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2022#10: O Brasil na geografia da criptoeconomia e o blockchain nas companhias abertas
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2022

#10: O Brasil na geografia da criptoeconomia e o blockchain nas companhias abertas

Na geografia da criptoeconomia, o Brasil está em 7º lugar

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A América Latina (AL) tornou-se um grande caldeirão no qual borbulha o movimento da criptoeconomia. No relatório “The 2022 Geography of Cryptocurrency Report”, da Chainalysis, a região aparece como o sétimo mercado global, e abriga cinco, dos 30 principais países do índice: Brasil (7), Argentina (13), Colômbia (15), Equador (18) e México (28). Foram movimentados US$ 562,0 bilhões em criptomoedas, na região, entre julho de 2021 a junho de 2022. Um crescimento de 40% sobre os 12 meses anteriores.

Esse é o terceiro relatório da geografia da criptoeconomia feito pela Chainalysis. Ele começou em 2020, e o objetivo era ver se as criptomoedas conseguiriam sair do terreno da mera especulação para se tornar um meio principal de transferência de valor e, eventualmente, pagamentos. A fórmula encontrada combina a atividade de criptomoedas no país com sua população e o tamanho da economia de cada um. 

No final, o objetivo é destacar os países que têm grandes parcelas de residentes transferindo a maior parte de sua atividade financeira para criptoativos. O número do país no ranking - que tem 154 países - nasce da combinação dos valores obtidos em cinco subíndices, cada um deles baseado no uso de diferentes tipos de serviços de criptomoeda pelos países, que gera uma nota que vai de zero a 1.

Uma das novidades deste ano é a inclusão de dois subíndices baseados no volume de transações DeFi no país e a modificação de dois outros subíndices para incluir apenas o volume de transações associado a serviços centralizados. Ao separar CeFi e DeFi, a consultoria consegue monitorar o crescimento real das DeFi em cada país. Do ponto de vista de rastrear uma revolução em curso do sistema financeiro, parece uma boa ideia.

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Algumas conclusões importantes de 2022:

  •  Resiliência do movimento de mudança: A adoção geral diminui em todo o mundo no mercado de baixa. Mas há um elemento importante, ligado à persistência: a adoção global permanece bem acima dos níveis de mercado pré-alta de 2019. Os dados da pesquisa (gráfico acima), medidos trimestralmente, mostram um recorde histórico de adoção no segundo trimestre de 2021. A partir daí, o mercado seguiu em uma espécie de montanha russa, conforme a queda ou alta do preço das criptomoedas, mas o patamar elevado sugere que muitos daqueles atraídos pelos preços em 2020 e 2021 permaneceram e continuam investindo parte significativa de seus ativos financeiros em ativos digitais.
  • Mercados emergentes dominam a adoção: O estudo destaca os mercados emergentes de renda média baixa, como Vietnã, Filipinas e renda média alta, como Brasil, Tailândia, Rússia e China, como grandes forças de adoção. Principalmente para remessas e para preservação de suas economias em tempos de volatilidade da sua moeda fiduciária. Esses países também tendem a se apoiar mais em Bitcoin e stablecoins.
  • O Vietnã ama a criptoeconomia: Pelo segundo ano consecutivo, o Vietnã ocupa o primeiro lugar no ranking. O país tem poder de compra extremamente alto, e adoção ajustada à população de ferramentas de criptomoeda centralizadas, DeFi e P2P. Um motivo pode ser a alta popularidade dos jogos play-to-earn (P2E). Lembrando que a startup que criou o game Axie Infinity tem sede na cidade de Ho Chi Minh.
  • Força da DeFi na AL: Cidadãos das maiores e mais avançadas economias latino-americanas estão interessados em adotar criptomoedas não apenas como investimento, mas também para lucro. A América Latina detém os seis primeiros lugares em participação das DeFi no volume total de atividade com criptomoedas. Nesses países, incluindo o Brasil (um dos líderes na região), um grande número de usuários está envolvido com protocolos permissionless para emprestar e negociar tokens de todos os tipos.

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Para o seu radar

 A efervescência da criptoeconomia na AL: Um artigo recente da Fortune faz um apanhado dos movimentos na América Latina, incluindo o impacto da criação do token Mercado Coin, do MercadoLivre

 Para ler: O trecho completo do relatório da Chainalysis sobre a atividade da criptoeconomia na América Latina.

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