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2025#20 Relatórios de sustentabilidade desafiam empresas e reguladores
Regulação Internacional

2025

#20 Relatórios de sustentabilidade desafiam empresas e reguladores

Direto da ANBIMA: engajamento do setor financeiro e a Taxonomia Sustentável

Engajamento do setor financeiro e a Taxonomia Sustentável 

Com as propostas preliminares da TSB (Taxonomia Sustentável Brasileira) em consulta pública, a ANBIMA realizou uma reunião aberta no dia 17 de dezembro com a participação do coordenador geral de análise de impacto social e ambiental do Ministério da Fazenda, Matias Cardomingo, para discutir a TSB. A primeira etapa da consulta vai até 31 de janeiro de 2025 e aceitará contribuições nos textos de 12 cadernos técnicos e temáticos. Podem participar da consulta todas as partes interessadas, incluindo os setores público, privado, terceiro, acadêmico e a sociedade civil. A versão final da primeira edição da TSB será publicada, segundo a Fazenda, até julho de 2025.

Retrato da sustentabilidade no mercado de capitais

Começou a coleta de informações para a quarta edição da pesquisa Retrato da Sustentabilidade no Mercado de Capitais. O objetivo do levantamento é entender o nível de maturidade e as práticas do mercado em torno da agenda de sustentabilidade. O material trará um diagnóstico sobre como o mercado de capitais incorpora questões ligadas a questões ESG em atividades como gestão de recursos, construção de portfólios e distribuição de investimentos. Os resultados serão divulgados em 2025. Relembre os achados da última edição.

Retrospectiva 2024: um olhar sobre a agenda de diversidade 

Banner com a fotografia dos nove entrevistados pela Rede de Diversidade.

Ao longo de 2024, a Rede ANBIMA de Diversidade e Inclusão falou com nove especialistas sobre a evolução da agenda de diversidade e temas como equidade de gênero, racial, direitos das pessoas com deficiência e de pessoas LGBTQIA+. 

Conversamos com executivos como Gilberto Costa, diretor-executivo da J.P. Morgan, que percebe uma evolução do mercado brasileiro em relação à diversidade. “É crucial avançar para além do reconhecimento da importância da pauta e adotar métricas e metas de médio e longo prazo", afirmou. 

Fotografia de Gilberto Costa, um homem negro, de cabelos pretos curtos. Ele usa um óculos de aro azul, camisa social e colete.

A percepção é semelhante à de Alexandre Kiyohara, head de Diversidade, Equidade e Inclusão da B3. Ele avalia que a agenda deve ser conduzida com a abordagem “walk then talk” (faça primeiro, depois fale). “Se não houver ações consistentes, não haverá avanços reais para serem comunicados externamente", alerta.

O descompasso entre o discurso e a prática por vezes ocorre na agenda de equidade racial, diz Guibson Trindade, cofundador e gerente-executivo da Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial. “Poucas empresas estão investindo efetivamente na colocação de pessoas negras em posições de média e alta liderança: com apenas 4% dos cargos de alta liderança ocupados por pessoas pretas, um número vergonhoso para um país como o Brasil”, afirma Trindade. 

Fotografia de Carolina Cavenaghi, uma mulher branca, de cabelos loiros lisos compridos. Ela veste uma regata azul escura.

No mercado financeiro, a presença feminina, especialmente em cargos de liderança, ainda é muito recente, aponta a fundadora e CEO da plataforma Fin4She, Carolina Cavenaghi. Embora haja maior conscientização em relação à equidade de gênero, falta a mudança prática. “A mudança cultural dentro das empresas ainda é lenta", avalia.

Essa pauta, aliás, não é exclusiva das mulheres, alerta a economista e pesquisadora Regina Madalozzo, autora do livro "Iguais e diferentes: uma jornada pela economia feminista". Ela afirma que equidade de gênero é uma transformação que afeta toda a sociedade, inclusive os homens e as empresas. 

Outro aspecto que afeta a sociedade brasileira é o envelhecimento da população. Especialista em diversidade etária, Fran Winandy explica que as empresas terão que se preparar para lidar com profissionais de várias gerações. “Equipes multigeracionais são mais engajadas, produtivas e alcanças melhores resultados", afirma. 

JFotografia de Guilherme Bara, um homem branco, de cabelos pretos ondulados curtos. Ele veste uma camisa social branca.á a inclusão de pessoas com deficiência no ambiente de trabalho acelera o processo de educação da sociedade, afirma Guilherme Bara, palestrante e consultor em Diversidade, Inclusão e Compliance. “Pode parecer um grande desafio, mas após algum tempo as relações se naturalizam e as interações se tornam comuns, como discutir política ou futebol no bar", diz Bara.

“Diversidade traz inovação e fortalece o ambiente corporativo”, afirma Reinaldo Bulgarelli, secretário-executivo do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+. Ele aponta o mapeamento de profissionais LGBTQIA+ como ferramenta crucial para desenvolver políticas que respeitem a orientação sexual e a identidade de gênero no ambiente de trabalho.

Para Margareth Goldenberg, CEO da Goldenberg Diversidade e gestora-executiva do Movimento Mulher 360, a inclusão vai além de aceitar diferenças. “Trata-se de celebrá-las e usá-las como fonte de inovação e crescimento, e não apenas como um imperativo ético".