Entradas líquidas dos fundos atingem R$ 52,9 bilhões na semana
Os fundos de investimento tiveram entradas líquidas de R$ 52,9 bilhões na semana de 10 a 14 de março, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). No mês, a captação líquida está positiva em R$ 56,1 bilhões.
Mais uma vez a renda fixa foi o carro-chefe desse movimento, com aportes líquidos de R$ 52,4 bilhões na semana. Também tiveram resultados positivos em captação as categorias de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), com R$ 4 bilhões, e FIPs (Fundos de Investimento em Participações), com R$ 169,5 milhões. Mas, nesses dois casos, as entradas líquidas foram influenciadas por aportes em fundos únicos — de R$ 3,7 bilhões no caso de FIDCs e de R$ 105 milhões no de FIPs.
Na semana, as saídas líquidas mais expressivas foram registradas nos fundos de ações (R$ 1,7 bilhão) e nos multimercados (R$ 1 bilhão). Também fecharam o período com resgates líquidos fundos de previdência, com R$ 548,1 milhões, e ETFs, com R$ 273,7 milhões.
Considerando apenas os fundos de renda fixa, os maiores aportes líquidos ficaram com Renda Fixa Duração Baixa Soberano (investimentos de mais curto prazo em títulos públicos), com R$ 21,3 bilhões, e Renda Fixa Duração Livre Grau de Investimento (investimentos sem compromisso de prazo em títulos públicos e ativos privados com baixo risco de crédito). Entre os fundos de ações, as saídas mais volumosas foram do tipo Ações Livre (R$ 1,2 bilhão) e, no caso dos multimercados, Multimercados Macro (R$ 1,1 bilhão).
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.