Títulos mais longos voltam a apresentar retorno negativo no mês
Em fevereiro, houve desvalorização das carteiras do IMA-B5+ e IRF-M1+ pelo segundo mês consecutivo. Sozinho, o subíndice IMA-B5+, que reflete o desempenho dos títulos públicos indexados ao IPCA com mais de cinco anos de vencimento, recuou 2,33%, acumulando perda de 3,97% em 2021. Em seguida, o IRF-M1+, com títulos pré-fixados de vencimento acima de um ano, exibiu perda de 2,01% e 3,37%, mês e ano, nesta ordem. Esse comportamento é atribuído à incerteza no mercado em relação à superação da pandemia e a seus possíveis impactos na economia e nas contas públicas.
Com relação às carteiras de títulos públicos de vencimento mais curto, o subíndice IMA-B5, que expressa o comportamento dos títulos indexados ao IPCA de até cinco anos, ficou no campo negativo, com baixa de 0,60% no mês e 0,49% no acumulado do ano. Em contrapartida, a carteira de títulos pré-fixados de vencimento máximo de até um ano, o IRF-M 1, performou 0,04% e 0,08%, mês e ano, nesta ordem.
Vale destacar a menor variação das LFTs em mercado, representada pelo IMA-S, que saiu de valorização de 0,22% em janeiro para 0,05% em fevereiro, situando-se abaixo da taxa Selic no mês (0,16%).
No mercado de títulos corporativos, as debêntures atreladas ao IPCA tiveram a maior baixa do período. O IDA-IPCA registrou queda de 1,01% em fevereiro, enquanto o subíndice IDA-IPCA Infraestrutura, formado por debêntures de perfil de vencimento mais longo e com isenção fiscal para pessoa física, exibiu variação negativa de 1,11% no período, acumulando, até fevereiro, perda de 0,83% no ano. O IDA-IPCA ex-Infraestrutura segue também em ritmo de perda no mês, com redução de 0,19%, encolhendo sua performance para 0,34% em 2021. Por fim, o IDA-DI registrou rentabilidade de 0,51% e 0,88%, mês e ano, respectivamente.