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Encontro da OCDE/CVM debate como abrir novos caminhos para aumentar a inclusão financeira

Evento anual, que tem o nosso apoio, acontece nos dias 15 e 16 de dezembro no Rio de Janeiro

As iniciativas e estratégias inovadoras na área de letramento financeiro estão em pauta no encontro anual do Centro OCDE/CVM de Educação Financeira para América Latina e Caribe, que tem o nosso apoio e acontece nos dias 15 e 16 de dezembro no Rio de Janeiro.

Na abertura do evento, nosso vice-presidente Pedro Rudge destacou como tratamos a educação financeira como um tema transversal, tamanha a relevância do assunto dentro da ANBIMA. “Isso significa ter esse olhar voltado para o investidor como uma premissa em todas as nossas áreas de negócios.”

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Flore-Anne Messy, Head da Divisão de Financiamento ao Consumidor, Seguros e Previdência da OCDE, ressaltou como a entidade vem acompanhando de perto a região e seus desafios. Os dados coletados, acrescentou, mostram que o conhecimento financeiro em alguns países é menor do que a média da OCDE, logo há espaço para melhorar esses índices.

Para João Pedro Nascimento, presidente da CVM, “a educação financeira anda de braços dados com a educação básica” e completou: “O mercado de capitais é uma ferramenta poderosa para dar cumprimento a políticas públicas tendentes a promover o desenvolvimento econômico e social do país”.

INOVAÇÃO, INCLUSÃO E BEM-ESTAR

No painel sobre “Inovação digital para melhorar o letramento financeiro, a inclusão e o bem-estar”, Marcelo Billi, nosso superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação, reforçou a importância de as instituições enxergarem a educação financeira como um tema que permeia todas as áreas de negócios e os desafios para ter projetos mais efetivos, como usar melhor os conhecimentos de economia comportamental para facilitar a aprendizagem.

“Como a gente transplanta esse conhecimento para os nossos projetos de educação financeira e como a gente os usa na prática é uma barreira que a gente não conseguiu transpor completamente.”

Billi comentou ainda percepções notadas na nossa pesquisa qualitativa “Como você investe o seu dindim?”, que está na fase de campo com uma equipe multidisciplinar em um ônibus rodando todas as regiões do Brasil para entender em profundidade como o brasileiro lida com seus investimentos, propondo dinâmicas lúdicas para facilitar essa conversa.

“A gamificação é uma coisa que a gente vai precisar trazer pra mesa se a gente quiser competir em pé de igualdade”, afirmou, contando como muitos brasileiros entrevistados na pesquisa confundem investimentos com jogos de azar em aplicativos que usam a linguagem financeira --e assim acabam se posicionando como um investimento.

 

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No mesmo painel, Diana Mejia, Especialista Sênior de Desenvolvimento Produtivo e Financeiro do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), destacou que há instituições financeiras ainda pensando em produtos enquanto as pessoas estão querendo soluções para as suas necessidades e como as fintechs vêm ganhando espaço entendendo e atendendo essas necessidades.

Bia Santos, Diretora Executiva da Barkus Educacional, edtech que visa democratizar o acesso à educação financeira principalmente para grupos mais vulneráveis, lembrou que “não tem como falar de inclusão sem falar de educação”. “Só bancarizar esse público ou conectá-los a esses serviços não significa que eles vão acessar com qualidade, que eles vão entender qual o melhor momento e a partir disso de fato usar esses serviços para solucionar problemas financeiros que eles tenham”, acrescentou.

Completando os convidados do painel, Thiago Godoy, Head de Educação Financeira da XP Inc., afirmou que “não existe solução simples para um problema complexo” e destacou que é preciso sempre levar em conta quatro fatores: contexto, tempo, ação e recorrência. Ou seja, pensar, por exemplo, como trazer informações que sejam úteis para aquela pessoa, que conversem com a sua realidade, entender em qual fase da vida ela está e quais seus objetivos no momento, além de dar a oportunidade para que ela possa colocar em prática o que está aprendendo.

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