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Volume administrado por gestores de patrimônio cresce 21,2% e chega a R$ 385,4 bilhões em 2022

Ativos de renda fixa se destacam e impulsionam alta

O volume financeiro administrado pelas gestoras de patrimônio somou R$ 385,4 bilhões em 2022. O montante representa um aumento de 21,2% em relação a 2021, quando o total era de R$ 318 bilhões, segundo nosso relatório anual de Gestão de Patrimônio.

“O resultado foi impulsionado, em partes, pelo crescimento dos produtos de renda fixa, que, embora reduzido sua participação, ainda se mantém em primeiro lugar. É natural que, em um cenário de juros altos, os gestores busquem ativos mais seguros para compor a carteira de seus clientes”, diz nosso diretor Fernando Vallada.

A renda fixa se mantém predominante nas carteiras de investimentos, no entanto perdeu espaço em relação ao ano retrasado: de 40,1% para 39,9% em dezembro de 2022. Fundos de renda fixa e títulos públicos respondem por 51,1% do volume alocado na classe, com R$ 45,7 bilhões e R$ 33,1 bilhões, respectivamente. Em seguida, estão as cotas de FIDC (Fundos de Investimento em Direito Creditório), com R$ 19 bilhões, e as debêntures tradicionais, que somaram R$ 11,7 bilhões.

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Títulos isentos de IR crescem

Os títulos isentos de imposto de renda também se destacaram e representaram 46,6% do total de títulos privados no ano passado.

O patrimônio líquido das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) somou R$ 6,2 bilhões, alta de 42,7% em 2022. As LCIs (Letras de Crédito Imobiliárias) avançaram 146,7%, chegando a R$ 3,7 bilhões. Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) registraram aumento de 46,8%, atingido R$ 4,8 bilhões no final do ano passado.

“Os títulos ligados ao mercado imobiliário se beneficiam da retomada econômica no setor. Desde dezembro de 2021, temos observado a retomada de empréstimos, o que consequentemente aumenta o lastro e favorece as emissões desses títulos”, analisa Vallada.

Renda variável e híbridos

Em renda variável e híbridos (aqueles com características de renda fixa e de variável), as cotas de fundo de ações cresceram 75,7% no último ano, alcançando R$ 82,9 bilhões. Esse aumento, no entanto, não significa busca maior por esses ativos, já que a variação positiva está ligada a um movimento atípico, concentrado em um único fundo.

As cotas multimercados totalizaram R$ 82,4 bilhões (alta de 6,5%), enquanto as de FIP cresceram 17,7%, para 23 bilhões. O investimento em ações caiu 27,8%, somando R$ 17 bilhões contra R$ 23,6 bilhões no fechamento de 2021.

Tipos de instrumentos

As aplicações dos clientes de gestão de patrimônio podem ser feitas por meio de dois instrumentos: fundos de investimento ou carteiras administradas. Os primeiros concentraram a maior parte do patrimônio, com R$ 258,2 bilhões, alta de 26,4% em relação ao fechamento de 2021. Enquanto isso, as carteiras responderam por R$ 100,2 bilhões, uma evolução de 8,4% frente ao mesmo período.

Distribuição de grupos e clientes por região

Os grupos econômicos, geralmente representados por famílias com patrimônio administrado, cresceram 2,2%, passando de 25,3 mil, em 2021, para 25,8 mil em 2022. A região Sudeste concentra 17,7 mil agrupamentos, com São Paulo respondendo por 10,7 mil. Na região Sul, são 4,3 mil; no Nordeste, 1,8 mil; no Centro-Oeste, 1,7 mil; e no Norte, 340.

Os clientes individuais totalizaram 29,8 mil em dezembro de 2022. A maior parte (42,8%) está concentrada em São Paulo. Juntos, Minas Gerais e Espírito Santo representam 15,5%, seguidos da região Sul, com 15,4%.

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