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Influenciadores de finanças postam 28% mais sobre bets em 2024, de acordo com FInfluence 7

As postagens nas redes sociais sobre as bets aumentaram 28% entre os influenciadores de finanças, os finfluencers, na comparação do primeiro semestre de 2024 com o último semestre do ano passado. É o que mostram os dados da 7ª edição do Finfluence – quem fala de investimentos nas redes sociais, estudo da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Ibpad (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados) que analisa a atuação dos influenciadores de finanças e investimentos nas redes sociais. Os efeitos desse conteúdo sobre as bets foram significativos, gerando uma média de 1.846 interações por publicação, o que ressalta a busca do público por informações sobre o tema.

Baixe o relatório na íntegra

Quase a totalidade das postagens (95%) trouxe um tom responsável e os 5% de menções positivas foram categorizados como publicidade. A maioria dos influenciadores tratou o tema de maneira educativa ou como alerta, buscando conscientizar o público sobre os perigos financeiros e emocionais das bets.

“Desde 2020, a ANBIMA monitora os influenciadores e o conteúdo postado por eles nas redes. Neste ano, nos chamou atenção o destaque que deram para as bets. A boa notícia é que eles têm se mostrado defensores da população, disseminando os riscos e as ameaças que o mal uso das apostas pode causar”, analisa Amanda Brum, gerente-executiva de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados da ANBIMA.

O foco educacional é particularmente relevante, considerando que cerca de 22 milhões de brasileiros realizaram ao menos uma aposta online em 2023, de acordo com dados da edição de 2023 do Raio X do Investidor da ANBIMA. De janeiro a junho de 2024, os 175 influenciadores que fizeram postagens sobre bets transmitiram, em sua maioria, mensagens de que as apostas não são investimentos, mas uma opção de entretenimento. Eles também alertaram sobre o perigo de se deixar atrair pelas promessas de ganhos fáceis e rápidos, que podem se transformar em prejuízos financeiros na mesma velocidade.

As publicações sobre bets com maior engajamento têm em comum as discussões que relacionam as apostas com atividades criminosas, os impactos na vida financeira e saúde mental dos apostadores e os assuntos relativos à regulamentação do mercado. O FInfluence 7 mapeou sete principais temas abordados pelos influenciadores, tanto pessoas físicas quanto perfis corporativos, quando o assunto é bet: noticiário sobre apostadores com histórias de pessoas que perderam grandes quantias (19%); temas educacionais (18,1%); comparação das apostas com ativos específicos, como as ações (15%); regulamentação das apostas online (12,1%), pesquisas sobre apostas online (11,9%), comparativos entre o mercado financeiro lícito e golpes com apostas (11,7%); cassinos e outros (11,7%).

“Vamos continuar acompanhando esse tema com grande interesse. Queremos ver como será o desenrolar dessa história entre os finfluencers, especialmente com a legislação entrando em vigor”, afirma Amanda Brum.

Sobre o relatório

A ANBIMA, em parceria com o IBPAD, monitora os influenciadores digitais de finanças e investimentos desde 2020. Na sétima edição do relatório FInfluence – quem fala de investimentos nas redes sociais, foram analisadas 335 mil publicações de 571 influenciadores, que gerenciam 1.344 perfis nas quatro principais redes: Instagram, Facebook, X e YouTube. Os dados abrangem postagens públicas realizadas entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2024.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.