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2022#03: Contratos inteligentes no coração das DeFi
Regulação Internacional

2022

#03: Contratos inteligentes no coração das DeFi

DLTs: um mercado de US$ 163,8 bilhões

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Valia US$ 4,9 bilhões em 2021, vai chegar a US$ 7,18 bilhões este ano e subir para US$ 163,8 bilhões em 2029, segundo a pesquisa da Fortune Business Insights. As chamadas Distributed Ledger Technologies (DLT, ou Tecnologias de Registro Distribuído), têm na blockchain sua principal referência como espinha dorsal das aplicações de Finanças Descentralizadas e do mercado BFSI (Banking, Financial Services e Insurance).

As redes blockchain públicas, privadas e consorciadas ganharam força durante a pandemia, com o surgimento de várias provas de conceito para aplicações diversificadas, em função da aceleração da transformação digital em todos os setores. Elas estão se expandindo para além do mundo BFSI e entrando em áreas como logística, cadeia de suprimentos, segurança cibernética, varejo e produtos de consumo, identidade digital, aplicações legais, saúde e ciências da vida, turismo e transportes, energia e utilities, só para citar alguns. 

O setor de BFSI foi o maior mercado em 2021 (veja o gráfico) e deve permanecer por um bom tempo assim, especialmente porque a tecnologia otimiza processos e diminui custos operacionais. A tecnologia pode reduzir, em média, 30% dos custos de infraestrutura de oito dos dez maiores bancos de investimento do mundo, segundo um estudo da Accenture, e sua aplicação pode trazer uma economia de até US$ 12 bilhões anuais para as instituições financeiras. 

Mas um olhar para o cenário de experimentação atual em outros setores pode ser valioso para imaginar novos rumos para os negócios.

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Alguns exemplos mostram como o uso da blockchain se diversifica:

  •  Em junho de 2021, o grupo dos principais bancos da Índia criou uma empresa privada chamada Indian Banks' Blockchain Infrastructure Company (IBBIC) com o objetivo de usar uma infraestrutura de blockchain para garantir a segurança, reduzir o tempo de processamento de transações e acelerar o processo de emissão de cartas de crédito.
  • No Brasil, o CPQD lançou o serviço de identidade digital soberana descentralizada, chamado CPQD iD, com o objetivo de dar mais segurança à autenticação de pessoas, empresas e coisas. A solução é fornecida no modelo software como serviço (SaaS), o que torna o seu uso acessível a empresas de qualquer porte ou segmento de mercado.

O desafio, segundo a empresa de pesquisas Markets and Markets está na incerteza regulatória e na falta de regulamentações, que acabam sendo fatores restritivos para a adoção na maioria das verticais. “A aceitação regulatória é um dos maiores desafios na transformação dos sistemas de transações. Os órgãos reguladores precisam identificar o que falta nas regulamentações atuais e como isso impacta as aplicações da tecnologia de forma geral”, aponta o documento.

PARA O SEU RADAR

 Para entender mais: entrevista com Keiji Sakai, diretor geral da R3 no Brasil, sobre as aplicações de blockchain para além do mercado financeiro. 

 Para assistir: Latest Global Crypto Trends: What You Need to Know!", uma masterclass de Henri Arslanian, ex-líder da PwC Crypto, professor adjunto da Universidade de Hong Kong, onde ministra o primeiro curso universitário de FinTech. Ele é autor do livro “The Future of Finance: The Impact of FinTech, AI and Crypto on Financial Services” 

 Para refletir: relatório da Accenture sobre como acessar completamente o valor de negócios da blockchain