Títulos do Tesouro Selic têm perdas em setembro
Em setembro, o destaque coube ao movimento das LFTs, refletido pelo IMA-S, carteiras das LFTs marcadas a mercado, que recuou 0,27%, enquanto a taxa Selic rendeu 0,16% no mesmo período. No ano, a carteira do IMA-S acumula retorno de 1,81%. Esses papéis, considerados os mais conservadores do mercado por acompanharem a Selic diária, foram impactados pelo deságio verificado nos leilões primários de setembro combinado com a sua menor atratividade diante do baixo patamar das taxas de juros.
No caso das carteiras que compõem o IMA-B, compostas por títulos públicos indexados ao IPCA, o IMA B5+ (NTN-Bs acima de cinco anos) teve desempenho negativo em setembro (2,60%), acumulando no ano perda de 4,56%. O IMA B5 (NTN-Bs até cinco anos) recuou 0,12% no mês, mas segue com performance positiva de 4,51% em 2020.
O subíndice IRF M1+, composto por títulos prefixados com mais de um ano de vencimento, registrou perda de 0,91% em setembro e de 5,40% no ano. O resultado mensal está relacionado ao ajuste nos preços decorrente do maior prêmio pago nos títulos prefixados na ocasião do megaleilão feito pelo Tesouro Nacional. Em relação ao IRF M1, com prefixados de até um ano de prazo, no acumulado do mês e do ano, foram registrados rendimentos de 0,15% e 3,12%, nesta ordem.
Os títulos corporativos, notadamente o IDA DI, registraram aumento de 0,53% em setembro, resultando em variação de 0,93% em 2020. As carteiras de maior duration, IDA IPCA infraestrutura e ex-infraestrutura, registram retornos de -0,43% e 0,40%, respectivamente. No ano, esses índices mantêm ganhos de 3,99% e 3,15%, nesta ordem.