Fiagros atingem R$ 934,6 milhões em emissões no segundo trimestre
Os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) registraram R$ 934,6 milhões em volume de emissões entre abril e junho deste ano, um aumento de 118,8% na comparação com o trimestre anterior, segundo a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 36,4%
Foram realizadas 18 ofertas públicas no segundo trimestre, 15 delas de Fiagro-FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e três de Fiagro-FII (Fundos Imobiliários).
Os principais subscritores foram as pessoas físicas (44,6%), seguidas dos investidores institucionais (22,9%) e fundos de investimento (19,1%).
Captação líquida
A captação líquida (diferença entre aportes e resgates) dos Fiagros atingiu R$ 210,2 milhões no segundo trimestre, redução de 60,5% em relação a janeiro e março deste ano. Apesar da queda, junho foi o décimo mês consecutivo que os Fiagros exibiram captação positiva.
Os Fiagros-FIDC lideraram a captação no segundo trimestre, com R$ 93,3 milhões. Os Fiagros-FIP (Fundos de Investimento em Participações) vieram na sequência, com R$ 61,8 milhões, enquanto os Fiagros-FII somaram R$ 55,1 milhões.
Patrimônio líquido
A indústria de Fiagros continua crescendo e o patrimônio líquido acumulado atingiu R$ 39,4 bilhões em junho. A categoria Fiagro-FII é a mais representativa, respondendo por uma fatia de 44,4% do total, com o Fiagro-FIP e o Fiagro-FIDC vindo na sequência, com 43,4% e 12,2%, respectivamente. O número de fundos chegou a 110 e o número de contas a 749 mil.
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.