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Fundos registram R$ 4,7 bilhões de saídas líquidas na última semana

São Paulo, 16 de novembro de 2023 – Entre os dias 6 e 10 de novembro, os fundos de investimento tiveram R$ 4,7 bilhões de retiradas líquidas, de acordo com a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Ainda assim, a captação líquida acumulada no mês é positiva em R$ 23,9 bilhões.  

O resultado da semana foi puxado pelos multimercados, que registraram R$ 7,4 bilhões de saídas líquidas no período. Os fundos que têm 40% do patrimônio exposto à investimentos no exterior foram os principais responsáveis pelo resultado da classe, com R$ 3,2 bilhões de retiradas líquidas. No entanto, quase a totalidade dos tipos de multimercados ficaram no negativo.

Também fecharam a semana com mais saídas do que aportes os ETFs (Exchange Traded Funds), com R$ 930,1 milhões, previdência (R$ 48,2 milhões) e os cambiais (R$ 19,2 milhões).

Já os fundos de ações e os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) foram os destaques positivos, com captações líquidas de R$ 1,6 bilhão e R$ 1,4 bilhão, respectivamente. Em ambas as classes, o resultado ficou concentrado em fundos que captaram, sozinhos, R$ 3 bilhões de reais, no caso de ações, e R$ 1,4 bilhão, no caso dos FIDCs. 

Além deles, tiveram entradas líquidas os FIPs (Fundos de Investimento em Participações), com R$ 314,6 milhões, e os fundos de renda fixa, com R$ 308,8 milhões.

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Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.