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Boletim de Mercado de Capitais

Debêntures representam 64% das emissões de outubro

As ofertas domésticas totalizaram R$ 36,2 bilhões em outubro. O resultado eleva para R$ 449,3 bilhões o volume total captado no país em 2021 – 20,8% a mais do que em todo o ano passado. Embora o anual acumulado seja expressivo, é a primeira vez desde fevereiro que a captação mensal fica abaixo de R$ 40 bilhões. A recente escalada da taxa básica de juros em um contexto de incerteza quanto ao cenário econômico tem influência nas captações do segmento, sobretudo naquelas de renda variável.

As debêntures anotaram o segundo melhor desempenho do ano, atrás apenas do mês de abril, alcançando R$ 23,1 bilhões em captações. O valor corresponde a 63,8% de todo o volume do mercado de capitais em outubro, garantindo a marca de R$ 182 bilhões para essas emissões em 2021. Os números foram impulsionados por oito ofertas acima de R$ 1 bilhão, que juntas totalizaram R$ 10,7 bilhões.Emissoes Debentures.png

Até o momento, a maioria desses recursos são para capital de giro (29,2%), refinanciamento de passivo (21,1%) e investimento em infraestrutura (20,3%). Os intermediários e demais participantes ligados à oferta totalizam 42,5% dos subscritores de debêntures, seguidos pelos fundos de investimento, com 39,3% das ofertas. Esse patamar é quase o dobro da participação relativa dos fundos em relação ao ocorrido no ano passado (23,5%), mostrando a maior disposição desses agentes ao crédito privado de renda fixa.

Os CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) captaram R$ 3,4 bilhões em outubro, somando mais de R$ 24,6 bilhões em 2021. O valor é mais do que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. A maioria dos subscritores dessas emissões são os fundos de investimento (59,9%), acompanhados pelas pessoas físicas (18,8%) e por intermediários e demais participantes ligados à oferta (18,4%).Subscritores CRI.png

Ainda sobre os títulos de securitização, os FIDCs (fundos de investimento em direitos creditórios) tiveram desempenho mais discreto em relação aos dois últimos meses, registrando R$ 2,3 bilhões. Os CRAs (certificados de recebíveis do agronegócio) ficaram ligeiramente acima da média registrada no ano e captaram pouco mais de R$ 1,6 milhão em outubro. Vale lembrar que as ofertas em andamento e a análise dos títulos de securitização somam R$ 13,3 bilhões.

Para o mês de outubro, a captação em renda variável foi modesta. Foi registrado apenas um follow-on (emissão subsequente de ações), que totalizou pouco mais de R$ 1,1 bilhão. Mesmo que até o momento não existam ofertas em andamento, vale destacar que as ações foram responsáveis por mais de R$ 125 bilhões em captações em 2021.

Não houve registro de emissões no mercado externo em outubro.