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Taxas das NTN-Bs de curto prazo atingem mínima histórica

Na última sexta (10), a média da carteira do IMA-B5, índice que reflete os títulos com até cinco anos, foi de 0,1%

As taxas das NTN-Bs (Notas do Tesouro Nacional série B) de prazos curtos atingiram patamares mínimos históricos nos primeiros dias de julho. O IMA-B5 (Índice de Mercado ANBIMA série B), que reflete a rentabilidade dos papéis até cinco anos, chegou em 0,1% na sexta-feira (10). O resultado puxou para baixo a média das NTN-Bs que compõem a carteira do IMA-B, o indicador que reúne o desempenho de todos esses papéis. No dia 10, a taxa do IMA-B chegou a 1,9%, o menor resultado da nossa série histórica (iniciada em 2003). Como comparação, antes do carnaval, a taxa do IMA-B estava próxima a 2,5%. Já no início da pandemia de Covid-19, assumiu trajetória crescente, atingindo 4,43% em 23 de março, a maior de 2020.

Os ativos de vencimentos menores foram impactados, principalmente, pelos movimentos dos juros de curto prazo e pela dinâmica de inflação. Quando observados os títulos de prazos acima de cinco anos, refletidos pelo IMA-B5+, a taxa média de rentabilidade foi maior no dia 10, de 3,55%. Essa mesma carteira havia registrado rentabilidade ainda mais alta, de 4,91%, no dia 23 de março.

As recentes baixas das taxas estão relacionadas ao aumento da procura pelas NTN-Bs nos meses anteriores, após as sucessivas reduções da Selic, que ocorreram em ritmo maior do que era previsto pelo mercado antes da pandemia, e a redução gradual da volatilidade, que impactou nas carteiras de títulos públicos marcadas a mercado. Em abril, o preço dos ativos havia iniciado movimento de recuperação, o que favoreceu o retorno dos índices. Entre abril e junho, enquanto a taxa Selic caia 1,5 ponto percentual, o IMA-B avançou 4,96%, com destaque para o índice que acompanha papéis de prazos maiores, o IMA-B5+, que registrou retorno de 5,99%.

A perspectiva é que, mantido o cenário atual, as taxas das NTN-Bs permaneçam nos patamares baixos registrados no início deste mês. Com a alta ociosidade da economia e a inflação abaixo da meta do governo, não há espaço para a reversão da trajetória dos juros, que ainda podem sofrer novas reduções nos próximos meses.

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