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Fundos registram saídas líquidas de R$ 8,8 bilhões na última semana

São Paulo, 30 de março de 2023 – A maioria das classes de fundos de investimento registrou resgates líquidos entre 20 e 24 de março. No total, o setor teve saídas líquidas de R$ 8,8 bilhões, segundo informações da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

O resultado foi impactado principalmente pela classe de renda fixa, que fechou a semana passada com R$ 9,2 bilhões de retiradas líquidas. O tipo renda fixa duração baixa grau de investimento, fundos que investem, no mínimo, 80% da carteira em títulos públicos ou ativos de baixo risco de crédito, tiveram R$ 7,2 bilhões de resgates líquidos.

Além da renda fixa, os multimercados também apresentaram desempenho negativo, com saídas líquidas de R$ 1,6 bilhão, seguidos pelos fundos de ações (R$ 1,4 bilhão), de previdência (R$ 263,9 milhões), cambiais (R$ 114,2 milhões, mas com um resgate de um único fundo no valor de R$ 127 milhões) e ETFs (Exchange Traded Funds), que tiveram R$ 110,8 milhões de captação líquida negativa.

Já o destaque positivo foi para os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e os FIPs (Fundos de Investimento em Participações), as únicas classes que tiveram mais aplicações do que resgates na semana, com R$ 3,4 bilhões e R$ 386,7 milhões de captação líquida positiva, respectivamente. No caso dos FIDCs, o resultado teve impacto de um único fundo que registrou aporte de R$ 2 bilhões, ou seja, não reflete um comportamento da classe como um todo.

+ Confira os dados na íntegra

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.