Títulos de renda fixa de longo prazo registram recuperação após meses no negativo
Em novembro, os papéis de prazos mais longos tiveram as melhores performances entre os títulos públicos e corporativos. O resultado representa uma recuperação da categoria após três meses consecutivos apresentando perdas.
“Em linha com o que apontamos nos últimos meses, o cenário de alta nos juros americanos vinha impactando a perspectiva econômica de longo prazo do mercado no mundo todo. Agora, os Estados Unidos assistem uma desaceleração gradual da inflação, o que melhora a visão dos investidores e, consequentemente, títulos com prazo maior performam melhor” explicou Marcelo Cidade, nosso economista.
As NTN-Bs (títulos indexados à inflação) com vencimento acima de cinco anos, refletidos no IMA-B5+, foram o destaque do mês, com crescimento de 3,39%. Os prefixados com prazo acima de um ano, refletidos no IRF-M 1+, tiveram um avanço de 3,14%, o que elevou o ganho acumulado no ano para 16,50%, o melhor desempenho entre nossos índices.
Entre os papéis de curto prazo, o IMA-B-5, que reflete as NTN-Bs com vencimento até cinco anos, avançou 1,80%. Já o IRFM-1, de prefixados até um ano, teve rentabilidade de 1%. As LFTs (letras financeiras do tesouro) com duração de um dia avançaram 0,91% em novembro, de acordo com o desempenho do IMA-S.
No geral, os títulos públicos marcados a mercado, refletidos no IMA, nosso índice de dercado da, registraram retorno de 1,84 %, acumulando rentabilidade de 12,96% no ano.
Títulos corporativos
O IDA-IPCA ex-infraestrutura, que acompanha as debêntures sem incentivo fiscal, registrou a maior rentabilidade mensal (2,46%). Os títulos incentivados (IDA-IPCA infraestrutura) aparecem em seguida, com avanço de 2,42%.
Enquanto isso, os papéis indexados à taxa diária DI (IDA-DI) valorizaram 1,23% no mês.
No geral, as debêntures marcadas a mercado avançaram 1,71% em novembro, com rentabilidade acumulada de 10,45% no ano, de acordo com o IDA, nossa índice de debêntures.
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