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Mais da metade dos brasileiros das classes A, B e C entrou 2021 sem dinheiro guardado

Mais da metade dos brasileiros das classes A, B e C entrou 2021 sem um real guardado. É o que mostra pesquisa realizada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Datafolha, que ouviu 3,4 mil pessoas da população economicamente ativa das classes A, B e C em todas as regiões do país.

O levantamento indica que 55% dos entrevistados não guardaram nenhum dinheiro em 2020 (e nem tinham reservas de anos anteriores). Dentre essas pessoas, prevalece a classe C, na qual estão 74% dos não investidores. Outros 24% pertencem à classe B e apenas 2% dos que não pouparam nada em 2020 são da classe A.

Na comparação com 2019, nota-se um aumento no total de não investidores, que cresceu 4 pontos percentuais. O crescimento também foi puxado pela classe C. Restrições orçamentárias, como falta dinheiro, salário baixo, desemprego ou falta de um emprego fixo, lideram as justificativas para a ausência de poupança.

“Os reflexos da pandemia foram mais duros sobre as finanças da população de renda mais baixa. É compreensível que a classe C tenha sido mais impactada e, por isso, tenha poupado menos em 2020”, diz Marcelo Billi, superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da ANBIMA.

Justamente por ter sentido mais o baque, a classe C lidera a intenção de fazer algum investimento em 2021. Entre os que entraram o ano sem nenhuma reserva financeira, 54% declararam que pretendem investir. Destes, 72% são da classe C, 26% da classe B e 2% da classe A.

A principal motivação é a segurança financeira, apontada por 70% dos que querem aplicar algum dinheiro este ano. Outros 16% indicam a vontade de consumir como razão para guardar dinheiro.

“Os reflexos da pandemia sobre o bolso de uma boa parcela da população contribuem para que as pessoas reconheçam a importância de ter uma reserva financeira. Agora, vamos acompanhar para ver se essa intenção se transformará, de fato, em ação”, afirma Billi.

Sobre o Raio X do Investidor

Esta é a quarta edição da pesquisa Raio X do Investidor, realizada pela ANBIMA em parceria com Datafolha. As entrevistas aconteceram entre 17 de novembro e 17 de dezembro de 2020, com 3.408 pessoas economicamente ativas, que vivem de renda ou são aposentadas, de 16 anos ou mais, pertencentes às classes A, B e C, nas cinco regiões do País. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.