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Em um clique
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A quinta edição de FInfluence – Quem fala de investimentos nas redes sociais reflete mais uma vez a consolidação do papel dos influenciadores digitais na difusão da educação financeira no Brasil. Os 515 players monitorados falavam para 176,3 milhões de seguidores ao final do primeiro semestre de 2023. O crescimento da popularidade foi de 6% em relação à quarta edição.
Nas outras métricas avaliadas, os avanços chegaram aos dois dígitos. As publicações, feitas por 1.246 perfis pertencentes a esses influenciadores no Facebook, Instagram, YouTube e X, avançaram 13% , totalizando 313,9 mil. As interações médias (medidas por compartilhamentos, comentários e curtidas dos seguidores) subiram 10%, chegando a 1.637.
Ao publicar mais um relatório sobre marketing de influência no universo dos investimentos, a ANBIMA, em parceria com o IBPAD, mantém o compromisso de mapear para compreender quem são e como se comportam os influenciadores, além de mensurar o tamanho de suas audiências e os principais temas de interesse deles e de seus seguidores. Para se aprofundar no assunto é só baixar o relatório completo.
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RANKINGS De maneira inédita, os influenciadores foram separados entre pessoas físicas e institucionais para a montagem dos dois rankings dos perfis mais relevantes do país.
Os resultados levaram em consideração os finfluencers que se destacaram no maior número dos cinco critérios individuais analisados em cada uma das quatro redes sociais, podendo chegar a 20 pontos. As métricas avaliadas foram: popularidade (número de seguidores), engajamento médio (interações médias medidas por curtidas, comentários e compartilhamentos), comprometimento (volume de publicações no período de monitoramento), autoridade (capacidade de um influencer em dominar um ou mais assuntos relacionados ao universo de investimentos, tornando-se referência) e articulação (poder de se conectar e interagir com o ecossistema de investimentos, com diferentes públicos e outros finfluencers).
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TIPOS DE INFLUENCIADORES Identificamos 13 categorias de influenciadores, de acordo com a forma como eles se apresentam para os seguidores e o tipo de conteúdo produzido. Cinco categorias se destacam e, juntas, representam cerca de 51% dos conteúdos analisados no monitoramento. A novidade nesse grupo seleto é a estreia de regulador de mercado.
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PRODUTOS MAIS FALADOS A abordagem a produtos de investimento se torna cada vez mais popular e, dos 515 influenciadores, 508 citaram ativos específicos. Houve um total de 96,8 mil menções a ativos como moedas, fundos e ações, por exemplo, um volume 25% superior ao da edição anterior.
Enquanto 93% das menções são concentradas em renda variável, o engajamento é, em média, 118% maior quando o conteúdo abrange renda fixa.
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MÍDIAS PREFERIDAS A despeito da mudança do nome (de Twitter para X) e de uma série de restrições de usabilidade orientadas pelo CEO Elon Musk, a rede social se mantém a queridinha dos influenciadores de finanças. Mas, embora tenha concentrado 45,1% da proporção de postagens, a plataforma registrou queda de sete pontos percentuais sobre o último relatório e engajamento desabou 61%. O YouTube mantém a liderança isolada em interações médias, com aumento de 65% sobre a pesquisa anterior.
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