Em abril, o IMA Geral, que reflete a carteira de títulos públicos marcados a mercado, valorizou 1,25%, acumulando uma rentabilidade de 4,92% no ano. O IMA-B 5+, carteira de NTN-Bs acima de cinco anos, registrou o maior retorno mensal entre os índices (3,03%), e a melhor performance em 2023: 6,75% acumulado no período. Já o IMA-B5, que reflete as NTN-Bs de até cinco anos, avançou 0,90% no mês, acumulando 5,33% no ano.

A melhora de percepção dos ativos de longo prazo decorre das taxas atrativas destes papéis no momento em que a inflação vem registrando desaceleração gradual, resultado, sobretudo, da queda dos preços das commodities agrícolas. A redução das incertezas fiscais com o arcabouço divulgado pelo Governo e que se refletiu na taxa de câmbio com a valorização do Real também contribuiu para o apetite do mercado em relação aos títulos de longo prazo. A trajetória de queda dos prêmios de risco da inflação de um ano, embutido nas taxas dos títulos prefixados, confirma a recuperação do quadro inflacionário nas últimas semanas.

Entre os prefixados, o IRF-M 1+, de prazo acima de um ano, valorizou 1,25% no mês e 5,54% no ano. As carteiras de curto prazo registraram performance positiva, mas em menor magnitude. O IRF-M 1, de prefixados de até um ano, e o IMA-S, que reflete as carteiras das LFTs, avançaram, cada índice, 0,86% em abril.  

Entre os títulos corporativos, da mesma forma que o IMA Geral, as carteiras de prazos mais longos apresentaram maior rentabilidade. O destaque foram as debêntures incentivadas, refletidas na carteira do IDA-IPCA infraestrutura, que apresentou valorização de 1,57%, com retorno de 2,76% no ano. O IDA-ex infraestrutura registrou retorno mensal positivo de 1,37%, mas sem recuperar a perda ocorrida com o evento Americanas em janeiro deste ano. O IDA-DI, carteira de menor prazo e composta por debêntures indexadas à taxa DI, apresentou ganho de 0,82% no mês. O IDA Geral, que reflete a carteira das debêntures marcadas a mercado, avançou 1,10% em abril, acumulando 0,16% no ano.