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Boletim de Mercado de Capitais

Captações já ultrapassam R$ 500 bi em 2021

O mercado de capitais registrou R$ 57,9 bilhões em ofertas em novembro, um crescimento de 54,3% em relação ao mês anterior. No ano, o total captado é de R$ 514,9 bilhões, 67% acima do registrado no mesmo período do ano passado. As ofertas em análise e em andamento somam ainda R$ 13,8 bilhões.Emissoes domesticas.png

As debêntures vêm mantendo um papel de destaque como o instrumento de maior captação no segmento. Em novembro, o total captado foi de R$ 38,1 bilhões, o que representa 66% do montante colocado no mês. No ano, o volume foi de R$ 224,7 bilhões, correspondendo a 44% do total. Essa performance foi impulsionada pelo ciclo de alta dos juros que indica aumentos na taxa Selic até pelo menos o primeiro semestre do próximo ano.

Os principais detentores continuam sendo os intermediários e demais participantes ligados à oferta (43,7%), seguidos dos fundos de investimentos (39,3%). Estes últimos vêm mostrando crescente participação diante da maior atratividade dos ativos de renda fixa ao longo do ano. As maiores destinações dos recursos captados foram para capital de giro (31,8%) e refinanciamento de ativos (23,2%).

A despeito de apresentarem participações bem menores no total captado em novembro, os demais ativos de renda fixa apresentaram boa performance em relação ao mesmo período do ano anterior. Os CRAs captaram este ano R$ 18,5 bilhões contra R$ 10 bilhões, um aumento de 84%. Os CRIs, por sua vez, dobraram o volume captado (R$ 26,5 bilhões contra R$ 13 bilhões) enquanto os FIDCs registraram elevação de 80% (R$ 57 bilhões contra R$ 32 bilhões). Esses resultados são significativos por ocorrerem em um período de muita volatilidade e aumento expressivo das taxas de juros.Emissoes CRI-CRA-FIDC.png

Na renda variável, as emissões somaram R$ 3,2 bilhões, concentrados totalmente nas operações de follow-ons (ofertas subsequentes de ações). No ano, as ações foram responsáveis pela captação de R$ 128,4 bilhões, o que corresponde a uma parcela de 25% do total.

No mercado externo, foi registrada apenas uma operação de US$ 1 bilhão correspondente à emissão de bônus. No ano, o total foi de US$ 25,4 bilhões (renda fixa e variável).