Carteiras de longo prazo registram as melhores performances em julho
O IMA Geral, que reflete a carteira de títulos públicos marcados a mercado, variou 1,36% em julho, acumulando no ano 3,81%. O IMA-B5+, que reflete as NTN-Bs com prazo acima de cinco anos, apresentou retorno de 3,24%, mas ainda registra perda no ano, na ordem de 1,97%. O IMA-B 5, que reflete as NTN-Bs com prazo até cinco anos, avançou 0,91 % em julho, acumulando no ano 4,27%. O anúncio das medidas de congelamento de recursos por parte do governo e a expectativa de que o FED reduza os juros americanos nos próximos meses permitiu uma reprecificação mais favorável dos títulos com prazos mais longos, ainda que permaneçam incertezas fiscais no mercado.
Entre os títulos prefixados, o IRF-M 1 (prefixado até um ano) avançou 0,94% e o retorno no ano foi de 5,49%. A carteira de prefixados mais longos, o IRF-M 1+ (prefixados acima de um ano), variou 1,55% e 1,77%, no mês e no ano respectivamente. O IMA-S, carteira das LFTs em mercado e de menor duration entre os subíndices do IMA (um dia útil) variou 0,94% e mantém a melhor performance no ano (6,31%), resultado do ambiente de maior aversão ao risco que caracterizou a maior parte deste ano.
Os papéis corporativos registraram retornos positivos, sobretudo nos prazos mais longos. O IDA Geral, que que reflete a carteira das debêntures marcadas a mercado, variou 1,64% e 6,84% no mês e no ano, respectivamente.
As carteiras indexadas ao IPCA apresentaram retornos significativos. O IDA IPCA infraestrutura (que refletem as debêntures com isenção fiscal) apresentou a melhor performance mensal (2,23%), seguido do IDA- IPCA ex-Infraestrutura (que não contempla as debentures que possuem isenção fiscal) que avançou 1,94%. No ano, estes índices acumulam retornos de 4,92% e 4,88% respectivamente.
A carteira de menor duration (um dia útil), o IDA-DI, que contempla os papéis indexados ao DI diário, variou 1,25% e mantém a melhor performance do ano, com variação acumulada de 8,28%.