<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Imprensa

Indústria de fundos continua a crescer no 1º semestre em meio a movimento de resgates

São Paulo, 6 de julho de 2023 – A indústria de fundos de investimento registrou saídas líquidas de R$ 205 bilhões no 1º semestre de 2023, de acordo com a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). É a segunda vez desde 2002 em que os fundos fecham esse período com captação líquida negativa. 
 
“O resultado da captação no 1º semestre é consequência de uma maior aversão ao risco e da atratividade de produtos bancários e isentos de IR, dadas as condições macroeconômicas no período – como a taxa de juros alta e as incertezas políticas e econômicas”, lembra Pedro Rudge, vice-presidente da ANBIMA. 
 
Mesmo com a captação líquida negativa no semestre, o setor continuou a avançar em outras frentes: além de ganhar cerca de 2 mil novos fundos e 4 milhões de novas contas, a rentabilidade positiva dos principais tipos de fundos permitiu que o patrimônio líquido da indústria chegasse a R$ 7,75 trilhões.
 
“A indústria apresentou números robustos e sólidos de crescimento. Identificamos que o investidor está buscando produtos de renda fixa como CDBs e LCIs, mas não está saindo completamente dos fundos. O número de contas aumentou no período, principalmente quando falamos em fundos imobiliários e de renda fixa. O investidor está diversificando mais e fazendo realocação entre ativos”, destaca o executivo. Ele relaciona esse movimento ao trabalho das plataformas financeiras e dos finfluencers, que facilitam o acesso aos produtos e à educação financeira.
  
Classe renda fixa tem a pior captação líquida no período
Todas as classes de fundos apresentaram resgates líquidos no 1º semestre, com exceção dos FIPs (Fundos de Investimento em Participações), que tiveram captação líquida de R$ 8,2 bilhões, e dos ETFs (Exchange Traded Funds), com R$ 370,1 milhões. 
 
As classes renda fixa, multimercados e ações lideram o movimento de saída e ficaram no vermelho em R$ 109,9 bilhões, R$ 53,7 bilhões e R$ 38,5 bilhões, nesta ordem. No caso dos fundos de renda fixa, o resultado foi influenciado, em parte, pelo saque de R$ 57 bilhões em dois fundos do tipo duração baixa. A classe foi a que apresentou a maior queda na comparação com o primeiro semestre de 2022, quando teve captação líquida positiva de R$ 101,9 bilhões. 
 
Número de contas e de fundos avançam no semestre
A indústria de fundos fechou o 1º semestre com saldo positivo de 4 milhões de novas contas de investidores, atingindo a marca de 35,5 milhões de contas. Em números absolutos, lideram a lista os fundos imobiliários e os fundos de renda fixa, responsáveis pela abertura de 2,4 milhões e de 2,2 milhões de contas, nesta ordem. Percentualmente, o destaque é dos FIPs, com crescimento de 114,9% em 12 meses após a entrada de 72 mil novas contas.
 
A quantidade total de fundos também aumentou de 27.670 para 29.630 em 12 meses, o que representa um avanço de 7,1% no período. 
 
Performance dos principais tipos de fundos é positiva
Dentre os tipos com maior patrimônio líquido da indústria, todos os fundos de renda fixa, ações e multimercados tiveram rentabilidade positiva no período. A melhor rentabilidade deste grupo é dos fundos de ações com exposição em ativos no exterior, que valorizaram 11,8%. No caso da classe renda fixa, o destaque são os fundos que investem 100% em títulos públicos de longo prazo, com alta de 9,2%. Entre os tipos de multimercados com patrimônio líquido mais representativo, o tipo multimercado livre, que não possui compromisso de concentração em nenhuma estratégia específica, cresceu 5,5% no semestre.

+ Clique aqui e confira os dados na íntegra
 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.