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2022#03: Contratos inteligentes no coração das DeFi
Regulação Internacional

2022

#03: Contratos inteligentes no coração das DeFi

Os smart contracts no coração das DeFi

No lugar de intermediários humanos ou entidades regulatórias, um algoritmo faz o meio de campo entre duas partes decididas a fazer um acordo entre si para compra de serviços ou bens físicos ou digitais, empréstimos, investimento, transferências de fundos ou qualquer outra transação que as pessoas considerem apropriada para uma negociação com regras, cláusulas e consequências.

Empoderados pela tecnologia blockchain, os contratos inteligentes (smart contracts) estão no coração das Finanças Descentralizadas (DeFi). Essas peças de código são executadas automaticamente por computadores quando as condições predeterminadas pelas partes são atendidas e cada transação é registrada na rede blockchain, não pode ser alterada e só pode ser vista pelas partes autorizadas. 

A chave dos smart contracts é a chamada trustless executionOu seja, para acontecer, não precisa depender de uma terceira parte (banco, advogados, sistema legal ou institução) referendando o processo. Digamos que é a versão digital para a velha expressão “fio do bigode”. 

 “A parte inteligente do contrato é não precisar da cooperação da outra parte para executar o acordo. A execução das consequências acordadas é o que torna os contratos inteligentes poderosos, e não a inteligência inata dos contratos”, escreve Jimmy Song, empreendedor, programador e autor do livro “Programming Bitcoin: Learn How to Program Bitcoin from Scratch”.

Dependendo ângulo que você olha, os smart contracts representam hoje diferentes valores de mercado, nenhum deles abaixo da casa de bilhões de dólares. No movimento das finanças descentralizadas e criptoeconomia, o market cap das diferentes blockchains envolvidas está na casa dos US$ 178 bilhões (na data de hoje, 14/07, segundo a Criptoslate), movimentando US$ 19 bilhões por dia. A maior fatia dentro da rede Ethereum.

Mas quando olhamos para os smart contracts como peças de software que podem impactar para além do DeFi, aí o cenário de mercado se abre para um mundo de possibilidades de diferentes players e fornecedores. Na conta da Valuate Reports, por exemplo, estamos falando de um mercado que movimentou US$ 315 milhões em 2021 e que deverá crescer para US$ 1,4 bilhão em 2028, envolvendo empresas tradicionais de tecnologia como IBM, AWS, Infosys e Oracle, e empresas da nova economia, como Solana, Algorand, Coinbase etc.

Os fatores-chave para o crescimento estão ligados à adoção dos contratos inteligentes para aumentar eficiência, melhorar custo-benefício, reduzir tempo, aumentar transparência das transações e gerar mais segurança e precisão com cada vez menos intervenção humana. Da mesma forma que a blockchain ganha espaços para além da criptoeconomia, os smart contracs também se expandem, com estudos para uso por organizações governamentais, por exemplo, na cobrança de impostos.

Há um ponto de atenção importante nos smart contracts: como se trata de uma peça de software, se for escrita de forma errada pode gerar um grande problema, já que os contratos inteligentes são difíceis de mudar. Termos vagos, por exemplo, não combinam com o que se espera dos smart contracts.

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PARA O SEU RADAR

 Vale checar o guia completo sobre smart contracts no site da Ethereum.

 Como desenhar e publicar seu primeiro smart contract é o roteiro criado pelo Blockchain Council para quem quer experimentar o processo.

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