<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Notícias

ANBIMA Summit: open banking vai acirrar disputa por cliente

Com a facilidade em comparar produtos, serviços e taxas, investidor será mais exigente e concorrência deve ser elevada

O modelo tradicional de relacionamento entre cliente e banco, que precisa de anos para ser construído e só então facilita algumas negociações e ofertas mais customizadas, em breve será coisa do passado. Com o open banking possibilitando acesso às informações dos clientes de outras instituições, desde que autorizado, a disputa pela melhor oferta de produtos e serviços vai ganhar outro patamar. É uma revolução que tende a transformar a relação cliente-banco. Vai ser cada vez mais fácil e menos burocrático migrar para produtos mais vantajosos que ficarão mais acessíveis. A mensagem foi transmitida pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, em discurso de abertura da programação do ANBIMA Summit desta quinta-feira, 28.

O open banking, que vem sendo implantado em fases pelo BC, não é uma iniciativa isolada do regulador, mas faz parte de uma agenda mais ampla, conforme explica Pinho de Mello. “O open banking faz parte da Agenda BC#. Trata-se de um conjunto de ações, normas e resoluções com o mesmo propósito de criar um ambiente financeiro mais democrático, barato e acessível a todos os brasileiros”, comentou.

O diretor destacou que são várias inovações que vão permitir que o mercado de crédito bancário, o de pagamentos e o mercado de capitais conversem. “Crédito por um lado, ofertado por instituições financeiras, e o mercado de capitais por outro, são os dois lugares com os quais as pessoas vão buscar suas oportunidades de investimento. Hoje com a digitalização é possível integrar estes três blocos como se fosso um só”. Ele citou o exemplo de um pequeno empreendedor cujo primeiro contato com o mundo financeiro foi com a conta de pagamento, via credenciador do cartão, mas que poderá investir parte do caixa em CDB, por exemplo, ou receber a oferta de crédito pelo mesmo canal.

Na visão do nosso superintendente-geral, Zeca Doherty, a principal vantagem é que o open banking coloca o cliente no centro das decisões financeiras, ou seja, ele o empodera para tomar suas decisões. A avaliação da gerente de Inovação e Tecnologia da Febraban, Carolina Sansão, vai na mesma direção: “o céu é o limite para o open banking, podem ter ofertas de negócios, o surgimento de um app único que centraliza diversas informações do cliente e de contas correntes em diferentes instituições”.

+ ANBIMA Summit: confira a programação completa e cadastre-se para participar gratuitamente

A última fase de implantação do open banking está prevista para dezembro e deve reforçar a jornada que o brasileiro vem trilhando no mundo dos investimentos. “O grande benefício é justamente a transparência nas informações que os distribuidores de investimento vão colocar à disposição dele para tomar a melhor decisão. Quando o cliente começa a comparar taxa de produtos e serviços ele tem as informações mais acessíveis para decidir se investe na Casa A, B ou C”, afirma Luciane Effting, vice-presidente do Fórum de Distribuição da ANBIMA, ao participar do vídeo “O open banking tá on!”, preparado exclusivamente para o evento.

Para o especialista Rafael Schur, sócio e líder da área de Serviços Financeiros da consultoria EY, o open banking vai acirrar a concorrência e, para fidelizar clientes, as instituições vão precisar focar no processo de confiança no compartilhamento de dados, além de investir em tecnologia de ponta para concluir os processos. “Tudo aquilo que não estiver funcionando super redondo, ou der problema, o consumidor vai procurar uma outra alternativa e não vai voltar lá”.

+ Veja também: Open finance avança no Brasil e empodera cliente

Notícias relacionadas

Não foram encontrados resultados para esta consulta.