Em janeiro, os fundos de investimentos registraram captação líquida positiva de R$ 49,8 bilhões. Entre as classes, o destaque foi a Renda Fixa com volume captado de R$ 67,3 bilhões, a maior captação mensal deste segmento desde 2002. Em seguida vieram Previdência (R$ 2,4 bilhões), FIDC (R$ 2,1 bilhões) e FIP (R$ 705 milhões).

Na classe renda fixa, os tipos Duração Baixa Soberano (que basicamente aplicam em títulos públicos de curto prazo) captaram R$ 36,6 bilhões, seguido do Duração Livre Grau de Investimento com volume de R$ 8,3 bilhões. O tipo de maior PL do segmento, Duração Baixa Grau de Investimento (investem no mínimo 80% da carteira em títulos públicos federais e em ativos com baixo risco de crédito), captou R$ 5,0 bilhões.  

Por outro lado, a classe multimercado apresentou perda mensal de R$ 20 bilhões. Dos 11 tipos do segmento, apenas um apresentou resultado positivo (R$ 2,9 milhões do tipo Estratégia Específica). A maior perda foi do tipo Investimento no Exterior, da ordem de R$ 10,9 bilhões, seguida do Multimercados Livre que registrou saída de R$ 5,6 bilhões. 

Na classe ações, houve saída líquida mensal de R$ 942,2 milhões. A maior perda foi do tipo Índice Ativo na ordem de R$ 921,1 milhões, seguido do tipo Fechado de Ações com R$ 764,2 milhões. O tipo Ações Livre, de maior PL, apresentou perda de R$ 449,4 milhões. 
 

Em relação à rentabilidade, os fundos de ações, que apresentaram o melhor desempenho de 2023, registraram rentabilidade negativa nos seus 12 tipos. O Ações Livre, o mais representativo da classe, recuou 3,38% em janeiro. Nos fundos multimercados, o tipo Livre avançou 0,42%, enquanto na renda fixa o Duração Baixa Grau de Investimento e o Duração Baixa Soberano variaram 1,02% e 0,90%, respectivamente.