<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Notícias

Novo guia traz boas práticas para oferta de títulos ESG

Material auxilia instituições na emissão e na oferta de ativos de renda fixa relacionados a finanças sustentáveis

Publicamos nesta sexta, 16, um guia que orienta as instituições financeiras na oferta pública de títulos de renda fixa relacionados aos critérios ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês). O material busca auxiliar o desenvolvimento do mercado e não faz parte das nossas regras de autorregulação, ou seja, não haverá supervisão sobre o cumprimento do guia.

+ Confira o Guia para ofertas de títulos ESG na íntegra

“As iniciativas da ANBIMA até o momento estavam focadas no buy side, nos investidores de títulos verdes, por isso achamos importante também olhar para o lado da oferta. O guia busca educar o mercado, consolidando o entendimento do que é uma oferta pública envolvendo ESG e complementa o que temos hoje do lado dos investidores. O material tem caráter totalmente educativo, com forte apelo na padronização das informações dos títulos”, explica José Eduardo Laloni, nosso vice-presidente.

O documento foi construído a partir dos princípios divulgados pela ICMA (Associação Internacional do Mercado de Capitais), que foram traduzidos, adaptados e aprimorados para a realidade do mercado brasileiro. O guia traz itens mínimos necessários para classificar as ofertas dos títulos como ESG. Entre eles, estão conteúdo mínimo para os documentos da emissão, a divulgação obrigatória de informações adicionais e de reportes periódicos e a avaliação feita por entidades independentes de certas características ESG do ativo.

O material pode ser utilizado por coordenadores de ofertas de títulos relacionados a finanças sustentáveis, mas traz também informações úteis para os demais envolvidos no processo de emissão e distribuição dos ativos – como investidores, consultorias, avaliadores independentes, agentes fiduciários e custodiantes.

“Apesar de não ser obrigatório, o guia traz um avanço para o mercado ao elencar parâmetros para ofertas que possuem caráter diferente das demais. Ao nortear as instituições brasileiras sobre como classificar essas emissões de títulos como ESG, o guia contribui para o crescimento sustentável das negociações de títulos verdes no país”, analisa Cacá Takahashi, nosso vice-presidente.

As instituições que usarem as orientações do guia podem informar isso no momento do registro na Associação. “Assim conseguimos medir a adesão do mercado ao material e identificar pontos de melhoria”, comenta Laloni. O documento foi desenvolvido por um grupo de trabalho com representantes de instituições financeiras associadas que atuam na estruturação de ofertas de títulos ESG.

Notícias relacionadas

Não foram encontrados resultados para esta consulta.