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Imprensa

Influenciadores de investimentos superam marca de 94 milhões de seguidores

 

Assumindo um papel de protagonismo na difusão da educação financeira e de temas ligados a esse universo no Brasil, os influenciadores digitais de investimento somavam 94,1 milhões de seguidores em junho de 2022. A descoberta faz parte da terceira edição do relatório FInfluence – quem fala de investimentos nas redes sociaispublicado hoje pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais em parceria com o IBPAD (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados).

+Confira o relatório na íntegra

O número, que considera a soma de seguidores de 255 influencers no Twitter, FacebookYouTube e Instagram, representa um crescimento de 3% sobre a segunda edição do relatório, que contabilizou um total de 91,5 milhões de seguidores em dezembro de 2021. Na comparação com a primeira versão da pesquisa, que traz dados de fevereiro de 2021, o avanço sobre os 74 milhões de seguidores é ainda mais expressivo: 27%.

Além de volumosa, a base de seguidores é cada vez mais engajada, o que pode ser medido pela quantidade de curtidas, comentários e compartilhamentos em vídeos e posts. Nesta edição, foram apuradas 1.330 interações, em média, por publicação nas redes, o que representa um avanço de 19% sobre o que foi contabilizado na segunda versão do relatório e de cerca de 39% sobre os resultados da primeira edição. 

"A gente ficou bem satisfeito com os resultados, é a consolidação de uma tendência que começou desde o primeiro FinFluence, há dois anos.  Os números comprovam a necessidade de dedicarmos atenção para esses personagens, que têm importância crescente em termos de engajamento e total de seguidores. Eles são responsáveis por levar temas como educação financeira e investimentos para um público cada vez mais amplo no Brasil”, comenta Amanda Brum, gerente-executiva de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados da ANBIMA.

Aposta nos 140 caracteres

As postagens curtas, a praticidade na leitura e a atualização em tempo real são algumas das razões que mantiveram o Twitter como a mídia predileta dos influencers. A rede de microbloging concentra 66,2% das publicações, seguida por Instagram (13,4%), YouTube (11%) e Facebook (9,5%). 

Embora o Youtube tenha mantido a liderança como rede que mais gera engajamento, com a média de 5.720 interações por vídeo, o resultado representa uma queda de 23,6% sobre a edição passada. Por outro lado, as interações aumentaram 108% no Facebook, 90%  no Twitter e 10,6% no Instagram.

Instituições firmam parcerias

Os mercados financeiro e de capitais estão cada vez mais atentos ao poder de comunicação e de alcance desses produtores de conteúdo sobre investimentos. O FinFluence aponta que 33 instituições tinham parcerias com influenciadores no período de monitoramento. O destaque fica com XP Investimentos e BTG Pactual, com oito cada. Em relação aos influenciadores, 60 dos 255 perfis mapeados (23,5% do total) são ou já foram parceiros de empresas associadas ou que seguem as regras dos códigos de autorregulação da ANBIMA. 

De olho na bolsa

O levantamento identificou que o mercado de ações é o tema mais abordado pelos influenciadores, aparecendo em 48,2% dos vídeos e postagens. Na sequência aparecem criptomoedas (10,6%) e economia brasileira (9,9%).  Quando o assunto é o engajamento, todavia, os seguidores mostraram-se particularmente interessados em assuntos relacionados a commodities, day trade (compra e venda de ações em um único dia) e FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário). “Interessante notar que os temas abordados e o os que geram mais engajamento variam ao longo do tempo. Acontecimentos como a guerra na Ucrânia e seus impactos na economia global e brasileira, além do ciclo de alta de juros, foram bastante repercutidos no primeiro semestre”, analisa Amanda Brum. 

As diferentes personas

Repetindo a metodologia aplicada desde a primeira edição, o monitoramento dividiu os influenciadores em 11 categorias, de acordo com o conteúdo produzido e a forma como se declaram para os seguidores. Cinco delas se destacam pela maior média de interações com a audiência e, juntas, representam 51% dos conteúdos analisados. São elas: produtores de conteúdo, analistas, traders, investidores independentes e assessorias/corretoras. 

Na comparação com a edição anterior, o número de influenciadores ativos caiu em oito das 11 tipologias e se manteve igual nas outras três. Por outro lado, o engajamento médio aumentou em sete tipologias, enquanto o alcance (medido pelo número de seguidores) cresceu em nove.

Sobre o relatório 

A ANBIMA monitora e acompanha os influenciadores digitais que falam sobre investimentos desde setembro de 2020 com o apoio do IBPAD. A partir da análise de postagens públicas feitas por esses players, foram identificados os temas e produtos financeiros mais abordados, as categorias de influenciadores e os principais porta-vozes em cada rede. Para a terceira edição do FInfluence – Quem fala de investimentos nas redes sociais, foram mapeadas 188.091 publicações de 255 influenciadores, responsáveis por 581 perfis no Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, além de, pela primeira vez, analisar o trabalho de 74 desses personagens no TikTok. Os dados foram coletados a partir de postagens públicas entre 1° de janeiro e 30 de junho de 2022.

+Confira a página especial sobre o assunto 

 

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.