O IMA-Geral, que reflete a carteira de títulos públicos marcados a mercado rendeu 0,79% em agosto e 4,63% no ano. O melhor desempenho mensal foi do IMA-S, carteira das LFTs em mercado e de menor duration entre os subíndices do IMA (um dia útil) com 0,90%, e que também apresenta a melhor performance no ano (7,26%).

Vale destacar, que desde meados de agosto, quando o mercado começou a precificar uma alta para a Selic na reunião do Copom de setembro, ocorreu uma reprecificação dos títulos em mercado, reduzindo, sobretudo, o preço dos ativos prefixados e indexados ao IPCA. Como exemplo, a carteira dos papéis de maior duration, o IMA-B5+, que avançou 3,59% na primeira quinzena do mês acabou recuando 2,72% na segunda quinzena. O IMA-S, que replica a carteira das LFTs, e que rendem a taxa Selic, se beneficiou deste movimento e registrou a melhor performance mensal.

O IMA-B5+, que reflete as NTN-Bs com prazo acima de cinco anos, apresentou retorno de 0,77%, mas ainda registra perda de 1,21% em 2024. Já o IMA-B 5, que reflete as NTN-Bs com prazo até cinco anos, avançou 0,59 % em agosto, acumulando 4,88% no ano. Entre os prefixados, o IRF-M 1 (prefixado até um ano) avançou 0,77% e o retorno anual foi de 6,30%. A carteira de prefixados mais longos, o IRF-M 1+ (prefixados acima de um ano), variou 0,60% e 2,39%, no mês e no ano respectivamente.

Os papéis corporativos também registraram retornos positivos. O IDA Geral, que que reflete a carteira das debêntures marcadas a mercado, variou 1,15% e 8,08% no mês e no ano, respectivamente.

O IDA- IPCA ex-Infraestrutura (que não contempla as debentures que possuem isenção fiscal) apresentou a melhor performe em agosto com variação de 1,29%. O IDA IPCA infraestrutura (que reflete as debêntures com isenção fiscal) variou 1,19%.  No ano, estes índices acumulam retornos de 6,24% e 6,17% respectivamente. O IDA-DI, que contempla os papéis indexados ao DI diário e de duration de um dia útil, variou 1,13% e mantém a melhor performance do ano, com variação acumulada de 9,51%.