupos e clientes por região

Os grupos econômicos, geralmente representados por famílias com patrimônio administrado, cresceram 2,2%, passando de 25,3 mil, em 2021, para 25,8 mil em 2022. A região Sudeste concentra 17,7 mil agrupamentos, com São Paulo respondendo por 10,7 mil. Na região Sul, são 4,3 mil; no Nordeste, 1,8 mil; no Centro-Oeste, 1,7 mil; e no Norte, 340.

Os clientes individuais totalizaram 29,8 mil em dezembro de 2022. A maior parte (42,8%) está concentrada em São Paulo. Juntos, Minas Gerais e Espírito Santo representam 15,5%, seguidos da região Sul, com 15,4%.

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Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.