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Boletim de Mercado de Capitais

Volume de emissões alcançaram R$ 153,4 bilhões no primeiro semestre de 2023

No mês de junho, as emissões no mercado de capitais alcançaram o patamar de R$ 46,2 bilhões, consolidando-se como o maior volume mensal do ano. No primeiro semestre, foram captados R$ 153,4 bilhões, o que corresponde a um volume 35,4% menor do que o mesmo período de 2022. Vale destacar a recuperação gradual do segmento, sobretudo a partir de maio, quando houve melhora da percepção de risco dos investidores após os problemas ocorridos no caso Americanas no início do ano. As ofertas públicas com status “em andamento” e “em análise” totalizaram cerca de R$ 9,4 bilhões e R$ 2,5 bilhões, respectivamente.

Ofertas encerradas por modalidade de ativos.png

As debêntures permanecem sendo o título mais representativo do segmento. Em junho, a participação desse ativo representou cerca de 54,7% do total emitido via mercado de capitais, correspondendo ao volume de R$ 25,3 bilhões, o maior registrado desde dezembro de 2022. No acumulado de janeiro a junho desde ano, foram realizadas 153 emissões, que totalizaram R$ 78,1 bilhões, equivalentes a 50,9% do total captado no período (contra 56,2% do mesmo período do ano anterior).

O setor de energia elétrica se destacou, representando 27,9% do volume total de emissões do primeiro semestre, o que equivale a R$ 21,8 bilhões. Houve alongamento do prazo médio das ofertas de 6,1 anos no primeiro semestre de 2022 para 6,5 anos no mesmo período no ano de 2023, demonstrando maior apetite dos investidores para comprar títulos de prazos mais longos.

Entre os subscritores na colocação primária, 61% do volume foram direcionados aos intermediários e demais participantes ligados à oferta, enquanto os fundos de investimento captaram 26,9% do total emitido. Quanto à destinação dos recursos, cerca de 46,4% foram alocados para capital de giro, seguidos por investimentos em infraestrutura com 25,2% e refinanciamento de passivos com 21,5%.

No segmento de securitização, os instrumentos registraram o terceiro maior volume mensal do primeiro semestre, com R$ 8,1 bilhões emitidos em junho. É importante mencionar que mais de 60% das ofertas de instrumentos ligados ao agronegócio foram adquiridos por pessoas físicas no primeiro semestre. No mesmo período do ano passado, esse percentual era de 44%.

Em renda variável, o ano de 2023 registrou oito follow-ons até o momento, e houve 13 no mesmo período do ano passado. O montante total emitido em 2023 atingiu R$ 13,5 bilhões, sendo 40,2% referentes à distribuição secundária de ações e 59,8% relacionados à emissão primária.