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Investimento dos brasileiros em títulos isentos cresce 9,1% em 2024

Total aplicado em produtos com benefício fiscal aumentou, mesmo com as alterações nas regras para emissão desses ativos

Os investimentos das pessoas físicas em títulos isentos de imposto de renda cresceram 9,1% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao fechamento de 2023 e chegaram a R$ 1,12 trilhão. A alta ocorreu mesmo após a publicação das resoluções do CMN (Conselho Monetário Nacional) que alteraram as regras para emissão de títulos de crédito imobiliário e do agronegócio, em fevereiro deste ano. 

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O montante equivale a 16,5% dos R$ 6,8 trilhões investidos pelos brasileiros entre janeiro e abril deste ano. Em dezembro de 2023, a fatia de isentos representava 15,9% (R$ 1,03 trilhão) do total de R$ 6,47 trilhões investidos. 
 

“A Selic deve ficar no patamar atual até o final do ano, mantendo benéfico o cenário para os títulos de renda fixa. Além disso, as alterações no regime de tributação dos fundos exclusivos contribuem para a procura por produto de renda fixa com o benefício fiscal. Neste contexto, a demanda por isentos, que já vinha forte desde o ano passado, continua, com os investidores optando por ativos que alinhem rentabilidade, liquidez e segurança”, afirma Ademir A. Correa Júnior, presidente do nosso Fórum de Distribuição.   
 

Puxados pelo varejo, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) registraram crescimentos de 20,4% e 20%, para R$ 75,2 bilhões e R$ 111,5 bilhões, respectivamente. Na comparação com o fechamento do ano passado, as aplicações dos investidores do varejo nos dois produtos subiram 31,3%, para R$ 40,3 bilhões, e 30%, totalizando R$ 68,4 bilhões, nesta ordem.  
 

“O resultado mostra uma tendência maior para a diversificação dos portfólios. Nem mesmo a mudança nas regras para emissão desses produtos reduziu o apetite dos investidores, sobretudo os do varejo”, pontua Correa Júnior.  
 

No private, o investimento em CRAs cresceu 6,7%, para R$ 43 bilhões, enquanto as aplicações em CRIs avançaram 9,7%, para R$ 34,9 bilhões.  
 

Outros produtos isentos 
 

Considerando o private e o varejo, os investimentos em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) tiveram alta de 12,9%, alcançando R$ 322,5 bilhões nos quatro primeiros meses na comparação com o fechamento de 2023. As LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e as LIGs (Letras Imobiliárias Garantidas) cresceram mais timidamente: 3,7%, para R$ 429 bilhões, e 2,7%, para R$ 111,8 bilhões, nesta ordem. As debêntures incentivadas, que não foram afetadas pelas mudanças anunciadas pelo CMN, avançaram 10,7% entre janeiro e abril, totalizando R$ 72,7 bilhões. 
 

Regras do CMN 
 

As regras do CMN alteraram o prazo mínimo de carência para investimentos em LCA e LCI, que passaram de 90 dias para nove e 12 meses, respectivamente. A mudança também limitou o tipo de empresa que pode emitir CRAs e CRIs. 

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