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Número de investidores brasileiros cresce em todas as faixas etárias, com destaque para disparada na Geração Z

O percentual de brasileiros que investem em produtos financeiros cresceu em todas as faixas etárias, com destaque para a geração Z, segundo a 6ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro. A pesquisa da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Datafolha mostra que houve um aumento de 8 pontos percentuais, com o número de investidores passando de 26%, em 2021, para 34% das pessoas desse grupo em 2022.
 

Sobre os tipos de investimentos, a caderneta de poupança ainda é o produto mais citado em todas as faixas etárias, porém em patamares bem diferentes, chegando a 31% na geração X e a 30% entre os boomers. Já entre a geração Z, o percentual atingiu apenas 16%, com os mais jovens com mais apetite que os outros estratos geracionais para aplicar em moedas digitais e ações.


“Os jovens estão aprendendo o que é volatilidade e a assumir riscos. As gerações mais novas podem se arriscar mais porque contam com o fator tempo a seu favor para recuperar eventuais perdas e lidar com as consequências das suas decisões”, afirma Marcelo Billi, superintendente de Educação da ANBIMA.


Sobre a principal vantagem de aplicar o dinheiro em produtos financeiros, a pesquisa mostra que o retorno aparece em primeiro lugar para os investidores da geração Z, com índice de 37% em 2022, seguido de segurança financeira com 35%. No ano anterior, a ordem era a inversa. 


Para as demais gerações, a segurança, com a possibilidade de conseguir juntar uma reserva financeira, continua aparecendo no topo, chegando a 50% na geração X.


Principal meio para decidir o melhor produto financeiro para investir 

Outro dado importante apontado no levantamento é que os jovens estão cada vez menos dependentes da figura do gerente ou assessor/especialista em investimento. Quando questionados sobre o principal meio para decidir qual o melhor produto financeiro, a geração Z é a que menos se interessa/confia em buscar, presencialmente, informações com esses profissionais, com essa opção aparecendo em apenas 8% das respostas desse grupo. Se a orientação for a distância (por telefone ou online), o índice é de 4%. 


Suas principais fontes são sites de notícias e amigos e parentes, com percentuais de 21% cada. Os influenciadores de finanças continuam exercendo um papel importante, repetindo em 2022 os 12% registrados no ano anterior. 

Já para as gerações a partir de 26 anos, a orientação com gerentes e assessores/especialistas pessoalmente ainda aparece com índices altos. 


Na hora de investir, a digitalização ganha cada vez mais espaço entre os jovens. Tanto a geração Z (64%) quanto os millennials (57%) apresentaram percentuais bem acima da média da população (43%) na preferência pelo aplicativo do banco para fazer suas aplicações em 2022, como já havia sido observado em 2021. Já a geração X, os boomers e os 76+ têm ainda como escolha principal a ida pessoalmente ao banco.


Destino dado para as aplicações
A casa própria está no radar de todas as gerações e em destaque em três delas. Quando questionados sobre o destino que darão ao retorno das aplicações, a população dos 16 aos 60 anos -- gerações Z, millennials e X -- concorda que, em primeiro lugar, o dinheiro será usado para a compra de um imóvel. Já para os mais velhos, de 61 anos em diante, manter o dinheiro aplicado para emergências e ter estabilidade financeira é o mais importante.
 
Na geração Z, o desejo pela compra de um veículo aparece em segundo lugar, seguido de manter o dinheiro aplicado e, logo depois, educação, com o objetivo de fazer um curso, por exemplo. 


Para a população com 76 anos ou mais, aparecem em destaque as atividades de lazer/viagens (18%) e deixar para os filhos (17%), ambos com o maior percentual entre todas as gerações.


Sobre o Raio X do Investidor Brasileiro
Esta é a sexta edição da pesquisa Raio X do Investidor, realizada pela ANBIMA em parceria com o Datafolha. As entrevistas aconteceram entre 9 e 29 de novembro de 2022, de forma presencial, com 5.818 pessoas das classes A/B, C e D/E, de 16 anos ou mais, nas cinco regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de um ponto percentual, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. Essa iniciativa integra a agenda de educação do ANBIMA em Ação, conjunto de prioridades elencadas para o biênio 2023/2024.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.