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Minoria entre os influenciadores de finanças, mulheres engajam mais com abordagem educativa

Embora representem uma minoria no universo dos influenciadores financeiros, as mulheres estão conquistando a atenção e a confiança do público com conteúdo voltado para a educação financeira, de acordo com a 7ª edição do Finfluence – quem fala de investimentos nas redes sociais, estudo da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Ibpad (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados).

+Confira o relatório na íntegra

Dos 571 influenciadores monitorados no primeiro semestre deste ano, apenas 65 (11,5%) são mulheres, contra 376 homens e 130 perfis corporativos. Apesar da desvantagem numérica, os conteúdos publicados por elas no X, Instagram, YouTube e Facebook geram 21% mais engajamento do que os dos seus colegas homens: 3.686 interações médias contra 3.041. Quando comparados aos dados do FInfluence 6, que analisou o segundo semestre de 2023, o engajamento médio nas postagens das influenciadoras cresceu 85,4%, enquanto os conteúdos dos homens tiveram engajamento 26,1% maior no mesmo período. As influenciadoras também aumentaram sua base de seguidores em 5% no primeiro semestre de 2024 e contam com uma audiência média 29% maior em comparação aos homens.

"As mulheres têm um papel muito importante na disseminação de conhecimento financeiro nas redes sociais, especialmente no campo educativo. Elas abordam questões práticas, explicam conceitos de forma acessível e atraem um público interessado em aprender e aplicar esse conhecimento em sua vida cotidiana", analisa Amanda Brum, gerente-executiva de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados da ANBIMA.

Palavras como "investimento", "dinheiro", "renda", "mercado", "aula" e "aprenda" aparecem com mais frequência nas postagens das influenciadoras, sugerindo um foco mais educativo. Quando elas citam produtos financeiros específicos, falam principalmente sobre ações (1.648 menções) e criptomoedas (765). Ambos os produtos também se destacam nas citações dos influenciadores, mas em quantidade bem maior: 32.224 e 17.187, respectivamente.

"O olhar feminino sobre os temas de finanças é essencial, especialmente em um país como o Brasil, onde muitas famílias têm mulheres como chefes de família e responsáveis pela gestão do orçamento doméstico. As influenciadoras têm um papel transformador ao trazer conteúdos educativos que conectam o público a uma visão prática e acessível de planejamento e investimento. Essa representatividade fortalece a autonomia financeira das mulheres e inspira uma nova geração a lidar com suas finanças de forma mais consciente", completa Amanda. 

Sobre o relatório 

A ANBIMA, em parceria com o IBPAD, monitora os influenciadores digitais de finanças e investimentos desde 2021. Na sétima edição do relatório “FInfluence – quem fala de investimentos nas redes sociais”, foram analisadas 335 mil publicações de 571 influenciadores, que gerenciam 1.344 perfis nas quatro principais redes: Instagram, Facebook, X e YouTube. Os dados abrangem postagens públicas realizadas entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2024.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.