<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.
    Português Português (BR)

Boletim de Mercado de Capitais

Com R$ 120 bi em 2021, debêntures igualam total arrecadado no ano anterior

O volume total de captações no mês de julho alcançou R$ 47 bilhões. Com esse resultado, o mercado ultrapassou a marca dos R$ 304 bilhões captados em 2021 – 62% a mais do que o arrecadado no mesmo período do ano passado.

As debêntures mantiveram o patamar de desempenho dos últimos três meses e registraram o volume total de R$ 20,8 bilhões em captações em julho. Os valores obtidos por essas emissões em 2021 já somam quase R$ 120 bilhões e praticamente igualaram o total arrecadado pelas debêntures em todo o ano de 2020.

As operações de capital de giro continuam sendo a principal destinação desses recursos (29,7%), seguidas de investimento em infraestrutura (20,5%) e refinanciamento do passivo (18,4%). Não houve alterações significativas no perfil dos subscritores desses títulos em relação ao destaque dado no mês anterior – intermediários e demais participantes ligados à oferta respondem por 43,4% da distribuição das ofertas por detentor em 2021, seguidos pelos fundos de investimento, com 35,4%.Destinacao de recursos - Deb.png

Sobre os ativos de renda fixa de menor volume, as notas promissórias, com R$ 3 bilhões, registraram a maior captação do ano. Por sua vez, os FIDCs tiveram o pior desempenho de 2021, somando R$ 1 bilhão – menos de um terço do valor registrado no mês de junho.

As ações foram responsáveis por 37% do volume total captado em julho, com R$ 17,6 bilhões. Os follow-ons, ofertas subsequentes de ações, responderam por quase todo o valor arrecadado por essas emissões (R$ 16,2 bilhões). Neste ano, os ativos de renda variável já contribuíram com R$ 90 bilhões no volume total de recursos captados pelo mercado, o que corresponde a 30% do montante.

Vale ressaltar que existem mais de R$ 13 bilhões previstos de ofertas públicas iniciais (IPOs) em andamento, o que mostra uma boa expectativa desse mercado para os próximos meses. O valor mencionado garantiria até o momento R$ 54 bilhões em IPOs no ano.

Quanto ao perfil dos subscritores de ações, os fundos de investimento (46,6%) e investidores estrangeiros (36,7%) seguem os maiores detentores de ativos de renda variável no país em 2021.Participacao dos fundos - Acoes.png

Foram registrados ainda US$ 3,65 bilhões em emissões no mercado externo – sendo US$ 2,25 bilhões de títulos de dívida do Brasil.