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2024#25: Por que o halving do bitcoin importa?
Regulação Internacional

2024

#25: Por que o halving do bitcoin importa?

Blockchain e IA separam líderes de seguidores no mercado financeiro

Imagem exibe o dorso de um homem negro vestindo camisa e jaleco brancos, com uma gravata amarela. Ele aponta uma mão para frente, tocando em um ícone que remete a produtividade. Esse ícone se conecta a uma rede de vários outros que representam ciência, saúde, temperatura, mercado, entre outros.

Imagem: ilustração no Canva

Enquanto as empresas globais dos mercados financeiro e de capitais alcançam um novo nível de maturidade quando o assunto é transformação digital, o gap entre aquelas que lideram o movimento de inovação e aquelas que estão no final da fila só aumenta. Essa é uma das conclusões da 4ª edição do estudo 2024 Digital Transformantion & Next-Gen Technology, conduzido pela fintech Broadridge, que destaca que há um "fosso profundo separando líderes e não-líderes" nessa corrida.

 

A pesquisa foi conduzida a partir de entrevistas com 500 líderes de empresas de todo o espectro de serviços financeiros em 18 países. Em média, cada empresa tem US$ 122 milhões em ativos sob gestão, e dois terços dos entrevistados ocupavam cargos C-Level. O grau de maturidade digital foi medido combinando as notas de cada empresa em 10 dimensões, que incluem cultura de inovação, conformidade com as novas regulações digitais e habilidade de dominar novas tecnologias emergentes. No final, apenas 27% delas foram consideradas líderes, enquanto o restante está no meio do caminho ou apenas iniciando.

 

Entre os insights sobre o que diferencia as instituições financeiras que lideram a inovação das que estão correndo para tentar recuperar o tempo perdido, duas tecnologias transformadoras se destacam: GenAI (inteligência artificial generativa) e blockchain. Com a ascensão dessas inovações, as empresas estão ajustando seus planos de transformação e investindo em conhecimento digital para dominar múltiplos novos campos de batalha. 

 

E sai na frente quem faz a lição de casa. As instituições classificadas como líderes têm três vezes mais probabilidade do que as não-líderes de estar em fases avançadas em três aspectos fundamentais da transformação digital: TI central modernizada, gestão de dados e automação. Com uma cultura de inovação avançada e talentos digitais treinados, essas empresas têm mais agilidade para avançar para novas tecnologias disruptivas.

 

Quase a metade (44%) das empresas líderes estão priorizando investimentos em GenAI, o que é mais do que o dobro do percentual das não-líderes.

Em blockchain e DLTs, a diferença é semelhante: 72% das empresas líderes estão no meio do caminho ou em processo avançado de implementação, enquanto só 34% das não-líderes estão no mesmo patamar.

Apenas 10% das empresas não-líderes estão olhando o conjunto das tecnologias disruptivas emergentes - ou seja, IA, tokenização de ativos, blockchain e RPA (automação de processos). Entre as líderes, esse percentual está acima de 33%.

 

Nos próximos dois anos, a maioria das instituições financeiras aumentará os investimentos nesse conjunto de tecnologias, com maior ênfase em IA (21%) e blockchain/DLTs (20%), como mostra o gráfico abaixo

Diferencial vem da cultura de inovação

 

“A inovação não é uma iniciativa única, mas uma mentalidade que deve estar enraizada no nosso DNA, moldando as nossas ações e decisões todos os dias", sumariza Stephanie Clarke, vice-presidente sênior de dados e análises da Broadridge. A importância da centralidade nas pessoas para o sucesso da transformação digital fica evidente quando se compara as empresas líderes com as não-líderes:

 

Há um "abismo" de 61 pontos percentuais separando as líderes (85%) das demais (24%) sobre a importância de investir em cultura de inovação.
 

Também existe um gap de 59 pontos percentuais entre as líderes (71%) e as não-líderes (12%) sobre a formação de competências digitais e talentos dentro da corporação.
 

O foco na oferta de experiências digitais aos clientes separa líderes de não-líderes por 47 pontos percentuais (57% vs. 10%). Essa diferença é o dobro da diferença identificada pela pesquisa em 2023.

 

"O foco em transformação digital moveu-se das áreas de eficiência operacional e redução de custos para a oferta aos consumidores de experiências intencionais regidas pela tecnologia, que realmente funcionem como um elemento de diferenciação para as empresas", diz Rob Krugman, Chief Digital Officer da Broadridge. 

 

O uso de IA Generativa pelas instituições líderes de mercado é maior em cinco áreas: planejamento estratégico (2 vezes maior); vendas e marketing (1,9 vezes maior); interação com consumidores (1,6 vezes maior); desenvolvimento de produtos (1,5x maior) e gestão de dados (1,3 vezes maior).

 

A chegada da IA e o seu crescimento aumentarão ainda mais a necessidade de pessoas com pensamento analítico e crítico, dizem 55% das empresas ouvidas no estudo. Há, no entanto, um elemento comum entre líderes e não-lideres quando o assunto é IA: embora reconheçam a urgência do assunto, a maioria das empresas ainda tem dificuldade de definir uma estratégia para o upskilling e reskilling dos times, e grande parte se encontra ainda nos estágios iniciais desse planejamento.

Para o seu radar:
 

O futuro do trabalho é promissor, mas depende das empresas implementarem uma cultura de inovação e capacitação focada nos humanos. O novo relatório "The Next 50 Years of Work", publicado pelo BCG, reúne insights de 150 futuristas sobre como as empresas devem conduzir suas estratégias de inovação.

 

A abordagem de liderança centrada no ser humano precisa incorporar três comportamentos essenciais: colaboração intencional, gestão empática e abertura para o trabalho flexível

Sinais de fumaça no horizonte…