Em março, os fundos de investimentos registraram captação líquida positiva de R$ 9,3 bilhões, acumulando no trimestre e no ano um volume de R$ 105 bilhões. O destaque foi a classe Renda Fixa com entrada líquida de R$ 17,3 bilhões no mês e que já acumulou R$ 131,7 bilhões no ano. Logo seguida vieram as classes Previdência e FIP que registraram captações positivas de R$ 5,2 bilhões e R$ 1,4 bilhões, respectivamente.  
Na classe renda fixa, o tipo Renda Fixa Duração Média Grau de Investimento apresentou a maior captação em março, na ordem de R$ 19,4 bilhões. Os tipos Duração Livre Crédito Livre e Duração Baixa Crédito livre vieram em seguida com entradas líquidas de R$ 13,2 bilhões e R$ 1,2 bilhão, respectivamente. 
A classe multimercado perdeu em termos líquidos R$ 7,1 bilhões de recursos, registrando uma perda de R$ 28,2 bilhões neste trimestre. O fundo de investimento no Exterior registrou a maior perda da classe – R$ 6,0 bilhões – seguido do tipo Macro com saída de R$ 3,0 bilhões. A maior captação foi do Multimercados Livre, de maior PL, com entrada de R$ 2,2 bilhões. 
Na classe ações, houve saída líquida mensal de R$ 831 milhões. O tipo Ações Livre, de maior PL, apresentou perda de R$ 1,5 bilhão. 
Entre os fundos estruturados, o FIP apresentou captação líquida de R$ 1,4 bilhão enquanto o FIDC apresentou saída de R$ 6,8 bilhões sendo que somente no tipo Agro, Indústria e Comércio a perda foi de R$ 6,8 bilhões, resultado de um movimento concentrado de resgate de um único fundo.   
 

Em relação à rentabilidade, o tipo Renda Fixa Duração Baixa Grau de Investimento variou 0,88% enquanto o Duração Livre Grau de Investimento avançou 0,80%. Já nos multimercados, os tipos Livre e Investimentos no Exterior registraram rentabilidades de 0,90% e 0,95%, respectivamente. Por fim, na classe de ações o tipo Investimento no Exterior apresentou retorno de 1,65% e o Ações Livre com 1,19%.