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MKBR: Chegar atrasado ao metaverso pode custar caro

Para protagonizar a curva de tecnologia, é preciso estar entre os primeiros a garantir um lugar no metaverso. Com essa provocação, Kenneth Corrêa, professor dos programas de MBA da FGV (Fundação Getulio Vargas) e diretor de Estratégia da agência 80 20 Marketing, colocou seu avatar na discussão. Ele fez um tour por algumas plataformas de metaverso para apresentar oportunidades de negócios no mercado financeiro durante painel no MKBR, evento organizado pela ANBIMA e pela B3, nesta quinta-feira (22).

Dados da pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group apontam que o metaverso já movimenta aproximadamente US$ 250 bilhões no mundo. A expectativa é chegar a US$ 400 bilhões até 2025. De acordo com Corrêa, quem chegar por último ao metaverso – que precisa ser imersivo, coletivo e persistente – assinará praticamente uma sentença de morte. 

“Se você quiser estar à frente, protagonizar a curva de tecnologia, tem que ser um dos primeiros a chegar. Nunca custou tão caro ser o último, quase uma sentença de morte”, afirmou.

Segundo ele, não há apenas uma plataforma que leva ao metaverso e existem vários metaversos, embora muita gente ache que o único é o apresentado por Mark Zuckerberg, criador do Facebook.

“Mark Zuckerberg foi muito esperto ao dar o nome da empresa dele de Meta. Primeiro porque se livrou dos problemas com relação as manchas sobre a privacidade do Facebook, segundo porque o nome da companhia dele é uma tendência tecnológica”, afirmou.

Experimentação é vital para futuro dos negócios

Ao fazer um tour por algumas plataformas, Corrêa destacou as oportunidades para criação e utilização de espaços no ambiente virtual. Segundo o professor da FGV, uma das maiores plataformas de metaverso no mercado é a Decentraland, que conta com cerca de 200 mil usuários ativos todos os meses no mundo.

“Ainda estamos numa fase inicial da tecnologia, não tenho dados do Brasil. Não sei se o Decentraland será o espaço que vai garantir a cobertura de território. A questão é chegar primeiro e fazer experimentos no metaverso”, disse Corrêa.

Para aproveitar as possibilidades, não há atalhos, é preciso fazer uma imersão. De acordo com ele, as empresas devem separar um time ou uma área que possa dedicar um tempo a experimentações, explorando diferentes plataformas e tecnologias.

Na visão de Silvio Meira, cientista-chefe da TDS Company, o metaverso ainda é um conceito que vai ser discutido por décadas. “Que seja como a internet, que cada um possa fazer as suas redes, mas que tudo seja, no fim, interoperável. Para cada um de nós ser um só lá”, afirmou Meira.
 

 

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