Carteiras de prazos mais longos registram recuperação em novembro
Em novembro, o IMA Geral, que reflete a carteira de títulos públicos marcados a mercado, registrou retorno de 1,84% e rentabilidade acumulada de 12,96% no ano. Após três meses consecutivos apresentando perdas, os índices das carteiras de prazos mais longos registraram as melhores performances da família IMA. A carteira de maior duration, o IMA-B5+, que reflete as NTN-Bs acima de cinco anos, avançou 3,39% em novembro, acumulando no ano variação de 14,75%. As carteiras do IMA-B-5, NTN-Bs com prazo até cinco anos, avançaram 1,80% e variação acumulada de 10,51% em 2023.
Entre os prefixados acima de um ano, refletidos no IRF-M 1+, houve um avanço de 3,14% em novembro, o que elevou o ganho acumulado no ano para 16,50%, o melhor desempenho entre os índices do IMA. Nas carteiras mais curtas, o IMA-S, que reflete as LFTs em mercado com duration de um dia, e o IRFM-1, prefixados até um ano, apresentaram as piores performances mensais, com retornos de 0,91% e 1%, respectivamente.
A recuperação dos índices de prazos mais longos reflete a melhora das expectativas econômicas dos agentes para o cenário econômico. Contribuiu para isso o cenário externo, sobretudo os resultados recentes da economia norte americana que vem apresentando queda de inflação e menor risco de recessão, o que aumenta a possibilidade do início de redução dos juros no primeiro semestre de 2023. No campo doméstico, o processo de desinflação continua, com as expectativas de curto prazo ancoradas e a expectativa de juros em torno de 9% para o final de 2024.
Em relação aos títulos corporativos, da mesma forma como no IMA, a melhor performance entre os subíndices foi da carteira de maior duration. O IDA IPCA ex-infraestrutura registrou a maior rentabilidade mensal, 2,46%, mas ainda acumula perda no ano de 18,79% em função do evento das Americanas no início de 2023. Em seguida, aparecem as debêntures incentivadas, refletidas na carteira do IDA-IPCA infraestrutura, que avançaram 2,42% e que apresentam o melhor desempenho no ano entre os sub-índices do IDA, 13,04%. Por outro lado, o IDA-DI, composto por debêntures indexadas à taxa diária DI, valorizou 1,23% e 11,62% no mês e no ano, respectivamente. Por fim, o IDA Geral, que reflete a carteira das debêntures marcadas a mercado, avançou 1,71% em novembro, com rentabilidade acumulada de 10,45% no ano.