Em novembro, o IMA-Geral, que reflete o comportamento dos títulos públicos marcados a mercado, registrou retorno positivo de 1,8%, o primeiro após quatro meses no terreno negativo. No acumulado do ano, sua rentabilidade já se aproxima da estabilidade (0,09%).

Os títulos indexados à inflação apresentaram os maiores rendimentos no mês, e o IMA-B, que reflete o comportamento destes ativos em mercado, rentabilizou 3,47%. Os papéis com mais de cinco anos de vencimento apresentaram a maior rentabilidade mensal, com o IMA-B5+, performando 4,47%. Aqueles com prazo de até cinco anos, que compõem o IMA-B5, também contribuíram para o resultado (2,5%). No ano, os títulos de prazos mais curtos continuam à frente (3,75%), contra uma desvalorização de 6,23% daqueles com mais de cinco anos de vencimento. A forte sensibilidade destes últimos ao cenário econômico de longo prazo os coloca em uma posição de maior volatilidade.

Em relação aos papéis pré-fixados, o IRFM, que os representa, exibiu valorização de 1,79% em novembro. O subíndice IRFM1+, que tem ativos com prazo acima de um ano de vencimento, variou 2,19%. E o IRFM1, de prazo até um ano, subiu 0,79% no período. Em 2021, assim como aqueles indexados à inflação, os títulos de prazo mais curto apresentaram melhor performance (2,03%), enquanto os de prazo mais longo registram queda relevante (7,11%).

Os títulos indexados à taxa Selic diária seguem valorizados, refletindo o ciclo de elevação dos juros. Desta forma, o IMA-S em novembro (0,62%) superou o rendimento de outubro (0,58%). No ano, a carteira tem 3,86% de valorização e permanece com a melhor rentabilidade para o período.

No lado dos títulos da dívida corporativa, aqueles indexados à inflação se destacaram em novembro. O IDA-IPCA apresentou 3,15% de retorno no mês, contribuição que veio do IDA-IPCA ex-Infraestrutura e Infraestrutura, com variações de 3,20% e 3,31%, respectivamente. Para o ano, estes índices rentabilizaram 6,91% e 4,77%, respectivamente. O IDA-DI (carteira de debêntures indexadas ao DI diário) apresentou retorno de 0,65%, registrando 6,7% de variação em 2021.