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ANBIMA assina posicionamento público sobre as queimadas no Brasil

Outras 10 instituições endossam o documento, preocupadas com o enfrentamento das mudanças climáticas

Junto a outras 10 organizações de diversos segmentos da sociedade brasileira, assinamos uma nota sobre a preocupação com os incêndios florestais que estão ocorrendo no Brasil nos últimos meses. As queimadas afetam de forma grave a biodiversidade, as populações, a saúde pública e a economia tanto no Brasil como em todo o continente sul-americano. 

+ Confira o posicionamento sobre a preocupação com as queimadas na íntegra

O documento destaca que as queimadas comprometem os esforços nacionais de combate às mudanças climáticas e de descarbonização, além de colocar em risco os compromissos internacionais firmados pelo país, ameaçando o futuro sustentável que se deseja construir.

As entidades também propõem seguir uma série de recomendações para que as organizações, empresas, o poder público e a sociedade brasileira, conjuntamente, adotem para a prevenção e a mitigação dos incêndios florestais. Entre as quais a aprovação da legislação que cria a figura jurídica da autoridade climática, com o objetivo de estruturar o Plano Nacional de Enfrentamento aos Eventos Climáticos Extremos.

Também assinalam que, no contexto atual, é urgente que o Brasil adote uma abordagem integrada, sustentável e baseada em princípios sólidos de governança para enfrentar os desafios ambientais. Nesse sentido, reconhecem a importância dos oito Princípios de Governança Climática do Fórum Econômico Mundial, que, por meio da iniciativa Chapter Zero Brazil, foram trazidos para o país como um guia essencial para o fortalecimento da agenda da governança climática nas empresas e organizações.

A entidades ressaltam que adotar os princípios da governança climática pelas empresas é um caminho para a criação de uma economia mais sustentável e resiliente, capaz de enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e preservar o patrimônio ambiental brasileiro. Mas destaca que o enfrentamento das queimadas exige uma atuação conjunta entre governo, setor privado e sociedade civil, pautada pela responsabilidade, transparência e engajamento ativo de todas as partes interessadas.

Além da ANBIMA, assinam a nota conjunta a Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Brasil), B3, CDP Latin America, Chapter Zero Brazil, CBARI (Comissão Brasileira de Acompanhamento do Relato Integrado), IBDEE (Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial), Ibrademp (Instituto Brasileiro de Direito Empresarial), IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), ICS (Instituto Clima e Sociedade) e Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social

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