Fundos têm R$ 56 bilhões de entradas líquidas na primeira semana cheia pós virada da 175
São Paulo, 17 de outubro de 2024 - Dos dias 7 a 11 de outubro, os fundos de investimento tiveram R$ 56 bilhões de captação líquida positiva, de acordo com a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Essa foi a primeira semana cheia após a entrada em vigor, em 1º de outubro, do marco regulatório da Resolução 175 que passou a prever classes e subclasses para os fundos de investimento. O acumulado do mês é positivo em R$ 43 bilhões.
A classe de renda fixa registrou R$ 55,9 bilhões de aportes líquidos. Do total, R$ 20,1 bilhões vieram de fundos do tipo renda fixa duração baixa soberano, que investem 100% do patrimônio em títulos públicos.
Com exceção dos multimercados e fundos de ações, que tiveram R$ 6,3 bilhões e R$ 60,9 milhões de resgates líquidos, respectivamente, todas as outras classes fecharam a semana no positivo.
Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) tiveram R$ 5,2 bilhões de entradas líquidas. Na sequência estão os fundos de previdência, com R$ 705,8 milhões, os ETFs (Exchange Traded Funds), com R$ 251,9 milhões, os FIPs (Fundos de Investimento em Participações), com R$ 182,8 milhões, e os cambiais, com R$ 95,5 milhões.
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A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.